Atividade, carbono e nitrogenio da biomassamicrobiana de solos de terra firme e igapó da Floresta Nacional de Caxiuanã-Pará.

Bibliographic Details
Main Author: Costa, Rejane da Rocha
Publication Date: 2005
Other Authors: Ruivo, Maria de Lourdes Pinheiro
Format: Conference object
Language: por
Source: Repositório Institucional do MPEG
Download full: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2298
Summary: Segundo Jenkinson & Ladd, 1981, a biomassa microbiana do solo é o principal responsável pela decomposição dos resíduos orgânicos, pela ciclagem de nutrientes e pelo fluxo de energia dentro do solo, exercendo sua influência tanto na transformação da matéria orgânica quanto na estocagem do carbono e nutrientes minerais. Visando complementar os trabalhos realizados pelo projeto LBA e demais projetos do MPEG, o presente estudo objetiva determinar a atividade, os teores de carbono (C) e o nitrogênio (N) da biomassa microbiana em solos de terra firme (sítios do LBA ESECAFLOR e parcela do PNOPG) e igapó da Estação Científica Ferreira Penna, em Caxiuanã - Pa,. As coletas de solo foram realizadas nos períodos seco e chuvoso da região durante 1 ano, em 5 diferentes sítios: (1) LBA - Experimento, (2) LBA- Controle, (3) PNOPG, (4) Igapó - Norte e (5) Igapó - Sul com cinco repetições cada, na profundidade de 0-20 cm. Utilizando-se para tal, o método de incubação para determinação da atividade microbiana do solo, e fumigação - extração para obtenção do C e N microbianos. Durante a estação seca, ocorreu uma variação na atividade microbiana de 0,66 a 1,18 cmot.drn+e de 0,53 a 0,73 crnol.drn? durante a estação chuvosa. Os maiores valores de atividade microbiana foram encontrados na estação seca, nos sítios do LBA- Experimento (1,63 cmol.drrr") e LBA- Controle (1,12 cmol.dm+). Os sítios Igapó Norte e Sul apresentaram valores de carbono da biomassa microbiana superiores (1010,60 e 974,36 mg C kg-1 de solo, respectivamente) às demais áreas. Entretanto, em todas as áreas estudadas o C e N da biomassa microbiana foram maiores durante a estação seca. Os resultados sugerem que as variações rápidas de clima aliadas à mudança de umidade no solo, interferem na estrutura da comunidade microbiana do solo devido a ocorrência de stress hídrico principalmente durante a estação seca.
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spelling 2023-05-16T15:31:20Z2023-05-162023-05-16T15:31:20Z2005-06-30COSTA, Rejane da Rocha; RUIVO, Maria de Lourdes Pinheiro. Atividade, carbono e nitrogenio da biomassamicrobiana de solos de terra firme e igapó da Floresta Nacional de Caxiuanã-Pará. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DO MUSEU GOELDI, 13., 2005, Belém. Livro de Resumos. Belém, MPEG, 2005.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2298Segundo Jenkinson & Ladd, 1981, a biomassa microbiana do solo é o principal responsável pela decomposição dos resíduos orgânicos, pela ciclagem de nutrientes e pelo fluxo de energia dentro do solo, exercendo sua influência tanto na transformação da matéria orgânica quanto na estocagem do carbono e nutrientes minerais. Visando complementar os trabalhos realizados pelo projeto LBA e demais projetos do MPEG, o presente estudo objetiva determinar a atividade, os teores de carbono (C) e o nitrogênio (N) da biomassa microbiana em solos de terra firme (sítios do LBA ESECAFLOR e parcela do PNOPG) e igapó da Estação Científica Ferreira Penna, em Caxiuanã - Pa,. As coletas de solo foram realizadas nos períodos seco e chuvoso da região durante 1 ano, em 5 diferentes sítios: (1) LBA - Experimento, (2) LBA- Controle, (3) PNOPG, (4) Igapó - Norte e (5) Igapó - Sul com cinco repetições cada, na profundidade de 0-20 cm. Utilizando-se para tal, o método de incubação para determinação da atividade microbiana do solo, e fumigação - extração para obtenção do C e N microbianos. Durante a estação seca, ocorreu uma variação na atividade microbiana de 0,66 a 1,18 cmot.drn+e de 0,53 a 0,73 crnol.drn? durante a estação chuvosa. Os maiores valores de atividade microbiana foram encontrados na estação seca, nos