Áreas alteradas em manguezais: planície costeira bragantina, Pará
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Data de Publicação: | 2002 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
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Título da fonte: | Repositório Institucional do MPEG |
Texto Completo: | https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2071 |
Resumo: | A planície costeira bragantina, situada no nordeste do Pará, tem cerca de 40 km de linha de costa e está inserida em uma zona embaiada e dominada por macromarés. Os manguezais constituem o ecossistema dominante: eles ocupam cerca de 95% da planície de maré e constituem uma verdadeira floresta costeira de grande porte, entremeada por pântanos salinos e cordões arenosos. As alterações dos manguezais da Planície Costeira apesar de pontuais são significativas, ocorrendo ao longo de alguns transectos, dos quais um dos mais representativos é o situado entre a cidade de Bragança e a praia de Ajuruteua, ao longo de 36 km de rodovia, onde observam-se modificações naturais e antrópicas. Esta foi a principal razão que nos fez escolher esta área como local e tema de nosso trabalho. A metodologia consistiu na revisão bibliográfica, elaboração de fichas de leitura, apresentação de seminário no CCTE, participação em outros cursos e seminários (FCAP, UFPA.), trabalhos de campo e de gabinete, além de análise de mapas espaciais georeferenciados. Foram identificadas três espécies lenhosas principais em diferentes estados de desenvolvimento, a saber: Rhizophora mangle L. (Rhizophoraceae), Laguncularia racemosa (L.) C.F. Gaertn. (Combretaceae ) e Avicennia schaueriana Stapf& Leechm. ex Moldenke (Verbenaceae), assim como vegetação associada. A ocorrência das espécies bem como a estrutura dos bosques, variam de acordo com os tensores que atuam sobre o ecossistema. Entre outros, a construção da estrada Bragança-Ajuruteua provocou alterações localizadas na alimentação do manguezal pelas águas da maré, o declínio e a morte do mesmo em um dos lados da rodovia. Outro impacto é representado pelo avanço da urbanização, com falta de saneamento básico e poluição de trechos da praia assim como o loteamento de áreas de mangue próximas da mesma. Já um dos impactos naturais mais representativos é observado na praia de Ajuruteua onde a erosão costeira provoca o recuo da linha da costa e perturba o ecossistema de manguezal no limite superior do estirâncio e na foz de alguns cursos d'água. Tendo em vista as funções ecológicas dos manguezais e seu papel na proteção do patrimônio genético, toma-se urgente a preservação de habitats como este que, apesar de estarem oficialmente amparados pelo Código Florestal desde 1965 e serem áreas de preservação permanente (lei 4771, e resoluções do CONAMA,IBAMA,CIRM...), vem sendo alvo de constantes degradações. |
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2023-04-14T15:59:56Z2023-04-142023-04-14T15:59:56Z2002-07-04FRANÇA, Francykeila Luana M.; PROST, Maria Thereza Ribeiro C. Áreas alteradas em manguezais: planície costeira bragantina, Pará. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO MUSEU GOELDI, 10., 2002, Belém. Livro de Resumos. Belém: MPEG, 2002.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2071A planície costeira bragantina, situada no nordeste do Pará, tem cerca de 40 km de linha de costa e está inserida em uma zona embaiada e dominada por macromarés. Os manguezais constituem o ecossistema dominante: eles ocupam cerca de 95% da planície de maré e constituem uma verdadeira floresta costeira de grande porte, entremeada por pântanos salinos e cordões arenosos. As alterações dos manguezais da Planície Costeira apesar de pontuais são significativas, ocorrendo ao longo de alguns transectos, dos quais um dos mais representativos é o situado entre a cidade de Bragança e a praia de Ajuruteua, ao longo de 36 km de rodovia, onde observam-se modificações naturais e antrópicas. Esta foi a principal razão que nos fez escolher esta área como local e tema de nosso trabalho. A metodologia consistiu na revisão bibliográfica, elaboração de fichas de leitura, apresentação de seminário no CCTE, participação em outros cursos e seminários (FCAP, UFPA.), trabalhos de campo e de gabinete, além de análise de mapas espaciais georeferenciados. Foram identificadas três espécies lenhosas principais em diferentes estados de desenvolvimento, a saber: Rhizophora mangle L. (Rhizophoraceae), Laguncularia racemosa (L.) C.F. Gaertn. (Combretaceae ) e Avicennia schaueriana Stapf& Leechm. ex Moldenke (Verbenaceae), assim como vegetação associada. A ocorrência das espécies bem como a estrutura dos bosques, variam de acordo com os tensores que atuam sobre o ecossistema. Entre outros, a construção da estrada Bragança-Ajuruteua provocou alterações localizadas na alimentação do manguezal pelas águas da maré, o declínio e a morte do mesmo em um dos lados da rodovia. Outro impacto