Fungos macroscópicos de manguezais do município de Bragança – Pará
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Data de Publicação: | 1997 |
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Texto Completo: | https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1739 |
Resumo: | Nos ecossistemas costeiros, os manguezais são importantes sistemas, constituídos por comunidades diversificadas, onde os fungos têm sua função de agentes decompositores, contribuindo para a manutenção da cadeia alimentar, decompondo matéria orgânica e cicIando nutrientes. No Brasil, são escassos os estudos com fungos nesse ecossistema, sendo conhecidos alguns Deuteromycotina, Basidiomycotyna e Ascomycotina. O presente trabalho teve como objetivo principal realizar levantamento de fungos macroscópicos das Sub- Divisões Basidiomycotinae Ascomycotina, em manguezais do Município de Bragança, localizado no nordeste do Estado do Pará. O material estudado foi coletado durante 5 excursões realizadas no período de abril de 1995 a março de 1997, seguindo a metodologia proposta por Fidalgo & Bononi (1984). Deste levantamento foram coletados 312 espécimes, sendo 102 identificados até o momento, em 26 táxons, distribuídos em 9 famílias, pertencentes a 21 gêneros: Amauroderma, Antrodia, Auricularia, Carip ia, Coriolopsis, Daedalea, Ganoderma, Gloeophyllum, Junghuhnia, Lentinus, Nigroporus, Pistillaria, Phellinus, Pleorotus, Polyporus, Schizophyllum, Stereum, Trametes, Trichaptum, Tyromyces e Xylaria. A família Polyporaceae teve maior ocorrência a nível de espécies e espécimes estudados.Antrodia sinuosa, Gloeophyllum striatum, Lentinus crinitus, Schizophyllum comune e Tyromyces chioneus foram coletados em substratos que eram submersos durante a entrada da maré. Tyromyces chioneus foi encontrado em todas as coletas e em todas as áreas. Coriolopsis rigida, Gloeophyllum striatum, Trametes elegans e Stereum cineracens constituem a primeira referência destes fungos no ecossistema manguezal no Brasil. Os fungos encontram-se incorporados-no Herbário João Murça Pires (MG) do Museu Paraense Emílio Goeldi, com duplicatas na Seção de Micologia da Universidade Federal do Pará. |
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2023-01-03T17:13:48Z2023-01-032023-01-03T17:13:48Z1997-07-03CAMPOS, Ezequias Lopes de; SOTÃO, Helen Maria Pontes. Fungos macroscópicos de manguezais do município de Bragança – Pará. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO MUSEU GOELDI, 5., 1997, Belém. Livro de resumos. Belém: MPEG, 1997.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1739Nos ecossistemas costeiros, os manguezais são importantes sistemas, constituídos por comunidades diversificadas, onde os fungos têm sua função de agentes decompositores, contribuindo para a manutenção da cadeia alimentar, decompondo matéria orgânica e cicIando nutrientes. No Brasil, são escassos os estudos com fungos nesse ecossistema, sendo conhecidos alguns Deuteromycotina, Basidiomycotyna e Ascomycotina. O presente trabalho teve como objetivo principal realizar levantamento de fungos macroscópicos das Sub- Divisões Basidiomycotinae Ascomycotina, em manguezais do Município de Bragança, localizado no nordeste do Estado do Pará. O material estudado foi coletado durante 5 excursões realizadas no período de abril de 1995 a março de 1997, seguindo a metodologia proposta por Fidalgo & Bononi (1984). Deste levantamento foram coletados 312 espécimes, sendo 102 identificados até o momento, em 26 táxons, distribuídos em 9 famílias, pertencentes a 21 gêneros: Amauroderma, Antrodia, Auricularia, Carip ia, Coriolopsis, Daedalea, Ganoderma, Gloeophyllum, Junghuhnia, Lentinus, Nigroporus, Pistillaria, Phellinus, Pleorotus, Polyporus, Schizophyllum, Stereum, Trametes, Trichaptum, Tyromyces e Xylaria. A família Polyporaceae teve maior ocorrência a nível de espécies e espécimes estudados.Antrodia sinuosa, Gloeophyllum striatum, Lentinus