Interações bioclimáticas associadas às variabilidades espaciais da temperatura e unidade específica, relacionando à biodiversidade inter e intraespecífica na grade do projeto PPBIO em Caxiuanã (Pa)
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Data de Publicação: | 2008 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
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Título da fonte: | Repositório Institucional do MPEG |
Texto Completo: | https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2465 |
Resumo: | Procurou-se investigar variabilidade espacial e temporal de grandezas ambientais na Floresta Nacional de Caxiuanã. Alguns estudos sobre a variabilidade espacial da temperatura e da umidade específica (q) já foram realizados, no entanto, as pesquisas ainda são incipientes e este trabalho procura avançar neste sentido. Além disso, estudos experimentais que procuram identificar variabilidades horizontais importantes para o estudo da biodiversidade também estão sendo contemplados dentro deste trabalho. Para efetuar a análise da variabilidade temporal e vertical foram utilizados dados de temperatura e medidos abaixo do dossel (em média 32 metros de altura) do ano de 2005 da estação 445 localizada na torre do Projeto do LBA em Caxiuanã. Em relação à temperatura, alguns aspectos interessantes foram observados através de gráficos. Em todos os níveis de altura em que houve medição, o máximo alcançado se deu às 14 horas, e o mínimo às 6 horas. Durante todo o período, nas regiões inferiores do dossel (até 8 metros), dominou a estabilidade, pois o gradiente se manteve positivo. Entretanto, o mesmo não ocorreu nos níveis mais elevados (8, 16 e 30 metros). Durante a noite e início da manhã, o gradiente se torna negativo, evidenciando a existência de mistura e turbulência. No que diz respeito à q, o processo de mistura varia de acordo com a época do ano. Em um mês chuvoso, apesar dos gradientes de temperatura potencial virtual indicarem que pode estar ocorrendo mistura, os gradientes verticais de q se mantêm positivos, fato observado em gráficos. Nos meses mais secos, aumenta a tendência de se ter mistura de umidade. Foi constatado também que no nível mais próximo do solo se tem apenas um máximo e um mínimo de q (para o mês chuvoso, às 14 e às 6 horas, e para o mês seco, às 16 e às 7 horas, respectivamente), mas, ao se subir de nível começam a aparecer máximos e mínimos relativos, que se tornam mais evidentes a partir dos 16 metros de altura, devido a processos turbulentos. A variabilidade da liteira se dá tanto de forma vertical quanto horizontal. Ao longo de um transecto, que se estende desde a margem do rio até o platô, foram observadas algumas variações interessantes na quantidade de matéria orgânica retirada do solo. Nas regiões próximas ao rio, ocorre a maior variação de matéria, enquanto que quanto mais longe e mais alto se chega, a variação é menor, porém, a tendência é de aumentar a concentração de matéria á medida que se distancia do rio e aumenta a altura em relação o mesmo. |
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2023-06-26T17:24:29Z2023-06-262023-06-26T17:24:29Z2008-07-03OLIVEIRA, Juarez Ventura de; SÁ, Leonardo Daene de Abreu; CATTANIO, José Henrique. Interações bioclimáticas associadas às variabilidades espaciais da temperatura e unidade específica, relacionando à biodiversidade inter e intraespecífica na grade do projeto PPBIO em Caxiuanã (Pa). In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DO MUSEU GOELDI, 16., 2008, Belém. Livro de Resumos. Belém, MPEG, 2008.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2465Procurou-se investigar variabilidade espacial e temporal de grandezas ambientais na Floresta Nacional de Caxiuanã. Alguns estudos sobre a variabilidade espacial da temperatura e da umidade específica (q) já foram realizados, no entanto, as pesquisas ainda são incipientes e este trabalho procura avançar neste sentido. Além disso, estudos experimentais que procuram identificar variabilidades horizontais importantes para o estudo da biodiversidade também estão sendo contemplados dentro deste trabalho. Para efetuar a análise da variabilidade temporal e vertical foram utilizados dados de temperatura e medidos abaixo do dossel (em