Diatomáceas em sedimentos superficiais da planície costeira da ilha do Marajó/Pará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Brenda Oliveira da
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Senna, Cristina do Socorro Fernandes de, Ribeiro, Fábio Campos Pamplona
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2375
Resumo: A planície costeira da ilha de Marajó integra fisiograficamente, o setor Insular Estuarino da costa paraense. As coletas de campo foram realizadas em três pontos na superfície dos diferentes substratos (Iamosos e arenosos), das zonas intermarés de Cajuúna, Pesqueiro, Araruna e Garrote, totalizando 12 amostras, analisadas segundo métodos convencionais empregados para análise de diatomáceas em sedimento. Em Cajuúna foram identificados 37 táxons, destacando-se Nitzschia sp3 (37%), Navícula sp1 (27,33%), Cyclotella meneghiniana Kütz. (15,33%) mais abundantes, somando 70% de abundância relativa. Na praia do Pesqueiro, com 48 espécies, C. meneghiniana (13,67%), Tryblioptychus cocconeiformis (Cleve) Hendey (13%) e Thalassiosira sp1 (12%) foram as espécies que atingiram os maiores valores de abundância relativa. Em Barra Velha, foram identificadas 37 espécies. Nitzschia sp5 (37%), C. meneghiniana (17,67%), Caloneis sp2 (14,33%) e A. granulata (11%) alcançaram valores de abundância relativa acima de 70%. No Garrote, as amostras superficiais totalizaram 48 espécies, com Navícula sp1 (21%), Polymyxus coronalis L.W; Bailey (18,33%) e Cymatosira belgica Grunow (18,67%) como as espécies mais expressivas, numericamente. A análise das assembleias de diatomáceas mostrou diferenças na abundância das espécies nos vários ambientes da planície costeira (mangue, planície de maré lamosa/arenosa, campo salino e canal de maré), ligadas provavelmente, ao tipo de substrato, nível da coluna d'água da maré e presença/ausência de vegetação. Há um aumento na riqueza de espécies de Cajuúna para o Garrote, podendo estar relacionado com a proximidade da desembocadura do rio Paracauari, que promove maior contribuição de espécies de água doce ao ambiente estuarino.
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spelling 2023-05-25T18:01:28Z2023-05-252023-05-25T18:01:28Z2007-07-05COSTA, Brenda Oliveira da; SENNA, Cristina do Socorro Fernandes de; RIBEIRO, Fábio Campos Pamplona. Diatomáceas em sedimentos superficiais da planície costeira da ilha do Marajó/Pará. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DO MUSEU GOELDI, 15., 2007, Belém. Livro de Resumos. Belém, MPEG, 2007.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2375A planície costeira da ilha de Marajó integra fisiograficamente, o setor Insular Estuarino da costa paraense. As coletas de campo foram realizadas em três pontos na superfície dos diferentes substratos (Iamosos e arenosos), das zonas intermarés de Cajuúna, Pesqueiro, Araruna e Garrote, totalizando 12 amostras, analisadas segundo métodos convencionais empregados para análise de diatomáceas em sedimento. Em Cajuúna foram identificados 37 táxons, destacando-se Nitzschia sp3 (37%), Navícula sp1 (27,33%), Cyclotella meneghiniana Kütz. (15,33%) mais abundantes, somando 70% de abundância relativa. Na praia do Pesqueiro, com 48 espécies, C. meneghiniana (13,67%), Tryblioptychus cocconeiformis (Cleve) Hendey (13%) e Thalassiosira sp1 (12%) foram as espécies que atingiram os maiores valores de abundância relativa. Em Barra Velha, foram identificadas 37 espécies. Nitzschia sp5 (37%), C. meneghiniana (17,67%), Caloneis sp2 (14,33%) e A. granulata (11%) alcançaram valores de abundância relativa acima de 70%. No Garrote, as amostras superficiais totalizaram 48 espécies, com Navícula sp1 (21%), Polymyxus coronalis L.W; Bailey (18,33%) e Cymatosira belgica Grunow (18,67%) como as espécies mais expressivas, numericamente. A análise das assembleias de diatomáceas mostrou diferenças na abundância das espécies nos vários ambientes da planície costeira (mangue, planície de maré