Reconhecimento de técnicas para identificação de anéis etários dos centros vertebrais da dourada (brachypiatystoma flavicans, castelneu, 1985)

• Autor(a) principal: Cavalcante, Danielle Pedrociane
• Data de Publicação: 2000
• Outros Autores: Barthem, Ronaldo Borges
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1912
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA; Brachyplatystoma flavicans; Pimelodidae

A dourada (Brachyplatystoma flavicans, Pimelodidae) apresenta ampla distribuição nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco e representa uma das espécies mais importantes para a pesca artesanal em toda Amazônia. O objetivo deste estudo é estabelecer padrões de reconhecimentos dos anéis etários dos centros vertebrais da dourada e relacioná-Ios com a merística do peixe. As coletas foram realizadas no estuário amazônico respectivamente nas estações seca de 1996, chuvosa e seca de 1997. Foram coletadas l.215 douradas durante todo este período, sendo que 900 foram extraídas as vértebras e obtidas as medidas de peso, comprimento e sexo. A nitidez, intensidade, repetição dos anéis e o formato do seu desenho foram critérios utilizado para examinar as estruturas etárias nas vértebras. Este critério ajudou a selecionar 653 vértebras, cujo anéis concêntricos e completos foram contados e medidos. Todas as vértebras foram analisadas mais de uma vez. A expressão que define a relação entre o comprimento do peixe e o raio vertebral é: Comprimento = 116,0461 + 83,9793 * RM (n=653,P<0,01,r-=0,93). O maior problema ainda é reconhecer o primeiro anel nos indivíduos maiores, pois nos espécimes menores este primeiro raio (RI) media aproximadamente 0,5mm de distância do núcleo da vértebra e nos maiores de 0,8 a 1,0mm, o que indica que o primeiro anel nestes indivíduos está sendo confundido com o segundo ou o terceiro anel da vértebra.