Análise laboratorial do material cerâmico na área do projeto salobo tipo de decoração. projeto: "salvamento arqueológico na área do projeto Salobo-Pa"

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes, Renata Maria Valente
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Lima, Vanessa Frazão, Silveira, Maura Imazio da
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2296
Resumo: A área do projeto Salobo está localizada na floresta nacional Tapirapé-Aquiri (FLONATA) no município de Marabá, sudeste do Estado do Pará. O material cerâmico analisado é proveniente dos sítios Bitoca 1 e Dique BF2, localizados na área da Barragem de Finos do igarapé Salobo. Este trabalho tem por objetivo demonstrar os procedimentos metodológicos utilizados para análise de material cerâmico em laboratório, destacando os tipos de decoração do mesmo. A atividade de laboratório iniciou-se com a limpeza dos fragmentos cerâmicos, a separação entre corpo, borda, base e o tipo de tratamento de superfície (simples ou decorado). Posteriormente identificou-se o antiplástico, a queima, a espessura, as dimensões, o tipo de decoração e efetuou-se a contagem dos fragmentos cerâmicos. Foram quantificados 2211 fragmentos de corpos simples e quanto aos tipos de decoração se distribuíram em 166 fragmentos corrugados, 34 incisos, 5 excisos, 19 escovados, 7 ungulados, 4 roletados, 7 ungulados, 8 raspados, 10 acanalados e 78 fragmentos com pintura vermelha. Em relação às bordas registrou-se 249 fragmentos simples, além de 8 decoradas sendo: 1 ungulada, 1 digitada, 2 entalhada, 3 incisa, 1 excisa; quanto as bases obtiveram-se um total de 21 simples e 4 corrugadas. Verificou-se que o antiplástico mais utilizado foi rocha triturada e o tipo de decoração predominante foi o corrugado, características relacionadas a tradição cultural arqueológica Tupiguarani. Segundo Prous (1991) o elemento diagnóstico da cultura Tupiguarani é a cerâmica revelando a partir da sua composição e das diferentes técnicas de decoração a sua diversidade, produzindo subsídios aos estudos arqueológicos sobre a formação da tradição Tupiguarani.
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spelling 2023-05-16T15:18:15Z2023-05-162023-05-16T15:18:15Z2005-06-30MORAES, Renata Maria Valente; LIMA, Vanessa Frazão; SILVEIRA, Maura Imazio da. Análise laboratorial do material cerâmico na área do projeto salobo tipo de decoração. projeto: "salvamento arqueológico na área do projeto Salobo-Pa". In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DO MUSEU GOELDI, 13., 2005, Belém. Livro de Resumos. Belém, MPEG, 2005.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2296A área do projeto Salobo está localizada na floresta nacional Tapirapé-Aquiri (FLONATA) no município de Marabá, sudeste do Estado do Pará. O material cerâmico analisado é proveniente dos sítios Bitoca 1 e Dique BF2, localizados na área da Barragem de Finos do igarapé Salobo. Este trabalho tem por objetivo demonstrar os procedimentos metodológicos utilizados para análise de material cerâmico em laboratório, destacando os tipos de decoração do mesmo. A atividade de laboratório iniciou-se com a limpeza dos fragmentos cerâmicos, a separação entre corpo, borda, base e o tipo de tratamento de superfície (simples ou decorado). Posteriormente identificou-se o antiplástico, a queima, a espessura, as dimensões, o tipo de decoração e efetuou-se a contagem dos fragmentos cerâmicos. Foram quantificados 2211 fragmentos de corpos simples e quanto aos tipos de decoração se distribuíram em 166 fragmentos corrugados, 34 incisos, 5 excisos, 19 escovados, 7 ungulados, 4 roletados, 7 ungulados, 8 raspados, 10 acanalados e 78 fragmentos com pintura vermelha. Em relação às bordas registrou-se 249 fragmentos simples, além de 8 decoradas sendo: 1 ungulada, 1 digitada, 2 entalhada, 3 incisa, 1 excisa; quanto as bases obtiveram-se um total de 21 simples e 4 corrugadas. Verificou-se que o antiplástico mais utilizado foi rocha triturada e o tipo de