é representado pelo avanço da urbanização, com falta de saneamento básico e poluição de trechos da praia assim como o loteamento de áreas de mangue próximas da mesma. Já um dos impactos naturais mais representativos é observado na praia de Ajuruteua onde a erosão costeira provoca o recuo da linha da costa e perturba o ecossistema de manguezal no limite superior do estirâncio e na foz de alguns cursos d'água. Tendo em vista as funções ecológicas dos manguezais e seu papel na proteção do patrimônio genético, toma-se urgente a preservação de habitats como este que, apesar de estarem oficialmente amparados pelo Código Florestal desde 1965 e serem áreas de preservação permanente (lei 4771, e resoluções do CONAMA,IBAMA,CIRM...), vem sendo alvo de constantes degradações.The Bragantine coastal plain, located in northeastern Pará, has about 40 km of coastline and is embedded in a tidal zone dominated by macromarges. Mangroves are the dominant ecosystem: they occupy about 95% of the tidal plain and constitute a true large coastal forest, interspersed with salt marshes and sandy strands. The alterations in the mangroves of the Coastal Plain are significant, occurring along some transects, of which one of the most representative is the one between the city of Bragança and Ajuruteua beach, along 36 km of highway, where natural and anthropic modifications are observed. This was the main reason that made us choose this area as the location and theme of our work. The methodology consisted of literature review, preparation of reading sheets, presentation of a seminar in the CCTE, participation in other courses and seminars (FCAP, UFPA.), field and office work, and analysis of georeferenced spatial maps. Three main woody species in different states of development were identified, namely: Rhizophora mangle L. (Rhizophoraceae), Laguncularia racemosa (L.) C.F. Gaertn. (Combretaceae ) and Avicennia schaueriana Stapf& Leechm. ex Moldenke (Verbenaceae), as well as associated vegetation. The occurrence of the species as well as the structure of the forests vary according to the stresses acting on the ecosystem. Among others, the construction of the Bragança-Ajuruteua road caused localized changes in the feeding of the mangrove by tidal waters, its decline and death on one side of the road. Another impact is represented by the advance of urbanization, with lack of basic sanitation and pollution of stretches of the beach, as well as the subdivision of mangrove areas near the beach. One of the most representative natural impacts is observed at Ajuruteua beach, where coastal erosion causes the retreat of the coastline and disturbs the mangrove ecosystem at the upper limit of the strand and at the mouth of some water courses. Considering the ecological functions of mangroves and their role in protecting the genetic heritage, it is urgent to preserve habitats like this one, which, despite being officially protected by the Forest Code since 1965 and being permanent preservation areas (law 4771, and resolutions of CONAMA, IBAMA, CIRM...), are being constantly degraded.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilÁreas alteradas em manguezais: planície costeira bragantina, ParáCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMASManguezaisSoloÁreas alteradas em manguezais: planície costeira bragantina, ParáMangrove altered areas: Bragantine coastal plain, Paráinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectFrança, Francykeila Luana M.Prost, Maria Thereza Ribeiro C.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGTEXT33.Áreas alteradas em manguezais planície costeira.pdf.txt33.Áreas alteradas em manguezais planície costeira.pdf.txtExtracted texttext/plain2762https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2071/3/33.%c3%81reas%20alteradas%20em%20manguezais%20plan%c3%adcie%20costeira.pdf.txt50015c74ed87795e847b18105f6c8386MD53THUMBNAIL33.Áreas alteradas em manguezais planície costeira.pdf.jpg33.Áreas alteradas em manguezais planície costeira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1795https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2071/4/33.%c3%81reas%20alteradas%20em%20manguezais%20plan%c3%adcie%20costeira.pdf.jpgd75c13fe5964fd86c547a59cf130a90eMD54ORIGINAL33.Áreas alteradas em manguezais planície costeira.pdf33.Áreas alteradas em manguezais planície costeira.pdfapplication/pdf663235https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2071/1/33.%c3%81reas%20alteradas%20em%20manguezais%20plan%c3%adcie%20costeira.pdf777361edcec9357d2df714fd9f53da45MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2071/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52mgoeldi/20712023-04-15 03:01:04.333oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2071Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-04-15T06:01:04Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false |
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