lamosa/arenosa, campo salino e canal de maré), ligadas provavelmente, ao tipo de substrato, nível da coluna d'água da maré e presença/ausência de vegetação. Há um aumento na riqueza de espécies de Cajuúna para o Garrote, podendo estar relacionado com a proximidade da desembocadura do rio Paracauari, que promove maior contribuição de espécies de água doce ao ambiente estuarino.The coastal plain of Marajó Island is physiographically part of the Insular Estuarine sector of the Paraense coast. Field sampling was carried out at three points on the surface of different substrates (muddy and sandy), in the intertidal zones of Cajuúna, Pesqueiro, Araruna and Garrote, totaling 12 samples, analyzed according to conventional methods used for the analysis of diatoms in sediment. At Cajuúna, 37 taxa were identified, with Nitzschia sp3 (37%), Navícula sp1 (27.33%) and Cyclotella meneghiniana Kütz. (15.33%) being the most abundant, totaling 70% of relative abundance. At Pesqueiro beach, with 48 species, C. meneghiniana (13.67%), Tryblioptychus cocconeiformis (Cleve) Hendey (13%) and Thalassiosira sp1 (12%) were the species that reached the highest values of relative abundance. In Barra Velha, 37 species were identified. Nitzschia sp5 (37%), C. meneghiniana (17.67%), Caloneis sp2 (14.33%) and A. granulata (11%) reached relative abundance values above 70%. At Garrote, surface samples totaled 48 species, with Navícula sp1 (21%), Polymyxus coronalis L.W; Bailey (18.33%) and Cymatosira belgica Grunow (18.67%) as the most numerically expressive species. The analysis of the diatom assemblages showed differences in species abundance in the various environments of the coastal plain (mangrove, muddy/sandy tidal plain, salt field and tidal channel), linked probably, to the type of substrate, level of the tidal water column and presence/absence of vegetation. There is an increase in species richness from Cajuúna to Garrote, which may be related to the proximity of the mouth of the Paracauari River, which promotes greater contribution of freshwater species to the estuarine environment.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilDiatomáceas em sedimentos superficiais da planície costeira da ilha do Marajó/ParáCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::SEDIMENTOLOGIAPalinomorfos aquáticosEstuárioAmazôniaDiatomáceas em sedimentos superficiais da planície costeira da ilha do Marajó/ParáDiatoms in superficial sediments from the coastal plain of Marajó Island/Paráinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectCosta, Brenda Oliveira daSenna, Cristina do Socorro Fernandes deRibeiro, Fábio Campos Pamplonainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL01.Diatomáceas em sedimentos superficiais da.pdf01.Diatomáceas em sedimentos superficiais da.pdfapplication/pdf574106https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2375/1/01.Diatom%c3%a1ceas%20em%20sedimentos%20superficiais%20da.pdf52880188f5c0bf1a63bed9ed292b47f5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2375/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT01.Diatomáceas em sedimentos superficiais da.pdf.txt01.Diatomáceas em sedimentos superficiais da.pdf.txtExtracted texttext/plain2158https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2375/3/01.Diatom%c3%a1ceas%20em%20sedimentos%20superficiais%20da.pdf.txte249ab583fe7e631bd11f7a9400ffbb3MD53THUMBNAIL01.Diatomáceas em sedimentos superficiais da.pdf.jpg01.Diatomáceas em sedimentos superficiais da.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2004https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2375/4/01.Diatom%c3%a1ceas%20em%20sedimentos%20superficiais%20da.pdf.jpg254f4555d2df95065bf8516962046e09MD54mgoeldi/23752023-05-26 03:01:03.653oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2375Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-05-26T06:01:03Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false
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