Subsídios para identificação de manilkara bioentata (a. de candolle) chevaller subsp. surinamensis (miquel) pennington (sapotaceae), utilizando aspectos morfológicos do fruto, da semente e da plântula

• Autor(a) principal: Takeda, Patrícia Sayuri
• Data de Publicação: 2005
• Outros Autores: Santos, João Ubiratan M. dos, Gurgel, Ely Simone Cajueiro
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2236
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::MORFOLOGIA VEGETAL; manilkara bioentata; Chevaller subsp. surinamensis; Pennington; Maparajuba

Manilkara bidenfafa subsp. surinamensis conhecida como maparajuba, era antigamente chamada de M. amazônica. Ocorre na maior parte dos Estados do Pará e Amazonas, encontrada, sobretudo, na mata de terra firme. Objetivou-se com este estudo caracterizar a morfologia de fruto, semente e plântula de M. bidenfafa subsp. surinamensis, e descrever o tipo de germinação. Utilizou-se 30 frutos, 30 sementes e 10 plântulas, descrevendo- se a sua morfologia. Dos frutos registrou-se a morfologia, coloração, textura, consistência, deiscência e indumento; descreveram-se o tegumento, o das plântulas. Considerou-se plântula a fase de desenvolvimento onde os eófilos estavam totalmente formados. Fundamentou-se todo o estudo em literatura especializada e ilustraram-se os caracteres morfológicos com fotografias. A espécie apresentou fruto bacídio, estenocárpico, globoso, apiculado, indeiscente, geralmente monospérmica, imaturo é verde, e maduro, castanho-avermelhado. Semente estenospérmica, elíptica, testa em tons castanhos, cartácea e levemente reticulada; hilo oblongo, bem visível, castanho mais claro que a testa, em depressão; tégmen membranáceo, castanho claro; endosperma contínuo, branco, adnato ao tégmen. Germinação fanerocotiledonar, epígea, emergência curvada, prefolheação valvar. Plântula com paracotilédones persistentes; eófilo simples, alterno, oblongo-elíptico, prefolheação conduplicada, nervação peninérvea e broquidódroma. A caracterização da morfologia de fruto, semente, germinação e plântula pode colaborar para identificação da espécie no campo, nos primeiros estádios de desenvolvimento, e conseqüentemente fornece subsídio para o manejo florestal.