Causas da diferenciação entre comunidades de drosofilídeos de florestas e de áreas abertas

• Autor(a) principal: Castilho, Álison Pureza
• Data de Publicação: 2008
• Outros Autores: Medeiros, Hermes Fonseca de, Martins, Marlúcia Bonifácio
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2514
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA; Amazônia; Drosofilídeos; Ecologia

O projeto PPBio Amazônia é direcionado principalmente para a obtenção de dados representativos e padronizados sobre a biota amazônica. A descrição de padrões na natureza corresponde à primeira etapa do trabalho de investigação científica. Para percebermos as causas desses padrões observados é necessário realizar testes de hipóteses, com base na experimentação e verificação dos resultados esperados para as hipóteses formuladas. O presente projeto tem como objetivo adaptar técnicas de experimentação com drosofilídeos para o estudo desta taxocenose na Amazônia. A maioria das espécies de drosofilídeos se desenvolve em pequenas manchas de recurso (predominantemente partes de vegetais e fungos em decomposição). Através da manipulação destas manchas de recursos é possível realizar experimentos incluindo unidades naturais das comunidades em que estão inseridos os drosofilídeos. Nesta primeira etapa do projeto foi desenvolvida e testada uma metodologia para manipulação das condições de desenvolvimento das formas imaturas de drosofilídeos, sem retirá-Ios de seu ambiente natural. Desta forma, será testado se os efeitos da umidade, da insolação (possivelmente indiretamente através do aumento da temperatura) e a interação destes fatores, sobre as formas imaturas, pode explicar a diferenciação das comunidades de drosofiI ídeos de matas e áreas abertas. A partir dos resultados obtidos, foi possível confirmar resultados anteriores, demonstrando que as formas imaturas de espécies de dentro das florestas não resistem bem às condições ambientais predominantes em áreas abertas, apresentado uma redução de viabilidade de 83% neste ambiente.