Diversidade de espécies no complexo Monodelphis brevicaudata Erxleben, 1777 (Didelphimorphia: Didelphidae), inferida por dados moleculares (CIT B, 16 s) e morfológicos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do MPEG |
Texto Completo: | http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/993 |
Resumo: | O complexo de espécies M. brevicaudata possui distribuição reconhecida para o Norte da América do sul e compreende três espécies descritas ‐ M. brevicaudata, M. glirina, e M. palliolata ‐ e duas não descritas, reconhecidas em estudos prévios. A delimitação de espécies baseada somente em caracteres morfológicos é complicada, de forma que diversos táxons nominais já foram associados ao grupo e diversos arranjos taxonômicos foram propostos. Os poucos estudos baseados em dados moleculares que incluíram espécimes do complexo brevicaudata revelaram altas taxas de divergência genética. Este trabalho buscou elucidar a sistemática do complexo de espécies M. brevicaudata através do estudo dos padrões de variação morfológica e genética. Para tal, desenvolvemos análises filogenéticas baseadas em dois genes mitocondriais: citocromo b e 16 S rDNA. Adicionalmente, estudamos a morfologia externa e craniana dos espécimes, investigando a existência de congruência entre a variação genética e morfológica. As análises morfológicas foram, em geral, congruentes com as moleculares, as quais indicaram os mesmos clados em todas as análises filogenéticas. Foram formalmente reconhecidas nove espécies para o complexo. Monodelphis brevicaudata, M. palliolata e M. glirina são consideradas espécies válidas; M. touan é revalidado da sinonímia de M. brevicaudata e duas espécies novas são descritas e nomeadas; a espécie M. domestica provou ser intimamente relacionada a espécimes do grupo brevicaudata, sendo aqui considerada como integrante do referido grupo; duas espécies reconhecidas como distintas permanecem sem uma descrição formal; M. maraxina é sinonimizada com M. glirina. Foi observado dimorfismo sexual para as espécies estudadas, sendo que para as duas espécies estatisticamente testadas (teste T de student), M. glirina e M. sp. nov. “Trombetas”, os machos apresentaram crânios significativamente maiores que as fêmeas. Rios de grande porte parecem ter participado na diferenciação genética e estruturação filogeográfica das espécies. O padrão filogeográfico encontrado sugere ao menos dois centros de diversificação para o grupo, um no escudo das Guianas, envolvendo as espécies ao norte do rio Amazonas, e outro no escudo brasileiro, envolvendo M. glirina e M. domestica. |
id |
MPEG_011cb238d72d83d72ed84ebe60bb7d46 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/993 |
network_acronym_str |
MPEG |
network_name_str |
Repositório Institucional do MPEG |
repository_id_str |
|
spelling |
2016-09-12T14:57:45Z2016-09-062016-09-12T14:57:45Z2009PAVAN, Silvia Eliza D´Oliveira. Diversidade de espécies no complexo Monodelphis brevicaudata Erxleben, 1777 (Didelphimorphia: Didelphidae), inferida por dados moleculares (CIT B, 16 s) e morfológicos. 2009. 102 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 2009. Programa de Pós-Graduação em Zoologia.http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/993O complexo de espécies M. brevicaudata possui distribuição reconhecida para o Norte da América do sul e compreende três espécies descritas ‐ M. brevicaudata, M. glirina, e M. palliolata ‐ e duas não descritas, reconhecidas em estudos prévios. A delimitação de espécies baseada somente em caracteres morfológicos é complicada, de forma que diversos táxons nominais já foram associados ao grupo e diversos arranjos taxonômicos foram propostos. Os poucos estudos baseados em dados moleculares que incluíram espécimes do complexo brevicaudata revelaram altas taxas de divergência genética. Este trabalho buscou elucidar a sistemática do complexo de espécies M. brevicaudata através do estudo dos padrões de variação morfológica e genética. Para tal, desenvolvemos análises filogenéticas baseadas em dois genes mitocondriais: citocromo b e 16 S rDNA. Adicionalmente, estudamos a morfologia externa e craniana dos espécimes, investigando a existência de congruência entre a variação genética e morfológica. As análises morfológicas foram, em geral, congruentes com as moleculares, as quais indicaram os mesmos clados em todas as análises filogenéticas. Foram formalmente reconhecidas nove espécies para o complexo. Monodelphis brevicaudata, M. palliolata e M. glirina são consideradas espécies válidas; M. touan é revalidado da sinonímia de M. brevicaudata