Constituintes voláteis de espécies de myrtaceae da Amazônia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Destro, Raul Leandro
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: Maia, José Guilherme
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1838
Resumo: A família Myrtaceae tem distribuição nas Américas e na Austrália, embora possa ocorrer no resto do mundo. Muitas espécies dessa família são cultivadas em regiões tropicais e subtropicais por possuírem frutos comestíveis, como por exemplo Psidium guajava (goiaba), Eugenia uniflora (pitanga) e Myrciaria cauliflora (jaboticaba), ou ainda por serem fornecedoras de óleos essenciais de valor comercial, como algumas variedades de Eucaliptus. O grupo de plantas aromáticas do Departamento de Botânica do MPEG, vêm pesquisando a flora odorífera da Amazônia há cerca de 20 anos, quanto ao seu aproveitamento econômico. Realizou-se estudos fitoquímicos e levantamentos de dados das seguintes espécies: Myrcia citrifolia, Myrciaria floribunda, Calycolpus goetheanus, Psidium guajava, Eugenia uniflora, E. cumuni e E. punicifolia. As plantas foram coletadas nos Estados do Pará e Roraima e submetidas a processo de hidrodestilação para obtenção de seus óleos essenciais. Os óleos essenciais foram analisados por cromatografia de gás acoplada à espectrometria de massas, permitindo a identificação de seus constituíntes voláteis. Os principais componentes de M.citrifolia foram: a-e b-pineno (18.2%) e a-cadinol (9,1%); de C.goetheanus foram: a-pineno (23,9%) e b-cariofileno (24,5%); de P.guajava foram: a-pineno (23,9%) e limoneno (21,4%); de E. uniflora foram: germacrona (32,8%) e curzereno (30%); de Eicumini foi: a-pineno (20,8%); de E.punicifolia foram: a- e b-pineno (53,9%). Algumas dessas espécies poderão ser exploradas comercialmente, se usada técnica semelhança àquela de exploração de espécies de Eucaliptus, por meio de cultivo racional e produção de biomassa das suas partes aéreas.
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spelling 2023-01-17T18:25:20Z2023-01-172023-01-17T18:25:20Z1999-07-01DESTRO, Raul Leandro; MAIA, José Guilherme. Constituintes voláteis de espécies de myrtaceae da Amazônia. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO MUSEU GOELDI, 7., 1999, Belém. Livro de resumos. Belém: MPEG, 1999.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1838A família Myrtaceae tem distribuição nas Américas e na Austrália, embora possa ocorrer no resto do mundo. Muitas espécies dessa família são cultivadas em regiões tropicais e subtropicais por possuírem frutos comestíveis, como por exemplo Psidium guajava (goiaba), Eugenia uniflora (pitanga) e Myrciaria cauliflora (jaboticaba), ou ainda por serem fornecedoras de óleos essenciais de valor comercial, como algumas variedades de Eucaliptus. O grupo de plantas aromáticas do Departamento de Botânica do MPEG, vêm pesquisando a flora odorífera da Amazônia há cerca de 20 anos, quanto ao seu aproveitamento econômico. Realizou-se estudos fitoquímicos e levantamentos de dados das seguintes espécies: Myrcia citrifolia, Myrciaria floribunda, Calycolpus goetheanus, Psidium guajava, Eugenia uniflora, E. cumuni e E. punicifolia. As plantas foram coletadas nos Estados do Pará e Roraima e submetidas a processo de hidrodestilação para obtenção de seus óleos essenciais. Os óleos essenciais foram analisados por cromatografia de gás acoplada à espectrometria de massas, permitindo a identificação de seus constituíntes voláteis. Os principais componentes de M.citrifolia foram: a-e b-pineno (18.2%) e a-cadinol (9,1%); de C.goetheanus foram: a-pineno (23,9%) e b-cariofileno (24,5%); de P.guajava foram: a-pineno (23,9%) e limoneno (21,4%); de E. uniflora foram: germacrona (32,8%) e curzereno (30%); de Eicumini foi: a-pineno (20,8%); de E.punicifolia foram: a- e b-pineno (53,9%). Algumas dessas espécies poderão ser exploradas comercialmente, se usada técnica semelhança àquela de exploração de espécies de Eucaliptus, por meio de cultivo racional e produção de biomassa das suas partes aéreas.The Myrtaceae family has a distribution in the Americas and Australia, although it can occur in the rest of the world. Many species of this family are cultivated in tropical and subtropical regions because they have edible fruits, such as Psidium guajava (guava), Eugenia uniflora (pitanga), and Myrciaria cauliflora (jaboticaba), or because they provide commercially valuable essential oils, like some varieties of Eucaliptus. The aromatic plants group of the Botany Department of MPEG has been researching the Amazonian odoriferous flora for about 20 years, regarding its economic use. Phytochemical studies and data survey of the following species were performed: Myrcia citrifolia, Myrciaria floribunda, Calycolpus goetheanus, Psidium guajava, Eugenia uniflora, E. cumuni and E. punicifolia. The plants were collected in the states of Pará and Roraima and submitted to a hydrodistillation process to obtain their essential oils. The essential oils were analyzed by gas chromatography coupled to mass spectrometry, allowing the identification of its volatile constituents. The main constituents of M.citrifolia were: a-e b-pinene (18.2%) and a-cadinol (9.1%); of C.goetheanus were: a-pinene (23.9%) and b-caryophyllene (24.5%); of P. guajava were: a-pinene (23.9%) and limonene (21.4%); from E. uniflora were: germacron (32.8%) and curzerene (30%); from Eicumini was: a-pinene (20.8%); from E.punicifolia were: a- and b-pinene (53.9%). Some of these species can be commercially exploited, if a technique similar to that used to exploit species of Eucalyptus is used, through rational cultivation and production of biomass from its aerial parts.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilConstituintes voláteis de espécies de myrtaceae da AmazôniaCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICAMyrtaceaeÓleos essenciaisAmazôniaConstituintes voláteis de espécies de myrtaceae da AmazôniaVolatile constituents of Amazonian myrtaceae speciesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectDestro, Raul LeandroMaia, José Guilhermeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGTEXTPIPIC 1999-3.pdf.txtPIPIC 1999-3.pdf.txtExtracted texttext/plain1970https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1838/3/PIPIC%201999-3.pdf.txt526594729cf217d3ab03b501c015cffcMD53THUMBNAILPIPIC 1999-3.pdf.jpgPIPIC 1999-3.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1828https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1838/4/PIPIC%201999-3.pdf.jpg49327ec535729a6bad052934aaa8aa51MD54ORIGINALPIPIC 1999-3.pdfPIPIC 1999-3.pdfapplication/pdf535772https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1838/1/PIPIC%201999-3.pdf54484b57d67fbe74eee08e24de5db00eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1838/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52mgoeldi/18382023-01-18 03:00:55.718oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/1838Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-01-18T06:00:55Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false
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