Briófitas do Estado do Pará, zona bragantina.

• Autor(a) principal: Cavalcante, Maria da Conceição Lima
• Data de Publicação: 1994
• Outros Autores: Lisboa, Regina Célia Lobato
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1615
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA; Briófitas; Bragança

A Zona Bragantina, situada a leste de Belém, entre o rio Guamá e o litoral, compreende uma área de quase 20.000 quilômetros quadrados. Era coberta por florestas primárias de terra firme, que foram totalmente devastadas a partir do fim do século passado por migrantes vindos do Nordeste do país, fugidos da seca. O objetivo deste trabalho é determinar a brioflora atual daquela área, ainda não estudada e, ao mesmo tempo, compará-la com outras regiões de mata primária do estado do Pará. Foram realizadas coletas nos municípios de Vizeu, Ajuruteua, Capitão Poço, Augusto Corrêa e Bragança. O material coletado está em fase de identificação, mas pode-se ressaltar a ocorrência, em abundância, de Sematophyllaceae, seguida por Calymperaceae, Leucobryaceae, Hypnaceae, Hookeriaceae, Thuidiaceae e Neckeraceae. Outras famílias ocorreram em menor quantidade, como Fissidentaceae, Pterobryaceae, Plagiotheciaceae, Meteoriaceae, Dicranaceae, Orthotrichaceae e Bartrarmiaceae. O grupo das hepáticas também é bastante expressivo na área, sendo a família Lejeuneaceae a que tem se destacado mais (CNPq/Museu Goeldi).