e duas espécies novas são descritas e nomeadas; a espécie M. domestica provou ser intimamente relacionada a espécimes do grupo brevicaudata, sendo aqui considerada como integrante do referido grupo; duas espécies reconhecidas como distintas permanecem sem uma descrição formal; M. maraxina é sinonimizada com M. glirina. Foi observado dimorfismo sexual para as espécies estudadas, sendo que para as duas espécies estatisticamente testadas (teste T de student), M. glirina e M. sp. nov. “Trombetas”, os machos apresentaram crânios significativamente maiores que as fêmeas. Rios de grande porte parecem ter participado na diferenciação genética e estruturação filogeográfica das espécies. O padrão filogeográfico encontrado sugere ao menos dois centros de diversificação para o grupo, um no escudo das Guianas, envolvendo as espécies ao norte do rio Amazonas, e outro no escudo brasileiro, envolvendo M. glirina e M. domestica.Short‐tailed opossums of the Monodelphis revicaudata complex inhabit northern South America, and comprise three described species ‐ M. brevicaudata, M. glirina, and M. palliolata ‐ and two undescribed forms already recognized in prior studies. Species delimitation based solely on morphological features is difficult, and because of that many nominal taxa have been associated with this species complex, and several taxonomic arrangements have been proposed. Previous molecular phylogenetic studies using specimens of this species complex revealed substantial genetic divergence rates. The present study aims to elucidate the systematics of the M. brevicaudata species complex through the analyses of molecular and morphological characters. We performed phylogenetic analyses on two mitochondrial genes (cyt b and 16S), studied the external and cranial morphology, and investigated whether observed genetic variation is congruent with morphological differences. Our morphological results were generally concordant with the molecular results. We recognize nine species in the species complex. M. brevicaudata, M. palliolata, and M. glirina are considered valid species; M. touan is re‐established from the synonymy of M. brevicaudata and two new species are described and named; the species M. domestica proved to be closely related to specimens of the M. brevicaudata complex, and thus are considered as part of that group; we also recognized two new species without formallly naming them; M. maraxina is considered a synonym of M. glirina. Sexual dimorphism is observed in the species, and in two species males showed skulls significantly larger than females. Major rivers seem to have played an important role in generating genetic differentiation and phylogeographical structure of the species. The phylogeographical pattern suggests at least two diversification centers for the group, one in the Guiana shield, comprising species ranging north of the Amazon river, and another in the Brazilian shield, comprising M. glirina and M. domestica.porMuseu Paraense Emilio GoeldiPPG1MPEGBrasilDepartamento 1CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::MORFOLOGIA DOS GRUPOS RECENTESCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::GENETICA::GENETICA ANIMALMamíferosMarsupialMonodelphisFilogeografiaBiodiversidadeMonodelphis brevicaudataMonodelphis glirinaMonodelphis palliolataEspécie (Zoologia)Rio AmazonasMarabá - PAPará - EstadoManaus - AMAmazonas - EstadoAmazônia BrasileiraGuiana Francesa - PaísDiversidade de espécies no complexo Monodelphis brevicaudata Erxleben, 1777 (Didelphimorphia: Didelphidae), inferida por dados moleculares (CIT B, 16 s) e morfológicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisRossi, Rogério Vieirahttp://lattes.cnpq.br/0447251112059340Aleixo, Alexandrehttp://lattes.cnpq.br/3661799396744570Hoogmoed, Marinushttp://lattes.cnpq.br/7557091376554053Silva Júnior, José CazuzaSchneider, Horáciohttp://lattes.cnpq.br/3621033429800270http://lattes.cnpq.br/4723822221744721Pavan, Silvia Eliza D'Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGTEXTDissertacao_DiversidadeEspeciesComplexo.pdf.txtDissertacao_DiversidadeEspeciesComplexo.pdf.txtExtracted