Efeito da forma das parcelas na riqueza, diversidade e estrutura de espécies arbóreas em uma floresta de terra firme e de várzea no estado do Pará

• Autor(a) principal: Neves, Shaline Corrêa das
• Data de Publicação: 2008
• Outros Autores: Ferreira, Leandro Valle
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2458
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS; Amazônia; Diversidade; Forma de parcelas

A influência do formato da parcela tem sido pouco explorada em estudos tropicais e poucos estudos têm sido realizados com o objetivo de testar diferenças na riqueza, diversidade e estrutura da comunidade de plantas em relação à forma da parcela. O objetivo deste estudo é testar se a forma da parcela influencia os padrões de riqueza, diversidade e estrutura em dois tipos de floresta na Amazônia oriental, no estado do Pará: uma área localizada no Parque Ecológico de Gunma (PEG) localizado no município de Santa Bárbara, e outra na Ama fruta, localizada no município de Ananindeua. No PEG foram utilizados 15 hectares na floresta de terra firme, sendo cada hectare formado por 25 parcelas de 20 x 20 m. Dentro de cada hectare, foi escolhida uma parcela quadrada (60 x 60 m) e uma parcela retangular (20 x 180 m), totalizando 15 parcelas quadradas e 15 retangulares. Na área da Amafruta foram utilizados três blocos de 100 x 500 m em uma floresta de várzea, sendo cada bloco formado por 200 parcelas de 10 x 25 m. Dentro de cada bloco, foram escolhidas três parcelas quadradas (50 x 50 m) e três parcelas retangulares (10 x 250 m), totalizando 12 parcelas quadradas e 12 retangulares. Para testar as diferenças na riqueza, diversidade de espécies, número de espécies raras ou comuns, densidade e área basal das parcelas (variáveis dependentes) em relação à forma da parcela (quadrada ou retangular) (fator) nos dois tipos de florestas analisados neste estudo, foi usado o teste t de student. O teste mostrou que não houve diferença significativa na riqueza, diversidade, número de espécies raras e comuns, densidade e área basal das árvores entre as parcelas quadradas e retangulares no Parque Estadual do Gunma e na floresta de várzea da área da Amafruta. Desta forma, devido ao menor custo de implantação e manutenção, as parcelas retangulares devem ser priorizadas em levantamentos botânicos, florestais ou parcelas permanentes para monitoramento da estrutura da comunidade vegetal.