sítios do LBA- Experimento (1,63 cmol.drrr") e LBA- Controle (1,12 cmol.dm+). Os sítios Igapó Norte e Sul apresentaram valores de carbono da biomassa microbiana superiores (1010,60 e 974,36 mg C kg-1 de solo, respectivamente) às demais áreas. Entretanto, em todas as áreas estudadas o C e N da biomassa microbiana foram maiores durante a estação seca. Os resultados sugerem que as variações rápidas de clima aliadas à mudança de umidade no solo, interferem na estrutura da comunidade microbiana do solo devido a ocorrência de stress hídrico principalmente durante a estação seca.According to Jenkinson & Ladd, 1981, the soil microbial biomass is the main responsible for the decomposition of organic residues, the cycling of nutrients and the flow of energy within the soil, exerting its influence on both the transformation of organic matter and the storage of carbon and mineral nutrients. In order to complement the work carried out by LBA and other MPEG projects, this study aims to determine the activity, carbon (C) and nitrogen (N) content of the microbial biomass in soils from terra firme (LBA sites ESECAFLOR and PNOPG plot) and igapó at the Ferreira Penna Scientific Station in Caxiuanã - Pa,. Soil samples were collected during the dry and rainy periods of the region during 1 year at 5 different sites: (1) LBA - Experiment, (2) LBA - Control, (3) PNOPG, (4) Igapó - North and (5) Igapó - South with five repetitions each, at a depth of 0-20 cm. The incubation method was used to determine soil microbial activity, and fumigation-extraction was used to obtain microbial C and N. During the dry season, microbial activity varied from 0.66 to 1.18 cmot.drn+and from 0.53 to 0.73 crnol.drn? during the rainy season. The highest values of microbial activity were found in the dry season, at the LBA- Experiment (1.63 cmol.drrr") and LBA- Control (1.12 cmol.dm+) sites. The Igapó North and South sites presented higher microbial biomass carbon values (1010.60 and 974.36 mg C kg-1 soil, respectively) than the other areas. However, in all areas studied microbial biomass C and N were higher during the dry season. The results suggest that the rapid variations in climate combined with the change in soil moisture interfere with the structure of the soil microbial community due to the occurrence of water stress mainly during the dry season.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilAtividade, carbono e nitrogenio da biomassamicrobiana de solos de terra firme e igapó da Floresta Nacional de Caxiuanã-Pará.CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMASSoloTerra firmeIgapóFlona de CaxiuanãAtividade, carbono e nitrogenio da biomassamicrobiana de solos de terra firme e igapó da Floresta Nacional de Caxiuanã-Pará.Activity, carbon and nitrogen of the microbial biomass of soils on terra firme and igapó in the National Forest of Caxiuanã-Pará.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectCosta, Rejane da RochaRuivo, Maria de Lourdes Pinheiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL67.ATIVIDADE, CARBONO.pdf67.ATIVIDADE, CARBONO.pdfapplication/pdf538862https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2298/1/67.ATIVIDADE%2c%20CARBONO.pdf8cf3c8a52cb83b62a1c8b47c161a3b29MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2298/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT67.ATIVIDADE, CARBONO.pdf.txt67.ATIVIDADE, CARBONO.pdf.txtExtracted texttext/plain2254https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2298/3/67.ATIVIDADE%2c%20CARBONO.pdf.txt9d50fd9a31890d13a9e7f3b6f93a188aMD53THUMBNAIL67.ATIVIDADE, CARBONO.pdf.jpg67.ATIVIDADE, CARBONO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1751https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2298/4/67.ATIVIDADE%2c%20CARBONO.pdf.jpg2a5a5585253d3e6935d891b6243e9247MD54mgoeldi/22982023-05-17 03:01:10.618oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2298Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-05-17T06:01:10Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false
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