decoração predominante foi o corrugado, características relacionadas a tradição cultural arqueológica Tupiguarani. Segundo Prous (1991) o elemento diagnóstico da cultura Tupiguarani é a cerâmica revelando a partir da sua composição e das diferentes técnicas de decoração a sua diversidade, produzindo subsídios aos estudos arqueológicos sobre a formação da tradição Tupiguarani.The Salobo project area is located in the Tapirapé-Aquiri National Forest (FLONATA) in the municipality of Marabá, southeast Pará State. The ceramic material analyzed comes from the Bitoca 1 and Dique BF2 sites, located in the area of the Finos Dam of the Salobo creek. This paper aims to demonstrate the methodological procedures used for analyzing ceramic material in the laboratory, highlighting the types of decoration on it. The laboratory activity began with the cleaning of the ceramic fragments, the separation of body, rim, base and the type of surface treatment (plain or decorated). Afterwards the antiplastic, firing, thickness, dimensions, type of decoration were identified and the ceramic fragments were counted. A total of 2211 fragments of simple bodies were quantified, and as for the types of decoration, they were distributed as 166 corrugated, 34 incised, 5 excised, 19 brushed, 7 ungulate, 4 rolled, 7 ungulate, 8 scraped, 10 fluted, and 78 fragments with red paint. Regarding the borders, 249 simple fragments were found, besides 8 decorated fragments, being: 1 anointed, 1 typed, 2 carved, 3 incised, 1 excised; as for the bases, a total of 21 simple and 4 corrugated. The most commonly used antiplastic was crushed rock, and the predominant type of decoration was corrugated, characteristics related to the Tupiguarani archaeological tradition. According to Prous (1991) the diagnostic element of the Tupiguarani culture is the pottery, revealing its diversity through its composition and the different decoration techniques, providing subsidies for archaeological studies on the formation of the Tupiguarani tradition.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilAnálise laboratorial do material cerâmico na área do projeto salobo tipo de decoração. projeto: "salvamento arqueológico na área do projeto Salobo-Pa"CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ARQUEOLOGIACerâmicaTupiguaraniAnálise laboratorial do material cerâmico na área do projeto salobo tipo de decoração. projeto: "salvamento arqueológico na área do projeto Salobo-Pa"Laboratory analysis of ceramic material in the area of the Salobo-Pa project type of decoration. project: "archaeological rescue in the area of the Salobo-Pa projectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectMoraes, Renata Maria ValenteLima, Vanessa FrazãoSilveira, Maura Imazio dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL65.ANÁLISE LABORATRIAL DO MATERIAL.pdf65.ANÁLISE LABORATRIAL DO MATERIAL.pdfapplication/pdf683697https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2296/1/65.AN%c3%81LISE%20LABORATRIAL%20DO%20MATERIAL.pdf360057bcdd474acd8d34102039e1594cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2296/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT65.ANÁLISE LABORATRIAL DO MATERIAL.pdf.txt65.ANÁLISE LABORATRIAL DO MATERIAL.pdf.txtExtracted texttext/plain2229https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2296/3/65.AN%c3%81LISE%20LABORATRIAL%20DO%20MATERIAL.pdf.txt1c6bb075c8e67e82dd3926941fc06c5bMD53THUMBNAIL65.ANÁLISE LABORATRIAL DO MATERIAL.pdf.jpg65.ANÁLISE LABORATRIAL DO MATERIAL.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1847https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2296/4/65.AN%c3%81LISE%20LABORATRIAL%20DO%20MATERIAL.pdf.jpg0599434d9e9dd2a06d105fdde3381491MD54mgoeldi/22962023-05-17 03:01:09.386oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2296Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-05-17T06:01:09Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false
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