Comparação Mensal da Composição Química e das Constantes Físicas do Óleo Resina de Copaifera reticulata Ducke e C. martii Hayne

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Queiroz, Tiago da Silveira
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Zoghbi, Maria das Graças Bichara
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2346
Resumo: A copaíba (Leguminosae, gênero Copaifera L) é uma árvore que pode alcançar até 36 m de altura, bastante conhecida no continente americano por produzir um óleo resina de grande importância medicinal e comercial, conhecido por "óleo de copaíba", que pode ser encontrado facilmente em toda a região amazônica, onde é comercializado em mercados e farmácias, e é utilizado pelas populações amazônicas principalmente como bactericida, cicatrizante e anti-inflamatório. Vários compostos encontrados nos óleos de copaíba já tiveram suas propriedades farmacológicas descritas na literatura. Esses óleos são bastante instáveis e por isso são preferencialmente armazenados em frascos de vidro âmbar. Visando a avaliar a variação que ocorre nos óleos de copaíba quando armazenados em frascos de vidro âmbar e incolor à temperarura ambiente, realizou-se o monitoramento das propriedades físicas (bimensal) e químicas (mensal) do óleo de Copaifera reticulata e de C. marti, por um período de 1 ano. O óleo foi extraído através de perfuração no tronco das árvores, à uma altura aproximada de 1 m do solo, e imediatamente armazenado em frasco de cor âmbar. A densidade foi determinada através de picnômetro de 1 mI, o índice de refração, em refratômetro Abbé, a 40° C; a viscosidade medida em viscosímetro HAAKE Visco tester VT6L. Os componentes químicos do óleo resinam e do óleo essencial foram identificados através de CG e de CG/EM, utilizando coluna capilar DB-sMS, programa de temperatura: 60° C - 2400 C (3° C/min) e temperatura do injetor 220° C. Os dados obtidos indicaram diferenças significativas nas propriedades físicas das duas espécies: viscosidade (C. reticulata = 30, C. martii = 9075), índice de refração (C. reticulata = 1,4897, C. martii= 1,5140), densidade relativa (C. reticulata =0,9403, C. martii= 1,0269) e na porcentagem de óleo essencial (C. reticulata = 74,6 %, C. martii = 24,6 %). Os principais componentes do óleo resinam da espécimen esrudada de C. reticulata foram b-bisaboleno (33,6%), trans-a-bergamoteno (18,1 %) e b-selineno (10,0%). No óleo da espécimen de C. martii esrudada os principais componentes foram: um diterpeno (32,3%), b-bisaboleno (9,3%), d-cadineno (8,2%) e acopaeno (14,0%). No período estudado não foram observadas variações significativas nas propriedades físicas dos óleos das duas espécies em função do período e do tipo de armazenamento. A composição química dos óleos da C. martii não apresentou variação significativa em função do tipo de armazenamento até o período estudado. Não foi observada variação na composição química dos principais componentes (310,0%) do óleo da C. reticulata armazenada em ambos os frascos. Entretanto, foram observadas variações significativas da porcentagem do b-cariofileno (de 5,1% para 1,7%) e do óxido de cariofileno (de 0,3% para 3,1)
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spelling 2023-05-19T19:53:32Z2023-05-192023-05-19T19:53:32Z2006-08-03QUEIROZ, Tiago da Silveira; ZOGHBI, Maria das Graças Bichara. Comparação Mensal da Composição Química e das Constantes Físicas do Óleo Resina de Copaifera reticulata Ducke e C. martii Hayne. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DO MUSEU GOELDI, 14., 2006, Belém. Livro de Resumos. Belém, MPEG, 2006.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2346A copaíba (Leguminosae, gênero Copaifera L) é uma árvore que pode alcançar até 36 m de altura, bastante conhecida no continente americano por produzir um óleo resina de grande importância medicinal e comercial, conhecido por "óleo de copaíba", que pode ser encontrado facilmente em toda a região amazônica, onde é comercializado em mercados e farmácias, e é utilizado pelas populações amazônicas principalmente como bactericida, cicatrizante e anti-inflamatório. Vários compostos encontrados nos óleos de copaíba já tiveram suas propriedades farmacológicas descritas na literatura. Esses óleos são bastante instáveis e por isso são preferencialmente armazenados em frascos de vidro âmbar. Visando a avaliar a variação que ocorre nos óleos de copaíba quando armazenados em frascos de vidro âmbar e incolor à temperarura ambiente, realizou-se o monitoramento das propriedades físicas (bimensal) e químicas (mensal) do óleo de Copaifera reticulata e de C. marti, por um período de 1 ano. O óleo foi extraído através de perfuração no tronco das árvores, à uma altura aproximada de 1 m do solo, e imediatamente armazenado em frasco de cor âmbar. A densidade foi determinada através de picnômetro de 1 mI, o índice de refração, em refratômetro Abbé, a 40° C; a viscosidade medida em viscosímetro HAAKE Visco tester VT6L. Os componentes químicos do óleo resinam e do óleo essencial foram identificados através de CG e de CG/EM, utilizando coluna capilar DB-sMS, programa de temperatura: 60° C - 2400 C (3° C/min) e temperatura do injetor 220° C. Os dados obtidos indicaram diferenças significativas nas propriedades físicas das duas espécies: viscosidade (C. reticulata = 30, C. martii = 9075), índice de refração (C. reticulata = 1,4897, C. martii= 1,5140), densidade relativa (C. reticulata =0,9403, C. martii= 1,0269) e na