Estudo comparativo de diversidade florística em florestas de terra firme da Amazônia oriental
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Data de Publicação: | 1997 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
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Título da fonte: | Repositório Institucional do MPEG |
Texto Completo: | https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1752 |
Resumo: | Os padrões de diversidade e abundância de espécies arbóreas na Amazônia são pouco conhecidos, revelando a ausência de estudos consistentes sobre os fatores biológicos, físicos e geomorfológicos que controlam esses padrões. Este trabalho compara a diversidade e estrutura de comunidades de árvores em 5,7 ha na Reserva Florestal do Mocambo em Belém (PA), 6 ha na Estação Científica Ferreira Penna em Caxiuanã (PA), além de 5 áreas, nas quais foram inventariados 1 hectare cada: Altamira (PA), Capitão-Poço (PA), Carajás (PA) Km 15 (RO), Kaapor (MA). As áreas são constituídas de florestas primárias de terra firme, crescendo sobre Oxissolos Argilo-Arenosos de origem terciária. A unidade de amostragem foi o hectare. Nos locais foram inventariadas árvores, estipes e cipós lenhosos com diâmetro do fuste 3 10 em, medido a 1,30 m do solo. Os resultados mostraram que, comparadas as duas maiores áreas de inventários, Caxiuanã apresenta maior riqueza florística de espécies (40%), mas o número de famílias e a densidade são equivalentes em relação ao Mocambo. Leguminosae (sensu lato), Lecythidaceae e Sapotaceae foram as famílias mais ricas e abundantes nos dois locais. A abundância revela que, em ambas as comunidades, há um elevado número de espécies localmente raras (1 planta/ha), quando comparado às espécies comuns (15 plantas/ha). Nos inventários de 1 ha, o maior coeficiente de mistura de espécie foi em Altamira e Km 15 (RO) com 74% e 69% respectivamente, sendo que Kaapor (MA), Carajás (PA) e Capitão-Poço apresentaram 41 %,37% e 35%. A família Leguminosae apresentou maior abundância em dois ambientes (Altamira e Carajás) e a família Sterculiaceae foi a segunda mais abundante em três ambientes (Capitão-Poço, Kaapor e Km 15). A maioria das espécies raras é mutuamente exclusiva e a similaridade entre as áreas é positivamente correlacionada com a abundância. |
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2023-01-05T16:59:43Z2023-01-052023-01-05T16:59:43Z1997-07-03RIBEIRO, Gilberto Oliveira; ALMEIDA, Samuel Soares de. Estudo comparativo de diversidade florística em florestas de terra firme da Amazônia oriental. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO MUSEU GOELDI, 5., 1997, Belém. Livro de resumos. Belém: MPEG, 1997.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1752Os padrões de diversidade e abundância de espécies arbóreas na Amazônia são pouco conhecidos, revelando a ausência de estudos consistentes sobre os fatores biológicos, físicos e geomorfológicos que controlam esses padrões. Este trabalho compara a diversidade e estrutura de comunidades de árvores em 5,7 ha na Reserva Florestal do Mocambo em Belém (PA), 6 ha na Estação Científica Ferreira Penna em Caxiuanã (PA), além de 5 áreas, nas quais foram inventariados 1 hectare cada: Altamira (PA), Capitão-Poço (PA), Carajás (PA) Km 15 (RO), Kaapor (MA). As áreas são constituídas de florestas primárias de terra firme, crescendo sobre Oxissolos Argilo-Arenosos de origem terciária. A unidade de amostragem foi o hectare. Nos locais foram inventariadas árvores, estipes e cipós lenhosos com diâmetro do fuste 3 10 em, medido a 1,30 m do solo. Os resultados mostraram que, comparadas as duas maiores áreas de inventários, Caxiuanã apresenta maior riqueza florística de espécies (40%), mas o número de famílias e a densidade são equivalentes em relação ao Mocambo. Leguminosae (sensu lato), Lecythidaceae e Sapotaceae foram as famílias mais ricas e abundantes nos dois locais. A abundância revela que, em ambas as comunidades, há um elevado número de espécies localmente