média 32 metros de altura) do ano de 2005 da estação 445 localizada na torre do Projeto do LBA em Caxiuanã. Em relação à temperatura, alguns aspectos interessantes foram observados através de gráficos. Em todos os níveis de altura em que houve medição, o máximo alcançado se deu às 14 horas, e o mínimo às 6 horas. Durante todo o período, nas regiões inferiores do dossel (até 8 metros), dominou a estabilidade, pois o gradiente se manteve positivo. Entretanto, o mesmo não ocorreu nos níveis mais elevados (8, 16 e 30 metros). Durante a noite e início da manhã, o gradiente se torna negativo, evidenciando a existência de mistura e turbulência. No que diz respeito à q, o processo de mistura varia de acordo com a época do ano. Em um mês chuvoso, apesar dos gradientes de temperatura potencial virtual indicarem que pode estar ocorrendo mistura, os gradientes verticais de q se mantêm positivos, fato observado em gráficos. Nos meses mais secos, aumenta a tendência de se ter mistura de umidade. Foi constatado também que no nível mais próximo do solo se tem apenas um máximo e um mínimo de q (para o mês chuvoso, às 14 e às 6 horas, e para o mês seco, às 16 e às 7 horas, respectivamente), mas, ao se subir de nível começam a aparecer máximos e mínimos relativos, que se tornam mais evidentes a partir dos 16 metros de altura, devido a processos turbulentos. A variabilidade da liteira se dá tanto de forma vertical quanto horizontal. Ao longo de um transecto, que se estende desde a margem do rio até o platô, foram observadas algumas variações interessantes na quantidade de matéria orgânica retirada do solo. Nas regiões próximas ao rio, ocorre a maior variação de matéria, enquanto que quanto mais longe e mais alto se chega, a variação é menor, porém, a tendência é de aumentar a concentração de matéria á medida que se distancia do rio e aumenta a altura em relação o mesmo.We sought to investigate spatial and temporal variability of environmental quantities in the Caxiuanã National Forest. Some studies on the spatial variability of temperature and specific humidity (q) have already been carried out, however, research is still incipient and this work seeks to advance in this direction. In addition, experimental studies that seek to identify important horizontal variability for the study of biodiversity are also being contemplated within this work. To carry out the analysis of temporal and vertical variability we used temperature data measured below the canopy (on average 32 meters high) in 2005 from station 445 located at the LBA Project tower in Caxiuanã. Regarding temperature, some interesting aspects were observed through graphs. In all height levels where measurements were taken, the maximum reached was at 2 PM, and the minimum at 6 AM. During the entire period, in the lower regions of the canopy (up to 8 meters), stability dominated, because the gradient remained positive. However, the same did not occur in the higher levels (8, 16 and 30 meters). During the night and early morning, the gradient becomes negative, evidencing the existence of mixing and turbulence. With respect to q, the mixing process varies according to the time of year. In a rainy month, although the virtual potential temperature gradients indicate that mixing may be occurring, the vertical gradients of q remain positive, a fact observed in graphs. In drier months, the tendency to have moisture mixing increases. It was also found that at the level closest to the ground there is only a maximum and a minimum of q (for the rainy month, at 2 and 6 pm, and for the dry month, at 4 and 7 pm, respectively). The variability of litter occurs both vertically and horizontally. Along a transect, extending from the riverbank to the plateau, some interesting variations in the amount of organic matter removed from the soil were observed. In the regions close to the river, the greatest variation in matter occurs, while the farther and higher one goes, the variation is smaller; however, the tendency is for the concentration of matter to increase as one moves away from the river and increases the height in relation to it.