A Subfamília Cytherettinae Triebel (Crustacea-Ostracoda) na Formação Pirabas, Estado do Pará

• Autor(a) principal: Nogueira, Anna Andressa E.
• Data de Publicação: 2006
• Outros Autores: Ramos, Maria Inês Feijó
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2321
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::PALEONTOLOGIA ESTRATIGRAFICA; Cytherettinae Triebel; Crustacea-Ostracoda; Paleoambiental

Formação Pirabas ocorre nos estados do Pará, Maranhão e Piauí, embora, esteja melhor representada no estado do Pará (ROSSETTI; G6ES, 2004). A micropaleontologia na Formação Pirabas ainda tem muito a ser estudada, devido à sua grande diversidade faunística, principalmente no que se refere aos ostracodes. O presente estudo trata da taxonomia da subfamília Cytherettinae Triebel visando a identificar os gêneros e espécies e auxiliar nas interpretações paleoambientais. A área de estudo compreende a Mina B-17 (CIBRASA), município de Capanema, Pará, onde as coletas foram realizadas, especificamente, num perfil subdividido em níveis, da base para o topo, de BO ao BIS. As 18 amostras foram processadas e triadas (30g) no laboratório de polimento e de microscopia do CCTE/MPEG utilizando-se métodos usuais; posteriormente foram selecionados os melhores especimens para serem fotografados no Microscópio Eletrônico de Varredura. Este processo possibilitou a identificação de dois gêneros da subfamília em estudo: Cytberetta e Protocytheretta; e o reconhecimento das espécies Cytberetta aff. C. punctata, Cytheretta sp. e Protocytheretta sp. A análise quantitativa e qualitativa da fauna permitiu identificar 122 espécimens de Cytheretta e 15 espécimens de Protocytheretta, sendo que os níveis BO, B1A, B2A, B2 e B7A foram os mais abundantes. Assim, estes níveis representam as fases de maior influência marinha, uma vez que os gêneros estudados são comuns nestes ambientes; ao contrário dos outros níveis, que representam ambientes mais restritos. Isso pode estar relacionado com modificações nos fatores ambientais que ocorreram ao longo do período de deposição miocênica. Portanto, a importância do estudo de microfósseis, especialmente os de ostracodes, é uma das bases da reconstrução paleoambiental que contribui para estudos paleoecológicos da Formação Pirabas.