FINANÇAS COMPORTAMENTAIS: A RACIONALIDADE OU INTUIÇÃO COMO OBJETO DE ESTUDO SOBRE O PROCESSO DECISÓRIO DE INVESTIDORES NO PERÍODO DE 2007 A 2016

• Autor(a) principal: ROMEIRO, VLADIMIR
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Metodista
• Texto Completo: http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1826
• topic: Finanças; Macroeconomia; Fundos de investimento; Administração; Finance; Macroeconomics; Investment funds; Administration; CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO

O tema Finanças Comportamentais tem conquistado um espaço considerável na Teoria de Finanças, devido à tomada de decisão de uma organização exigir a busca do conhecimento nas mais variadas áreas. Esse crescente interesse se deve à percepção por parte dos estudiosos de que o comportamento dos investidores não parte apenas de uma linha racional, mas que em alguns momentos são perceptíveis aos aspectos psicológicos no processo decisório. Diante de estudos seminais de Kahneman e Tversky (1979) cuja premissa partiu da ideia de que crenças tendem a gerar uma postura de incerteza no momento da decisão, é possível observar que em alguns cenários determinadas escolhas de investimentos não são baseadas apenas nas informações disponíveis. O presente estudo analisa a relação entre o comportamento racional e intuitivo dos investidores de fundos de investimentos brasileiros no período de 2007 a 2016, onde se procurou constatar se existem vieses heurísticos nos estudos das finanças tradicionais, comparando o indicador macroeconômico PIB ao volume investido e captação líquida de investimentos de multimercados e compreendendo se o desempenho da economia brasileira está alinhada ao comportamento do investidor. A abordagem escolhida foi a de método qualitativo. As conclusões da pesquisa revelaram que o comportamento do investidor teve uma tendência a seguir de acordo com a heurística do efeito manada. Observou-se que o comportamento do investidor brasileiro mesmo em períodos onde a economia brasileira apresentava um crescimento, tendeu a adotar uma postura adversa no período de crise mundial, evidenciando a discussão de que em momentos de crises financeiras mundiais não são observados todos os fatores informacionais no processo decisório.