Análise fitossociológica da vegetação arbórea de florestas secundárias no município de Bragança-Pa (Brasil)
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Data de Publicação: | 2008 |
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Texto Completo: | https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2477 |
Resumo: | No Pará, a região bragantina foi umas das primeiras áreas a ser maciçamente colonizada e sofrer com o processo de retirada da vegetação. Calcula-se que 90 % da floresta primária foi transformada em floresta secundária em vários estágios de desenvolvimento. O conhecimento da vegetação e as buscas de técnicas adequadas para a elaboração e aplicação de planos de manejo florestal podem contribuir para mudanças no quadro socioambiental da região. Dessa forma, este trabalho está sendo desenvolvido com o objetivo de contribuir para o conhecimento da composição florística e fitossociológica do estrato arbóreo de florestas secundárias no município de Bragança-PA (Brasil). Foram alocadas seis Parcelas Permanentes de Monitoramento (PPM) de 50 m x 50 m para o estudo da vegetação arbórea (diâmetro a altura do peito-DAP > 5 cmol. Para a capoeira de 40 anos foram amostrados 2113 indivíduos, 99 espécies, 68 gêneros e 34 famílias botânicas. O índice de Shannon foi alto (H' = 3,5) e dentro do limite normalmente encontrado e a equabilidade (J') foi 0,77. As espécies que ocuparam as três primeiras posições para IVI e IVC foram Eugenia tapacumensis O. Berg., Maprouneaguianensis (Aubl) e Neea sp. Na capoeira de 50 anos a amostragem incluiu 1616 indivíduos distribuídos em 131 espécies, 62 gêneros e 38 famílias botânicas. A diversidade encontrada pelo índice de Shannon (H') foi 4,03 e a equabilidade O') 0,83. Tapiriraguianensis Aubl, Cuatteria poeppigiana Mart. e Myrcia bracteata (Rich) DC ocuparam as três primeiras posições para IVI e IVC. Os resultados deste estudo representam um importante passo para a definição do padrão de distribuição e abundância das espécies vegetais, constituindo uma base para a conservação e aprofundamento do entendimento dos processos ecológicos que mantém a biodiversidade deste ecossistema. |
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2023-07-11T17:10:28Z2023-07-112023-07-11T17:10:28Z2008-07-03CUNHA, Juliana Paiva Rodrigues da; SILVA, Manoela Ferreira Fernandes da. Análise fitossociológica da vegetação arbórea de florestas secundárias no município de Bragança-Pa (Brasil). In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DO MUSEU GOELDI, 16., 2008, Belém. Livro de Resumos. Belém, MPEG, 2008.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2477No Pará, a região bragantina foi umas das primeiras áreas a ser maciçamente colonizada e sofrer com o processo de retirada da vegetação. Calcula-se que 90 % da floresta primária foi transformada em floresta secundária em vários estágios de desenvolvimento. O conhecimento da vegetação e as buscas de técnicas adequadas para a elaboração e aplicação de planos de manejo florestal podem contribuir para mudanças no quadro socioambiental da região. Dessa forma, este trabalho está sendo desenvolvido com o objetivo de contribuir para o conhecimento da composição florística e fitossociológica do estrato arbóreo de florestas secundárias no município de Bragança-PA (Brasil). Foram alocadas seis Parcelas Permanentes de Monitoramento (PPM) de 50 m x 50 m para o estudo da vegetação arbórea (diâmetro a altura do peito-DAP > 5 cmol. Para a capoeira de 40 anos foram amostrados 2113 indivíduos, 99 espécies, 68 gêneros e 34 famílias botânicas. O índice de Shannon foi alto (H' = 3,5) e dentro do limite normalmente encontrado e a equabilidade (J') foi 0,77. As espécies que ocuparam as três primeiras posições para IVI e IVC foram Eugenia tapacumensis O. Berg., Maprouneaguianensis (Aubl) e Neea sp. Na capoeira de 50 anos a amostragem incluiu 1616 indivíduos distribuídos em 131 espécies, 62 gêneros e 38 famílias botânicas. A diversidade encontrada pelo índice de Shannon (H') foi 4,03 e a equabilidade O') 0,83. Tapiriraguianensis Aubl, Cuatteria poeppigiana