Estudos florísticos e fitossociológico de um campo de restinga da APA da costa do Urumajó, município de Augusto Corrêa-PA

• Autor(a) principal: Rosa Júnior, Waldemiro de Oliveira
• Data de Publicação: 2002
• Outros Autores: Bastos, Maria de Nazaré do Carmo
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2061
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA; Gramineae; Cyperaceae; Leguminosae; Estudos florísticos

No Pará, os municípios limítrofes com o oceano Atlântico compõem a zona fisiográfica do salgado. Esta região apresenta diferentes tipos de vegetação, como campos, restingas, floresta secundária, áreas remanescentes de floresta primárias, entre 44 outros. A Área de Proteção Ambiental (APA)da costa do Urumajó localiza-se no município de Augusto Corrêa no nordeste paraense, possuindo como coordenadas geográficas centrais 00°52'54" Se 46°26'54" W.O presente trabalho tem como objetivo caracterizar florística e fitossociologicamente um campo de restinga que é um dos tipos de vegetação que constitui a APA, contribuindo assim com o plano de manejo ambiental da área e com o fomento dos conhecimentos sobre os ecossistemas costeiros do Estado. Foi realizado um levantamento fitossociológico através do método de parcelas Muller-Dombois & Ellenberg (1974). Os campos de restinga ocorrem nas porções centrais da APA, ocupando diferentes extensões, sendo constituídos por uma vegetação herbácea, principalmente de Cyperaceae e Gramineae. Amestrou-se em 100 m2, um total de 22 espécies, distribuídas em 9 famílias. Com relação aos valores de importância as famílias Gramineae, Cyperaceae e Leguminosae ocuparam as três primeiras posições, sendo que as duas primeiras, quando somados os seus valores, atingem 83,95% do VI total. As três espécies mais representativas em VI, Sporobolus virginicus, Paspalum pleostachyum e Fimbristylis cymosa, juntas correspondem a 65,98% do total. Paspalum pleostachyum ocupa o 2° posição em relação a VI, ainda que sua frequência relativa seja superior a de Sporobolus virginicus (1° em VI). Quando comparadas com outros estudos em áreas similares o campo em questão mostra uma baixa riqueza especifica, reforçando a necessidade de se fazerem estudos botânicos em nosso litoral.