Vicente Jorge Dias Cabral: um naturalista na capitania do Maranhão e do Piauí
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-81222017000200555 |
Resumo: | Resumo Entre o final de 1799 e o início de 1803, Vicente Jorge Dias Cabral chefiou uma expedição científica que percorreu 16 freguesias e 956 léguas pela capitania do Maranhão e do Piauí. Nascido na capitania de Minas Gerais, Cabral estudou na Universidade de Coimbra: em 1789, bacharelou-se em Filosofia; cinco anos depois, formou-se pela Faculdade de Leis. Com a nomeação de D. Rodrigo de Sousa Coutinho para a secretaria da Marinha e Ultramar (1795), intensificou-se a prática de expedições científicas, comum desde os tempos do ministro Martinho de Mello e Castro (1770-1795). Entre os novos e velhos interesses, estavam: a extração do salitre; a introdução de novos gêneros agrícolas, como a cochonilha, a quina e o anil; e um inventário dos recursos hídricos e de possíveis canais de ligação entre as capitanias. A expedição de Vicente Cabral produziu uma diversidade de registros e o habilitou à disputa de cargos na burocracia portuguesa. Assim, este artigo trata da expedição científica feita por Vicente Cabral e das possibilidades abertas a ele pelo contexto favorável de nomeações, que viabilizou sua inserção na rede de letrados ocupantes de postos a partir daquele momento. |
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