De Minas às ruínas: o refazer da memória e da paisagem no pós-desastre de Brumadinho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-81222022000300208 |
Resumo: | Resumo O rompimento da barragem da Vale S.A. na cidade de Brumadinho, em Minas Gerais, em 2019, é considerado um dos maiores desastres socioambientais e o maior acidente trabalhista da história do país. Um ano depois, enquanto as vítimas lutavam pelo direito à reparação, começou a circular a notícia sobre a construção do ‘Memorial Brumadinho’, financiado pela Vale S.A. Neste artigo, analisamos as relações em torno da construção desse memorial para colocar em questão a memória pública que está sendo proposta em meio à catástrofe e como ela se conecta à paisagem e aos patrimônios locais. Se a região onde será construído o memorial é historicamente conhecida pela sua longa trajetória de atividade mineira, com a memória em torno da atividade sendo patrimonializada no início do século XX e valorizada desde então, observamos, em contraponto, quais são as especificidades do reconhecimento de um ‘sítio de memória sensível’, onde o sofrimento é a tônica da narrativa atual. |
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