porcentagem de óleo essencial (C. reticulata = 74,6 %, C. martii = 24,6 %). Os principais componentes do óleo resinam da espécimen esrudada de C. reticulata foram b-bisaboleno (33,6%), trans-a-bergamoteno (18,1 %) e b-selineno (10,0%). No óleo da espécimen de C. martii esrudada os principais componentes foram: um diterpeno (32,3%), b-bisaboleno (9,3%), d-cadineno (8,2%) e acopaeno (14,0%). No período estudado não foram observadas variações significativas nas propriedades físicas dos óleos das duas espécies em função do período e do tipo de armazenamento. A composição química dos óleos da C. martii não apresentou variação significativa em função do tipo de armazenamento até o período estudado. Não foi observada variação na composição química dos principais componentes (310,0%) do óleo da C. reticulata armazenada em ambos os frascos. Entretanto, foram observadas variações significativas da porcentagem do b-cariofileno (de 5,1% para 1,7%) e do óxido de cariofileno (de 0,3% para 3,1)Copaiba (Leguminosae, genus Copaifera L) is a tree that can reach up to 36 m in height, well known in the American continent for producing a resinous oil of great medicinal and commercial importance, known as "copaiba oil", which can be easily found throughout the Amazon region, where it is sold in markets and pharmacies, and is used by the Amazonian populations mainly as a bactericide, cicatrizant, and anti-inflammatory. Several compounds found in copaiba oil have already had their pharmacological properties described in the literature. These oils are quite unstable and are therefore preferably stored in amber glass bottles. In order to evaluate the variation that occurs in copaiba oils when stored in colorless amber glass bottles at room temperature, we monitored the physical (bimonthly) and chemical (monthly) properties of Copaifera reticulata and C. marti oils for a period of 1 year. The oil was extracted by drilling the trunk of the trees, at a height of approximately 1 m from the ground, and immediately stored in an amber bottle. The density was determined using a 1 mI pycnometer, the refractive index, in an Abbé refractometer, at 40° C; viscosity was measured in a HAAKE Visco tester VT6L viscosimeter. The chemical components of the resin oil and essential oil were identified by GC and GC/MS, using DB-sMS capillary column, temperature program: 60° C - 2400 C (3° C/min) and injector temperature 220° C. The data obtained indicated significant differences in the physical properties of the two species: viscosity (C. reticulata = 30, C. martii = 9075), refractive index (C. reticulata = 1.4897, C. martii= 1.5140), relative density (C. reticulata = 0.9403, C. martii= 1.0269) and in the percentage of essential oil (C. reticulata = 74.6%, C. martii = 24.6%). The main components of the resin oil from the crude specimen of C. reticulata were b-bisabolene (33.6%), trans-a-bergamotene (18.1%) and b-selinene (10.0%). In the oil of C. martii esrudada specimen the main components were: a diterpene (32.3%), b-bisabolene (9.3%), d-cadinene (8.2%) and acopaene (14.0%). In the period studied, no significant variations were observed in the physical properties of the oils of the two species as a function of period and type of storage. The chemical composition of the oils from C. martii did not show significant variation according to the type of storage until the studied period. No variation was observed in the chemical composition of the main components (310.0%) of the C. reticulata oil stored in both jars. However, significant variations were observed in the percentage of b-caryophyllene (from 5.1% to 1.7%) and caryophyllene oxide (from 0.3% to 3.1).porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilComparação Mensal da Composição Química e das Constantes Físicas do Óleo Resina de Copaifera reticulata Ducke e C. martii HayneCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICACopaifera reticulata DuckeÓleo de copaíbaLeguminosaeMartii HayneComparação Mensal da Composição Química e das Constantes Físicas do Óleo Resina de Copaifera reticulata Ducke e C. martii HayneMonthly Comparison of the Chemical Composition and Physical Constants of the Resin Oil of Copaifera reticulata Ducke and C. martii Hayneinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectQueiroz, Tiago da SilveiraZoghbi, Maria das Graças Bicharainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL44.COMPARAÇÃO MENSAL.pdf44.COMPARAÇÃO MENSAL.pdfapplication/pdf519548https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2346/1/44.COMPARA%c3%87%c3%83O%20MENSAL.pdfa515d4995524fcee85b7e0f602a60f87MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2346/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT44.COMPARAÇÃO MENSAL.pdf.txt44.COMPARAÇÃO MENSAL.pdf.txtExtracted texttext/plain3311https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2346/3/44.COMPARA%c3%87%c3%83O%20MENSAL.pdf.txte11813d06cb416b73c6e4c8e5b05d6c0MD53THUMBNAIL44.COMPARAÇÃO MENSAL.pdf.jpg44.COMPARAÇÃO MENSAL.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1544https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2346/4/44.COMPARA%c3%87%c3%83O%20MENSAL.pdf.jpgc3d8a31174e9767b5c2ef009186c1a0eMD54mgoeldi/23462023-05-20 03:01:16.569oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2346Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-05-20T06:01:16Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false
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