texttext/plain301702https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/993/3/Dissertacao_DiversidadeEspeciesComplexo.pdf.txt776c03d049a5c183181b890ed3521d21MD53THUMBNAILDissertacao_DiversidadeEspeciesComplexo.pdf.jpgDissertacao_DiversidadeEspeciesComplexo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1248https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/993/4/Dissertacao_DiversidadeEspeciesComplexo.pdf.jpg402409de4287b0367393f90c874b51d6MD54ORIGINALDissertacao_DiversidadeEspeciesComplexo.pdfDissertacao_DiversidadeEspeciesComplexo.pdfapplication/pdf1354054https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/993/1/Dissertacao_DiversidadeEspeciesComplexo.pdf488a49ce72ef48a66321024a1866b930MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1866https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/993/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52mgoeldi/9932019-07-17 15:12:18.895oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/993TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2019-07-17T18:12:18Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Diversidade de espécies no complexo Monodelphis brevicaudata Erxleben, 1777 (Didelphimorphia: Didelphidae), inferida por dados moleculares (CIT B, 16 s) e morfológicos |
title |
Diversidade de espécies no complexo Monodelphis brevicaudata Erxleben, 1777 (Didelphimorphia: Didelphidae), inferida por dados moleculares (CIT B, 16 s) e morfológicos |
spellingShingle |
Diversidade de espécies no complexo Monodelphis brevicaudata Erxleben, 1777 (Didelphimorphia: Didelphidae), inferida por dados moleculares (CIT B, 16 s) e morfológicos Pavan, Silvia Eliza D'Oliveira CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::MORFOLOGIA DOS GRUPOS RECENTES CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::GENETICA::GENETICA ANIMAL Mamíferos Marsupial Monodelphis Filogeografia Biodiversidade Monodelphis brevicaudata Monodelphis glirina Monodelphis palliolata Espécie (Zoologia) Rio Amazonas Marabá - PA Pará - Estado Manaus - AM Amazonas - Estado Amazônia Brasileira Guiana Francesa - País |
title_short |
Diversidade de espécies no complexo Monodelphis brevicaudata Erxleben, 1777 (Didelphimorphia: Didelphidae), inferida por dados moleculares (CIT B, 16 s) e morfológicos |
title_full |
Diversidade de espécies no complexo Monodelphis brevicaudata Erxleben, 1777 (Didelphimorphia: Didelphidae), inferida por dados moleculares (CIT B, 16 s) e morfológicos |
title_fullStr |
Diversidade de espécies no complexo Monodelphis brevicaudata Erxleben, 1777 (Didelphimorphia: Didelphidae), inferida por dados moleculares (CIT B, 16 s) e morfológicos |
title_full_unstemmed |
Diversidade de espécies no complexo Monodelphis brevicaudata Erxleben, 1777 (Didelphimorphia: Didelphidae), inferida por dados moleculares (CIT B, 16 s) e morfológicos |
title_sort |
Diversidade de espécies no complexo Monodelphis brevicaudata Erxleben, 1777 (Didelphimorphia: Didelphidae), inferida por dados moleculares (CIT B, 16 s) e morfológicos |
author |
Pavan, Silvia Eliza D'Oliveira |
author_facet |
Pavan, Silvia Eliza D'Oliveira |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Rossi, Rogério Vieira |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0447251112059340 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Aleixo, Alexandre |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3661799396744570 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Hoogmoed, Marinus |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7557091376554053 |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Silva Júnior, José Cazuza |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Schneider, Horácio |
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3621033429800270 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4723822221744721 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pavan, Silvia Eliza D'Oliveira |
contributor_str_mv |
Rossi, Rogério Vieira Aleixo, Alexandre Hoogmoed, Marinus Silva Júnior, José Cazuza Schneider, Horácio |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::MORFOLOGIA DOS GRUPOS RECENTES CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::GENETICA::GENETICA ANIMAL |
topic |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::MORFOLOGIA DOS GRUPOS RECENTES CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::GENETICA::GENETICA ANIMAL Mamíferos Marsupial Monodelphis Filogeografia Biodiversidade Monodelphis brevicaudata Monodelphis glirina Monodelphis palliolata Espécie (Zoologia) Rio Amazonas Marabá - PA Pará - Estado Manaus - AM Amazonas - Estado Amazônia Brasileira Guiana Francesa - País |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mamíferos Marsupial Monodelphis Filogeografia Biodiversidade Monodelphis brevicaudata Monodelphis glirina Monodelphis palliolata Espécie (Zoologia) Rio Amazonas Marabá - PA Pará - Estado Manaus - AM Amazonas - Estado Amazônia Brasileira Guiana Francesa - País |
description |
