'Ossos no chão': para uma abordagem dos remanescentes humanos em campo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-81222013000300005 |
Resumo: | Desde os anos 1880, a arqueologia dos remanescentes humanos no Brasil esteve quase restrita aos estudos osteométricos, osteológicos ou dentários em laboratório. Atualmente, a bioarqueologia avança por abordagens mais complexas, que iniciam na interpretação de estruturas funerárias e deposicionais contendo ossos humanos. Metodologias aplicáveis não apenas pelo especialista, mas também por arqueólogos generalistas, vêm sendo testadas com sucesso em campo e laboratório, auxiliando na identificação, documentação, resgate e interpretação de deposições de ossos humanos em sítios arqueológicos. Por outro lado, houve mudança nos paradigmas que dizem respeito à interpretação arqueológica dos sítios com remanescentes humanos. A interpretação dos gestos e processos que antecedem, acompanham e sucedem a deposição do morto e seus remanescentes requer leituras arqueológicas e bioarqueológicas integradas. Apenas ossos in situ são capazes de informar sobre como remanescentes humanos foram manejados em antigos atos e gestos, e sobre o modo como os sítios arqueológicos foram construídos e transformados ao longo do tempo e em torno deles. Aqui discutimos o porquê e como os ossos in situ podem ser mais informativos sobre os sítios arqueológicos do que sobre as vidas passadas que representam, e porque é importante que os arqueólogos os interpretem em campo. |
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'Ossos no chão': para uma abordagem dos remanescentes humanos em campoArqueologia funeráriaMetodologia de campoBioarqueologiaTafonomiaDesde os anos 1880, a arqueologia dos remanescentes humanos no Brasil esteve quase restrita aos estudos osteométricos, osteológicos ou dentários em laboratório. Atualmente, a bioarqueologia avança por abordagens mais complexas, que iniciam na interpretação de estruturas funerárias e deposicionais contendo ossos humanos. Metodologias aplicáveis não apenas pelo especialista, mas também por arqueólogos generalistas, vêm sendo testadas com sucesso em campo e laboratório, auxiliando na identificação, documentação, resgate e interpretação de deposições de ossos humanos em sítios arqueológicos. Por outro lado, houve mudança nos paradigmas que dizem respeito à interpretação arqueológica dos sítios com remanescentes humanos. A interpretação dos gestos e processos que antecedem, acompanham e sucedem a deposição do morto e seus remanescentes requer leituras arqueológicas e bioarqueológicas integradas. Apenas ossos in situ são capazes de informar sobre como remanescentes humanos foram manejados em antigos atos e gestos, e sobre o modo como os sítios arqueológicos foram construídos e transformados ao longo do tempo e em torno deles. Aqui discutimos o porquê e como os ossos in situ podem ser mais informativos sobre os sítios arqueológicos do que sobre as vidas passadas que representam, e porque é importante que os arqueólogos os interpretem em campo.MCTI/Museu Paraense Emílio Goeldi2013-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-81222013000300005Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas v.8 n.3 2013reponame:Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanasinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEG10.1590/S1981-81222013000300005info:eu-repo/semantics/openAccessSouza,Sheila Mendonça deRodrigues-Carvalho,Claudiapor2015-07-07T00:00:00Zoai:scielo:S1981-81222013000300005Revistahttps://www.scielo.br/j/bgoeldi/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpboletim.humanas@museu-goeldi.br||boletim.humanas@museu-goeldi.br1981-81222178-2547opendoar:2015-07-07T00:00Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false |
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Desde os anos 1880, a arqueologia dos remanescentes humanos no Brasil esteve quase restrita aos estudos osteométricos, osteológicos ou dentários em laboratório. Atualmente, a bioarqueologia avança por abordagens mais complexas, que iniciam na interpretação de estruturas funerárias e deposicionais contendo ossos humanos. Metodologias aplicáveis não apenas pelo especialista, mas também por arqueólogos generalistas, vêm sendo testadas com sucesso em campo e laboratório, auxiliando na identificação, documentação, resgate e interpretação de deposições de ossos humanos em sítios arqueológicos. Por outro lado, houve mudança nos paradigmas que dizem respeito à interpretação arqueológica dos sítios com remanescentes humanos. A interpretação dos gestos e processos que antecedem, acompanham e sucedem a deposição do morto e seus remanescentes requer leituras arqueológicas e bioarqueológicas integradas. Apenas ossos in situ são capazes de informar sobre como remanescentes humanos foram manejados em antigos atos e gestos, e sobre o modo como os sítios arqueológicos foram construídos e transformados ao longo do tempo e em torno deles. Aqui discutimos o porquê e como os ossos in situ podem ser mais informativos sobre os sítios arqueológicos do que sobre as vidas passadas que representam, e porque é importante que os arqueólogos os interpretem em campo. |
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