Fenologia, biologia floral e germinação de plantas aromáticas: Hyptis suaveolens (L.) Poit.(Lamiaceae) e Mansoa standleyi (Steyerm.) A. H. Gentry (Bignoniaceae) Museu Paraense Emilio Goeldi.

• Autor(a) principal: Lopes, Isaac Luiz Magalhães
• Data de Publicação: 2008
• Outros Autores: Jardim, Mário Augusto Gonçalves
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/244
• topic: Biologia reprodutiva; Conservação; Propagação sexuada; Fenologia; Biologia floral; Germinação; Hyptis suaveolens; Mansoa standleyi; Fenology; Floral biology; Germination; Plantas aromáticas; Aromatic plants

As plantas aromáticas produzem óleos essenciais empregados nas indústrias farmacêutica e alimentícia. Com isso, é necessário conhecer a biologia das espécies como perspectivas na produção de matéria prima vegetal. O objetivo desta pesquisa foi conhecer a fenologia e a biologia floral de Hyptis suaveolens (L.) Poit. (Lamiaceae) e Mansoa standleyi (Steyerm.) A. H. Gentry (Bignoniaceae) e o melhor tipo de substrato para germinação de Hyptis suaveolens. A fenologia e a biologia floral de Hyptis suaveolens foi acompanhada de agosto de 2007 a março de 2008, em 24 plantas matrizes e Mansoa standleyi de setembro de 2007 a março de 2008 em uma planta matriz, desde o aparecimento dos botões florais até a maturação completa dos frutos. A germinação de Hyptis suaveolens foi acompanhada durante 18 dias em terra preta orgânica (T1) e areia (T2), com três repetições cada e 240 sementes por tratamento. O padrão fenológico das espécies foi assincrônico. As flores apresentaram características morfológicas típicas para melitofilia, são tubulares, possuindo néctar e aroma. Hyptis suaveolens foi visitada com freqüência por Trigona spinipes e Mansoa standleyi por Trigona sp. e Bombus sp. As formigas foram consideradas agentes pilhadores de néctar e pólen. Para a germinação, recomenda-se a terra preta orgânica.