crinitus, Schizophyllum comune e Tyromyces chioneus foram coletados em substratos que eram submersos durante a entrada da maré. Tyromyces chioneus foi encontrado em todas as coletas e em todas as áreas. Coriolopsis rigida, Gloeophyllum striatum, Trametes elegans e Stereum cineracens constituem a primeira referência destes fungos no ecossistema manguezal no Brasil. Os fungos encontram-se incorporados-no Herbário João Murça Pires (MG) do Museu Paraense Emílio Goeldi, com duplicatas na Seção de Micologia da Universidade Federal do Pará.In coastal ecosystems, mangroves are important systems, composed of diverse communities, where fungi have their function as decomposing agents, contributing to the maintenance of the food chain, decomposing organic matter and cycling nutrients. In Brazil, studies with fungi in this ecosystem are scarce, being known some Deuteromycotina, Basidiomycotyna and Ascomycotina. The present work had as main objective to carry out a survey of macroscopic fungi from the Basidiomycotinae Ascomycotina Sub-Divisions, in mangroves from the Municipality of Bragança, located in the northeast of Pará State. The material studied was collected during 5 field trips from April 1995 to March 1997, following the methodology proposed by Fidalgo & Bononi (1984). From this survey 312 specimens were collected, 102 of them identified so far, in 26 taxa, distributed in 9 families, belonging to 21 genera: Amauroderma, Antrodia, Auricularia, Carip ia, Coriolopsis, Daedalea, Ganoderma, Gloeophyllum, Junghuhnia, Lentinus, Nigroporus, Pistillaria, Phellinus, Pleorotus, Polyporus, Schizophyllum, Stereum, Trametes, Trichaptum, Tyromyces and Xylaria. The family Polyporaceae had the highest occurrence at the level of species and specimens studied.Antrodia sinuosa, Gloeophyllum striatum, Lentinus crinitus, Schizophyllum comune and Tyromyces chioneus were collected on substrates that were submerged during tidal ingress. Tyromyces chioneus was found in all collections and in all areas. Coriolopsis rigida, Gloeophyllum striatum, Trametes elegans and Stereum cineracens constitute the first reference of these fungi in the mangrove ecosystem in Brazil. The fungi are in the João Murça Pires (MG) Herbarium of the Emílio Goeldi Museum of Pará, with duplicates in the Mycology Section of the Federal University of Pará.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilFungos macroscópicos de manguezais do município de Bragança – ParáCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICAFungosDeuteromycotinaBasidiomycotynaAscomycotinaFungos macroscópicos de manguezais do município de Bragança – ParáMacroscopic fungi from mangroves in the municipality of Bragança - Paráinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectCampos, Ezequias Lopes deSotão, Helen Maria Pontesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGTEXT04.FUNGOS MACROSCÓPICOS.pdf.txt04.FUNGOS MACROSCÓPICOS.pdf.txtExtracted texttext/plain2124https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1739/3/04.FUNGOS%20MACROSC%c3%93PICOS.pdf.txt88bbe931fc7f101a52561e6ad4bc141fMD53THUMBNAIL04.FUNGOS MACROSCÓPICOS.pdf.jpg04.FUNGOS MACROSCÓPICOS.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1698https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1739/4/04.FUNGOS%20MACROSC%c3%93PICOS.pdf.jpg4b9bd58cbe06bf7b6e7fce93d33138e3MD54ORIGINAL04.FUNGOS MACROSCÓPICOS.pdf04.FUNGOS MACROSCÓPICOS.pdfapplication/pdf460678https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1739/1/04.FUNGOS%20MACROSC%c3%93PICOS.pdf133bea53563caae2d377bf560a96a995MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1739/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52mgoeldi/17392023-01-04 03:00:55.333oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/1739Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-01-04T06:00:55Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false |
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