raras (1 planta/ha), quando comparado às espécies comuns (15 plantas/ha). Nos inventários de 1 ha, o maior coeficiente de mistura de espécie foi em Altamira e Km 15 (RO) com 74% e 69% respectivamente, sendo que Kaapor (MA), Carajás (PA) e Capitão-Poço apresentaram 41 %,37% e 35%. A família Leguminosae apresentou maior abundância em dois ambientes (Altamira e Carajás) e a família Sterculiaceae foi a segunda mais abundante em três ambientes (Capitão-Poço, Kaapor e Km 15). A maioria das espécies raras é mutuamente exclusiva e a similaridade entre as áreas é positivamente correlacionada com a abundância.Patterns of diversity and abundance of tree species in the Amazon are poorly known, revealing the absence of consistent studies on the biological, physical, and geomorphological factors that control these patterns. This paper compares the diversity and structure of tree communities in 5.7 ha at the Mocambo Forest Reserve in Belém (PA), 6 ha at the Ferreira Penna Scientific Station in Caxiuanã (PA), and 5 areas, in which 1 ha each was inventoried: Altamira (PA), Capitão-Poço (PA), Carajás (PA) Km 15 (RO), Kaapor (MA). The areas consist of primary terra firme forests growing on Argilo-Sandy Oxisols of Tertiary origin. The sampling unit was the hectare. Trees, stipes, and woody vines with stem diameter 3 10 in, measured at 1.30 m from the ground, were inventoried at the sites. The results showed that compared to the two largest inventory areas, Caxiuanã has a higher floristic richness of species (40%), but the number of families and density are equivalent to Mocambo. Leguminosae (sensu lato), Lecythidaceae and Sapotaceae were the richest and most abundant families in both sites. The abundance reveals that in both communities there is a high number of locally rare species (1 plant/ha) compared to common species (15 plants/ha). In the 1 ha inventories, the highest species mixing coefficient was in Altamira and Km 15 (RO) with 74% and 69% respectively, while Kaapor (MA), Carajás (PA) and Capitão-Poço showed 41 %,37% and 35%. The Leguminosae family showed the highest abundance in two environments (Altamira and Carajás) and the Sterculiaceae family was the second most abundant in three environments (Capitão-Poço, Kaapor and Km 15). Most rare species are mutually exclusive and the similarity between areas is positively correlated with abundance.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilEstudo comparativo de diversidade florística em florestas de terra firme da Amazônia orientalCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICALeguminosaeLecythidaceaeSapotaceaeEstudo comparativo de diversidade florística em florestas de terra firme da Amazônia orientalComparative study of floristic diversity in terra firme forests of the Eastern Amazoninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectRibeiro, Gilberto OliveiraAlmeida, Samuel Soares deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL17.ESTUDO COMPARATIVO.pdf17.ESTUDO COMPARATIVO.pdfapplication/pdf591796https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1752/1/17.ESTUDO%20COMPARATIVO.pdf3f578fcd899dd97f0349447edc07b87aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1752/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT17.ESTUDO COMPARATIVO.pdf.txt17.ESTUDO COMPARATIVO.pdf.txtExtracted texttext/plain2154https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1752/3/17.ESTUDO%20COMPARATIVO.pdf.txt7ddd1e24d294aa4c229a4343b52a4516MD53THUMBNAIL17.ESTUDO COMPARATIVO.pdf.jpg17.ESTUDO COMPARATIVO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1840https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1752/4/17.ESTUDO%20COMPARATIVO.pdf.jpg7e4280d246385b09e3823b963c5943d2MD54mgoeldi/17522023-01-06 03:01:00.194oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/1752Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-01-06T06:01Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false |
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