Mart. e Myrcia bracteata (Rich) DC ocuparam as três primeiras posições para IVI e IVC. Os resultados deste estudo representam um importante passo para a definição do padrão de distribuição e abundância das espécies vegetais, constituindo uma base para a conservação e aprofundamento do entendimento dos processos ecológicos que mantém a biodiversidade deste ecossistema.In Pará, the Bragantina region was one of the first areas to be massively colonized and to suffer from the process of vegetation removal. It is estimated that 90% of the primary forest has been transformed into secondary forest in various stages of development. The knowledge of the vegetation and the search for appropriate techniques for the elaboration and application of forest management plans can contribute to changes in the socio-environmental framework of the region. Thus, this work is being developed with the objective of contributing to the knowledge of the floristic and phytosociological composition of the tree stratum of secondary forests in the municipality of Bragança-PA (Brazil). Six Permanent Monitoring Plots (PPM) of 50 m x 50 m were allocated for the study of the tree vegetation (diameter at breast height-DAP > 5 cmol). For the 40-year-old capoeira, 2113 individuals, 99 species, 68 genera and 34 botanical families were sampled. The Shannon index was high (H' = 3.5) and within the normally found limit and the equability (J') was 0.77. The species that occupied the first three positions for IVI and IVC were Eugenia tapacumensis O. Berg., Maprouneaguianensis (Aubl) and Neea sp. In the 50-year-old henhouse the sampling included 1616 individuals distributed in 131 species, 62 genera and 38 botanical families. The diversity found by the Shannon index (H') was 4.03 and the equability (O') 0.83. Tapiriraguianensis Aubl, Cuatteria poeppigiana Mart. and Myrcia bracteata (Rich) DC occupied the first three positions for IVI and IVC. The results of this study represent an important step towards defining the distribution and abundance pattern of plant species, constituting a basis for conservation and deepening the understanding of the ecological processes that maintain the biodiversity of this ecosystem.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilAnálise fitossociológica da vegetação arbórea de florestas secundárias no município de Bragança-Pa (Brasil)CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::FITOGEOGRAFIARegião bragantinaFitossociologiaComposição florísticaAnálise fitossociológica da vegetação arbórea de florestas secundárias no município de Bragança-Pa (Brasil)Phytosociological analysis of the arboreal vegetation of secondary forests in the municipality of Bragança-Pa (Brazil)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectCunha, Juliana Paiva Rodrigues daSilva, Manoela Ferreira Fernandes dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL21.ANÁLISE FITOSSOCIOLÓGICA DA VEGETAÇÃO ARBÓREA.pdf21.ANÁLISE FITOSSOCIOLÓGICA DA VEGETAÇÃO ARBÓREA.pdfapplication/pdf524947https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2477/1/21.AN%c3%81LISE%20FITOSSOCIOL%c3%93GICA%20DA%20VEGETA%c3%87%c3%83O%20ARB%c3%93REA.pdf96312f9a42608fe0c170968bbbfd8b9dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1694https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2477/2/license.txt66c4cfa822b9c228bcde3716649131abMD52TEXT21.ANÁLISE FITOSSOCIOLÓGICA DA VEGETAÇÃO ARBÓREA.pdf.txt21.ANÁLISE FITOSSOCIOLÓGICA DA VEGETAÇÃO ARBÓREA.pdf.txtExtracted texttext/plain2359https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2477/3/21.AN%c3%81LISE%20FITOSSOCIOL%c3%93GICA%20DA%20VEGETA%c3%87%c3%83O%20ARB%c3%93REA.pdf.txt67f9a70deccc8327f7766731a9119582MD53THUMBNAIL21.ANÁLISE FITOSSOCIOLÓGICA DA VEGETAÇÃO ARBÓREA.pdf.jpg21.ANÁLISE FITOSSOCIOLÓGICA DA VEGETAÇÃO ARBÓREA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1556https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2477/4/21.AN%c3%81LISE%20FITOSSOCIOL%c3%93GICA%20DA%20VEGETA%c3%87%c3%83O%20ARB%c3%93REA.pdf.jpg41fd31dc56fb1931967ef558a4a36e33MD54mgoeldi/24772023-07-12 