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilInterações bioclimáticas associadas às variabilidades espaciais da temperatura e unidade específica, relacionando à biodiversidade inter e intraespecífica na grade do projeto PPBIO em Caxiuanã (Pa)CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::METEOROLOGIA::CLIMATOLOGIAUmidadeTemperaturaCaxiuanãLiteiraInterações bioclimáticas associadas às variabilidades espaciais da temperatura e unidade específica, relacionando à biodiversidade inter e intraespecífica na grade do projeto PPBIO em Caxiuanã (Pa)Bioclimatic interactions associated with spatial variability in temperature and specific unit, relating to inter- and intraspecific biodiversity in the PPBIO project grid in Caxiuanã (Pa)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectOliveira, Juarez Ventura deSá, Leonardo Daene de AbreuCattanio, José Henriqueinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL09.INTERAÇÓES BIOCLlMÁTICAS ASSOCIADAS ÀS VARIABILIDADES.pdf09.INTERAÇÓES BIOCLlMÁTICAS ASSOCIADAS ÀS VARIABILIDADES.pdfapplication/pdf548353https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2465/1/09.INTERA%c3%87%c3%93ES%20BIOCLlM%c3%81TICAS%20ASSOCIADAS%20%c3%80S%20VARIABILIDADES.pdf23dc03d4857343a07f7e1f604aed9a38MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1694https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2465/2/license.txt66c4cfa822b9c228bcde3716649131abMD52TEXT09.INTERAÇÓES BIOCLlMÁTICAS ASSOCIADAS ÀS VARIABILIDADES.pdf.txt09.INTERAÇÓES BIOCLlMÁTICAS ASSOCIADAS ÀS VARIABILIDADES.pdf.txtExtracted texttext/plain3060https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2465/3/09.INTERA%c3%87%c3%93ES%20BIOCLlM%c3%81TICAS%20ASSOCIADAS%20%c3%80S%20VARIABILIDADES.pdf.txtef327ab04f6d858406e6e1ddacd24c8dMD53THUMBNAIL09.INTERAÇÓES BIOCLlMÁTICAS ASSOCIADAS ÀS VARIABILIDADES.pdf.jpg09.INTERAÇÓES BIOCLlMÁTICAS ASSOCIADAS ÀS VARIABILIDADES.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1592https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2465/4/09.INTERA%c3%87%c3%93ES%20BIOCLlM%c3%81TICAS%20ASSOCIADAS%20%c3%80S%20VARIABILIDADES.pdf.jpg6186e6e51af62bc48a696bf2a4eab8bfMD54mgoeldi/24652023-06-27 03:01:01.051oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2465TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTyBFWENMVVNJVkEKCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnZpYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IHByb3ByaWV0w6FyaW8pIGNvbmNlZGUgw6AgRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBzdWEgc3VibWlzc8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8gZW0gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIERTVSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgbyBzdWJtaXNzw6NvIGEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBEU1UgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlc3RlIGVudmlvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VibWlzc8OjbyDDqSBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIHJlcHJlc2VudGEKcXVlIGEgc3VhIHN1Ym1pc3PDo28gbsOjbyBpbmZyaW5qYSwgdGFudG8gcXVhbnRvIMOpIGRvIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKU2UgbyBlbnZpbyBjb250aXZlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIHZvY8OqIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcHJvcHJpZXTDoXJpbyBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBEU1Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZXhpZ2lkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EgZSBxdWUgdGFsIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyDDqSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkYSBzdWJtaXNzw6NvLgoKU0UgQSBTVUJNSVNTw4NPIEZPUiBCQVNFQURBIEVNIFRSQUJBTEhPIFBBVFJPQ0lOQURPIE9VIEFQT0lBRE8gUE9SIFVNQSBBR8OKTkNJQSBPVSBPUkdBTklaQcOHw4NPIERJRkVSRU5URSBEQSBEU1UsIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIENVTVBSSVUgUVVBTFFVRVIgRElSRUlUTyBERSBSRVZJU8ODTyBPVSBPVVRSQVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBPUiBUQUwgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBEU1UgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHByb3ByaWV0w6FyaW8ocykgZG8gc3VibWlzc8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIG5lbmh1bWEgYWx0ZXJhw6fDo28sIGV4Y2V0byBjb25mb3JtZSBwZXJtaXRpZG8gcG9yIGVzdGUKbGljZW7Dp2EsIMOgIHN1YSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-06-27T06:01:01Repositório Institucional do MPEG - 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