Estudo do Gênero Dolichoderus Lund, 1831 (Hymenoptera: Formicidae), na Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn), Caxiuanã, Melgaço, Pará

• Autor(a) principal: Benaduce, Rodrigo Vieira
• Data de Publicação: 2007
• Outros Autores: Harada, Ana Yoshi
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2432
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::TAXONOMIA DOS GRUPOS RECENTES; Dolichoderus; Taxonomia; Caxiuanã

As formigas do gênero Dolichoderus são bastante comuns nas Américas e podem ser encontradas nidificando em diversos habitats, que variam de copas de árvores a residências. MacKay (1993) sinonimizou Monacis e Hipoclinea como Dolichoderus baseado em caracteres morfológicos.O presente trabalho objetivou inventariar e descrever as espécies coletadas da Estação Cientifica Ferreira Penna a fim de fornecer subsídio para outros estudos e programas futuros de manejo e conservação. O estudo foi realizado em sete áreas de floresta primária da Floresta Nacional Caxiuanã, usando os métodos: coletas manuais (fundamentam-se na observação e captura de espécimes e ninhos), armadilhas de queda (Pitifall) (consistem em copos plásticos enterrados no solo contendo álcool a 75%) e Extratores de Winkler (retirada de 1m2 de serrapilheira, que após ser peneirada durante um minuto, fica exposta em ambiente natural durante 48 horas para obtenção dos invertebrados). Ao total foram coletados 535 indivíduos em 111 amostras, distribuídos em nove espécies. As espécies Dolichoderus attelaboides e D. bispinosus foram às únicas coletadas pelos três métodos de coleta. D. gagates foi coletada apenas em Winkler; D. decollatus, D. bidens e D. septemspinosus, apenas na coleta manual; D. imitator e D. lutosus, foram encontrados tanto no método de Winkler quanto na armadilha Pitifall; e uma nova espécie, denominada Dolichoderus próx. inpai, que foi encontrada em coleta manual e no método de Winkler. Observamos os tipos de ninhos das espécies D. septemspinosus e D. bispinosus e também, corroboramos as afirmações de Mackay (1993) em relação à espécie D. septemspinosus.