Subsídios para identificação de cordia goeldiana. huber. (boraginaceae), utilizando aspectos morfológicos do fruto, da semente e da plântula

• Autor(a) principal: Tavares, Susiele Coelho
• Data de Publicação: 2005
• Outros Autores: Santos, João Ubiratan M. dos, Gurgel, Ely Simone Cajueiro
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2237
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::MORFOLOGIA VEGETAL; Cordia goeldiana. huber.; Boraginaceae; Freijó; Morfologia

Cordia goeldiana, conhecida como "freijó", apresenta características ornamentais, principalmente durante a floração, sua altura pode chegar até 20 m, ocorre na região Amazônica, principalmente no Estado do Pará. Este estudo objetivou descrever a morfologia do fruto, da semente e da plântula de C. goeldiana. Utilizou-se 30 frutos, 30 sementes e 10 plântulas, descrevendo-se a sua morfologia. Dos frutos registrou-se a morfologia, coloração, textura, consistência, deiscência e indumento; descreveram-se o tegumento e o embrião das sementes, e os principais elementos vegetativos das plântulas. Considerou-se plântula a fase de desenvolvimento onde os eófilos estavam totalmente formados. Fundamentou-se todo o estudo em literatura especializada e ilustraram-se os caracteres morfológicos com fotografias. Esta espécie apresenta fruto do tipo núcula indeiscente, monospérmico, com cálice e corola persistente; pericarpo opaco, castanho escuro, com muitos tricomas castanhos; endocarpo em tons esbranquiçados, homócromo, superfície brilhosa e glabra. Sementes de cor castanho-acinzentada, ovóide, posição central livre, estenospérmicas; testa cinza; superfície pulverulenta; endosperma ausente; embrião axial, foliáceo, invaginado; cotilédones plicados, branco-amarelado, foliáceo delgado; germinação fanerocotiledonar epígea, emergência inicialmente curvada e posteriormente reta. Plântulas com eófilo simples, alterno, lanceolado; hipocótilo epígeo, localizado abaixo do cotilédone. Conclui-se, portanto, que este estudo fornece subsídios para a identificação da espécie no campo.