O complexo de espécies M. brevicaudata possui distribuição reconhecida para o Norte da América do sul e compreende três espécies descritas ‐ M. brevicaudata, M. glirina, e M. palliolata ‐ e duas não descritas, reconhecidas em estudos prévios. A delimitação de espécies baseada somente em caracteres morfológicos é complicada, de forma que diversos táxons nominais já foram associados ao grupo e diversos arranjos taxonômicos foram propostos. Os poucos estudos baseados em dados moleculares que incluíram espécimes do complexo brevicaudata revelaram altas taxas de divergência genética. Este trabalho buscou elucidar a sistemática do complexo de espécies M. brevicaudata através do estudo dos padrões de variação morfológica e genética. Para tal, desenvolvemos análises filogenéticas baseadas em dois genes mitocondriais: citocromo b e 16 S rDNA. Adicionalmente, estudamos a morfologia externa e craniana dos espécimes, investigando a existência de congruência entre a variação genética e morfológica. As análises morfológicas foram, em geral, congruentes com as moleculares, as quais indicaram os mesmos clados em todas as análises filogenéticas. Foram formalmente reconhecidas nove espécies para o complexo. Monodelphis brevicaudata, M. palliolata e M. glirina são consideradas espécies válidas; M. touan é revalidado da sinonímia de M. brevicaudata e duas espécies novas são descritas e nomeadas; a espécie M. domestica provou ser intimamente relacionada a espécimes do grupo brevicaudata, sendo aqui considerada como integrante do referido grupo; duas espécies reconhecidas como distintas permanecem sem uma descrição formal; M. maraxina é sinonimizada com M. glirina. Foi observado dimorfismo sexual para as espécies estudadas, sendo que para as duas espécies estatisticamente testadas (teste T de student), M. glirina e M. sp. nov. “Trombetas”, os machos apresentaram crânios significativamente maiores que as fêmeas. Rios de grande porte parecem ter participado na diferenciação genética e estruturação filogeográfica das espécies. O padrão filogeográfico encontrado sugere ao menos dois centros de diversificação para o grupo, um no escudo das Guianas, envolvendo as espécies ao norte do rio Amazonas, e outro no escudo brasileiro, envolvendo M. glirina e M. domestica. |
publishDate |
2009 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2009 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-09-12T14:57:45Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-09-06 2016-09-12T14:57:45Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
PAVAN, Silvia Eliza D´Oliveira. Diversidade de espécies no complexo Monodelphis brevicaudata Erxleben, 1777 (Didelphimorphia: Didelphidae), inferida por dados moleculares (CIT B, 16 s) e morfológicos. 2009. 102 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 2009. Programa de Pós-Graduação em Zoologia. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/993 |
identifier_str_mv |
PAVAN, Silvia Eliza D´Oliveira. Diversidade de espécies no complexo Monodelphis brevicaudata Erxleben, 1777 (Didelphimorphia: Didelphidae), inferida por dados moleculares (CIT B, 16 s) e morfológicos. 2009. 102 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 2009. Programa de Pós-Graduação em Zoologia. |
url |
http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/993 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Museu Paraense Emilio Goeldi |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
PPG1 |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
MPEG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Departamento 1 |
publisher.none.fl_str_mv |
Museu Paraense Emilio Goeldi |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do MPEG instname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) instacron:MPEG |
instname_str |
Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) |
instacron_str |
MPEG |
institution |
MPEG |
reponame_str |
Repositório Institucional do MPEG |
collection |
Repositório Institucional do MPEG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/993/3/Dissertacao_DiversidadeEspeciesComplexo.pdf.txt https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/993/4/Dissertacao_DiversidadeEspeciesComplexo.pdf.jpg https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/993/1/Dissertacao_DiversidadeEspeciesComplexo.pdf https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/993/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
776c03d049a5c183181b890ed3521d21 402409de4287b0367393f90c874b51d6 488a49ce72ef48a66321024a1866b930 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1809924603818016768 |