03:00:55.726oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2477TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTyBFWENMVVNJVkEKCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnZpYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IHByb3ByaWV0w6FyaW8pIGNvbmNlZGUgw6AgRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBzdWEgc3VibWlzc8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8gZW0gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIERTVSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgbyBzdWJtaXNzw6NvIGEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBEU1UgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlc3RlIGVudmlvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VibWlzc8OjbyDDqSBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIHJlcHJlc2VudGEKcXVlIGEgc3VhIHN1Ym1pc3PDo28gbsOjbyBpbmZyaW5qYSwgdGFudG8gcXVhbnRvIMOpIGRvIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKU2UgbyBlbnZpbyBjb250aXZlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIHZvY8OqIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcHJvcHJpZXTDoXJpbyBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBEU1Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZXhpZ2lkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EgZSBxdWUgdGFsIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyDDqSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkYSBzdWJtaXNzw6NvLgoKU0UgQSBTVUJNSVNTw4NPIEZPUiBCQVNFQURBIEVNIFRSQUJBTEhPIFBBVFJPQ0lOQURPIE9VIEFQT0lBRE8gUE9SIFVNQSBBR8OKTkNJQSBPVSBPUkdBTklaQcOHw4NPIERJRkVSRU5URSBEQSBEU1UsIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIENVTVBSSVUgUVVBTFFVRVIgRElSRUlUTyBERSBSRVZJU8ODTyBPVSBPVVRSQVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBPUiBUQUwgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBEU1UgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHByb3ByaWV0w6FyaW8ocykgZG8gc3VibWlzc8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIG5lbmh1bWEgYWx0ZXJhw6fDo28sIGV4Y2V0byBjb25mb3JtZSBwZXJtaXRpZG8gcG9yIGVzdGUKbGljZW7Dp2EsIMOgIHN1YSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-07-12T06:00:55Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false |
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No Pará, a região bragantina foi umas das primeiras áreas a ser maciçamente colonizada e sofrer com o processo de retirada da vegetação. Calcula-se que 90 % da floresta primária foi transformada em floresta secundária em vários estágios de desenvolvimento. O conhecimento da vegetação e as buscas de técnicas adequadas para a elaboração e aplicação de planos de manejo florestal podem contribuir para mudanças no quadro socioambiental da região. Dessa forma, este trabalho está sendo desenvolvido com o objetivo de contribuir para o conhecimento da composição florística e fitossociológica do estrato arbóreo de florestas secundárias no município de Bragança-PA (Brasil). Foram alocadas seis Parcelas Permanentes de Monitoramento (PPM) de 50 m x 50 m para o estudo da vegetação arbórea (diâmetro a altura do peito-DAP > 5 cmol. Para a capoeira de 40 anos foram amostrados 2113 indivíduos, 99 espécies, 68 gêneros e 34 famílias botânicas. O índice de Shannon foi alto (H' = 3,5) e dentro do limite normalmente encontrado e a equabilidade (J') foi 0,77. As espécies que ocuparam as três primeiras posições para IVI e IVC foram Eugenia tapacumensis O. Berg., Maprouneaguianensis (Aubl) e Neea sp. Na capoeira de 50 anos a amostragem incluiu 1616 indivíduos distribuídos em 131 espécies, 62 gêneros e 38 famílias botânicas. A diversidade encontrada pelo índice de Shannon (H') foi 4,03 e a equabilidade O') 0,83. Tapiriraguianensis Aubl, Cuatteria poeppigiana Mart. e Myrcia bracteata (Rich) DC ocuparam as três primeiras posições para IVI e IVC. Os resultados deste estudo representam um importante passo para a definição do padrão de distribuição e abundância das espécies vegetais, constituindo uma base para a conservação e aprofundamento do entendimento dos processos ecológicos que mantém a biodiversidade deste ecossistema. |
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