Diversidade da mastofauna do arquipélago de Marajó
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | |
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Título da fonte: | Repositório Institucional do MPEG |
Texto Completo: | https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2153 |
Resumo: | Com mais de quinhentas espécies de mamíferos descritas para o seu território, o Brasil é o país com a mais rica mastofauna do Ocidente. Das espécies de mamíferos do Brasil, aproximadamente 60% ocorrem na região Amazônica, e destas, cerca de 59% são endêmicas. O arquipélago de Marajó, no estuário do rio Amazonas, é composto por ilhas de extensão territorial variada, muito distintas entre si quanto à composição faunística e fisionomia da vegetação, com grandes extensões de praias nas margens das ilhas, e uma complexa rede hidrográfica em seu interior. Isso compõe um verdadeiro mosaico de diferentes tipos de vegetação, com características ecológicas muito particulares, o que possivelmente se reflete na variabilidade das comunidades faunísticas. Apesar das constantes expedições de mastozoólogos a essa região, o arquipélago de Marajó ainda não foi alvo de um exame detalhado de sua mastofauna. No entanto, espera-se que a riqueza da diversidade de mamíferos no arquipélago corresponda a cerca da metade do total continental, como já observado em primatas. O presente estudo tem por objetivo avaliar o estado do conhecimento a respeito da diversidade de mamíferos no arquipélago de Marajó, dando suporte para futuras decisões a respeito da conservação das áreas de maior riqueza de espécies. A listagem inicial de táxons na área de estudo prevê a ocorrência de 71 espécies, distribuídas em 28 famílias de todas as onze ordens descritas para a Amazônia. Este inventário baseou-se nos registros da coleção do Museu Paraense Emílio Goeldi, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e na revisão da literatura disponível. No entanto estes números não são definitivos, aumentando à medida em que são realizados novos inventários e revisões sistemáticas de grupos pouco estudados e com taxonomia ainda confusa. O georeferenciamento das localidades de registro foi concluído, sendo usado para gerar um mapa dos pontos de registro de mamíferos no arquipélago, com o objetivo de se determinar áreas e grupos taxonômicos prioritários para conservação, e também para a condução de novos estudos. |
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2023-04-26T16:26:04Z2023-04-262023-04-26T16:26:04Z2003-07-03AVELAR, Aderson Araújo; SILVA JÚNIOR, José de Sousa e. Diversidade da mastofauna do arquipélago de Marajó. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DO MUSEU GOELDI, 11., 2003, Belém. Livro de Resumos. Belém, MPEG, 2003.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2153Com mais de quinhentas espécies de mamíferos descritas para o seu território, o Brasil é o país com a mais rica mastofauna do Ocidente. Das espécies de mamíferos do Brasil, aproximadamente 60% ocorrem na região Amazônica, e destas, cerca de 59% são endêmicas. O arquipélago de Marajó, no estuário do rio Amazonas, é composto por ilhas de extensão territorial variada, muito distintas entre si quanto à composição faunística e fisionomia da vegetação, com grandes extensões de praias nas margens das ilhas, e uma complexa rede hidrográfica em seu interior. Isso compõe um verdadeiro mosaico de diferentes tipos de vegetação, com características ecológicas muito particulares, o que possivelmente se reflete na variabilidade das comunidades faunísticas. Apesar das constantes expedições de mastozoólogos a essa região, o arquipélago de Marajó ainda não foi alvo de um exame detalhado de sua mastofauna. No entanto, espera-se que a riqueza da diversidade de mamíferos no arquipélago corresponda a cerca da metade do total continental, como já observado em primatas. O presente estudo tem por objetivo avaliar o estado do conhecimento a respeito da diversidade de mamíferos no arquipélago de Marajó, dando suporte para futuras decisões a respeito da conservação das áreas de maior riqueza de espécies. A listagem inicial de táxons na área de estudo prevê a ocorrência de 71 espécies, distribuídas em 28 famílias de todas as onze ordens descritas para a Amazônia. Este inventário baseou-se nos registros da coleção do Museu Paraense Emílio Goeldi, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e na revisão da literatura disponível. No entanto estes números não são definitivos, aumentando à medida em que são realizados novos inventários e revisões sistemáticas de grupos pouco estudados e com taxonomia ainda confusa. O georeferenciamento das localidades de registro foi concluído, sendo usado para gerar um mapa dos pontos de registro de mamíferos no arquipélago, com o objetivo de se determinar áreas e grupos taxonômicos prioritários para conservação, e também para a condução de novos estudos.With more than five hundred mammal species described for its territory, Brazil is the country with the richest mammal fauna in the West. Of Brazil's mammal species, approximately 60% occur in the Amazon region, and of these, about 59% are endemic. The Marajó archipelago, in the Amazon River estuary, is composed of islands of varied territorial extension, very distinct from each other in terms of fauna composition and vegetation physiognomy, with large extensions of beaches on the banks of the islands, and a complex hydrographic network in its interior. This makes up a true mosaic of different types of vegetation, with very particular ecological characteristics, which is possibly reflected in the variability of the fauna communities. Despite the constant expeditions of mastozoologists to this region, the Marajó archipelago has not yet been the target of a detailed examination of its mastofauna. However, it is expected that the richness of mammalian diversity in the archipelago corresponds to about half of the continental total, as already observed for primates. The present study aims to evaluate the state of knowledge about the diversity of mammals in the Marajó Archipelago, providing support for future decisions regarding the conservation of areas of higher species richness. The initial listing of taxa in the study area predicts the occurrence of 71 species, distributed in 28 families of all eleven orders described for the Amazon. This inventory was based on records from the collection of the Museu Paraense Emílio Goeldi, the Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, the Museu Nacional of the Universidade Federal do Rio de Janeiro, and on the review of available literature. However, these numbers are not definitive and will increase as new inventories and systematic revisions are made of groups that have been little studied and whose taxonomy is still confused. The georeferencing of the localities of record was completed and is being used to generate a map of the mammalian record points in the archipelago in order to determine priority areas and taxonomic groups for conservation, and also to conduct new studies.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilDiversidade da mastofauna do arquipélago de MarajóCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIAMastofaunaMarajóDiversidade da mastofauna do arquipélago de MarajóDiversity of the mastofauna of the Marajó archipelagoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectAvelar, Aderson AraújoSilva Júnior, José de Sousa einfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL51.Diversidade da mastofauna do arquipélago.pdf51.Diversidade da mastofauna do arquipélago.pdfapplication/pdf442342https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2153/1/51.Diversidade%20da%20mastofauna%20do%20arquip%c3%a9lago.pdf7d0927a953dae46865ad1e9705dad69eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2153/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT51.Diversidade da mastofauna do arquipélago.pdf.txt51.Diversidade da mastofauna do arquipélago.pdf.txtExtracted texttext/plain2410https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2153/3/51.Diversidade%20da%20mastofauna%20do%20arquip%c3%a9lago.pdf.txta1e2474ac8e4f3c2aead62a395ebfc53MD53THUMBNAIL51.Diversidade da mastofauna do arquipélago.pdf.jpg51.Diversidade da mastofauna do arquipélago.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1727https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2153/4/51.Diversidade%20da%20mastofauna%20do%20arquip%c3%a9lago.pdf.jpgccc361bce9b627374dc67707587e8ba2MD54mgoeldi/21532023-04-27 03:00:53.515oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2153Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-04-27T06:00:53Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false |
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