Minerais Pesados dos Sedimentos de Fundo do Estuário do Rio Marapanim

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Josiana Torres dos
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Berrêdo, José Francisco
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2377
Resumo: Os minerais pesados são importantes indicadores de processos sedimentares que auxiliam na interpretação da história deposicional dos sedimentos, tornando possível a identificação da área-fonte destes para um determinado ambiente. O estuário do rio Marapanim, localizado na costa nordeste paraense, foi escolhido como área de trabalho para a realização de um estudo de caracterização e proveniência dos sedimentos de fundo do estuarino, através da análise de minerais pesados. O principal objetivo foi estudar os minerais pesados, identificando e quantificando sua distribuição ao longo do estuário, para posteriormente compará-los com os sedimentos que constituem os manguezais dessa região, bem como com os sedimentos da provável área-fonte (Formação Barreiras). Foram coletadas 50 amostras de sedimentos, submetidas à separação granulométrica e contagem de grãos em lâminas com o uso de microscópio petrográfico. Alguns grãos foram observados e analisados com o auxílio do microscópio eletrônico de varredura (MEV). Os principais minerais pesados não opacos que ocorrem nos sedimentos de fundo são: zircão incolor, marrom e rosa, euédrico, sub-arredondado e arredondado; turmalina verde, marrom-amarelada e marrom, prismática, sub-arredondada e arredondada; estaurolita amarelo-claro e amarelo-avermelhado, angulosa e subarredondada e cianita subédrica. Os minerais que ocorrem em menor quantidade são rutilo e sillimanita. O estudo indicou que os depósitos de fundo estuarino perfazem em média, entre os minereis pesados, 38% de zircão, 20% de turmalina, 32% de estaurollta e 10% de cianita. Os dados sobre proveniência ainda são limitados, porém os resultados mostram que estes minerais se assemelham parcialmente a assembleia dos sedimentos da planície lamosa dos manguezais, bem como com os sedimentos da Formação Barreiras, em proporções e características texturais.
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spelling 2023-05-25T18:11:50Z2023-05-252023-05-25T18:11:50Z2007-07-05SANTOS, Josiana Torres dos; BERRÊDO, José Francisco. Minerais Pesados dos Sedimentos de Fundo do Estuário do Rio Marapanim. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DO MUSEU GOELDI, 15., 2007, Belém. Livro de Resumos. Belém, MPEG, 2007.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2377Os minerais pesados são importantes indicadores de processos sedimentares que auxiliam na interpretação da história deposicional dos sedimentos, tornando possível a identificação da área-fonte destes para um determinado ambiente. O estuário do rio Marapanim, localizado na costa nordeste paraense, foi escolhido como área de trabalho para a realização de um estudo de caracterização e proveniência dos sedimentos de fundo do estuarino, através da análise de minerais pesados. O principal objetivo foi estudar os minerais pesados, identificando e quantificando sua distribuição ao longo do estuário, para posteriormente compará-los com os sedimentos que constituem os manguezais dessa região, bem como com os sedimentos da provável área-fonte (Formação Barreiras). Foram coletadas 50 amostras de sedimentos, submetidas à separação granulométrica e contagem de grãos em lâminas com o uso de microscópio petrográfico. Alguns grãos foram observados e analisados com o auxílio do microscópio eletrônico de varredura (MEV). Os principais minerais pesados não opacos que ocorrem nos sedimentos de fundo são: zircão incolor, marrom e rosa, euédrico, sub-arredondado e arredondado; turmalina verde, marrom-amarelada e marrom, prismática, sub-arredondada e arredondada; estaurolita amarelo-claro e amarelo-avermelhado, angulosa e subarredondada e cianita subédrica. Os minerais que ocorrem em menor quantidade são rutilo e sillimanita. O estudo indicou que os depósitos de fundo estuarino perfazem em média, entre os minereis pesados, 38% de zircão, 20% de turmalina, 32% de estaurollta e 10% de cianita. Os dados sobre proveniência ainda são limitados, porém os resultados mostram que estes minerais se assemelham parcialmente a assembleia dos sedimentos da planície lamosa dos manguezais, bem como com os sedimentos da Formação Barreiras, em proporções e características texturais.Heavy minerals are important indicators of sedimentary processes that help in the interpretation of the depositional history of sediments, making it possible to identify their source-area for a given environment. The Marapanim River estuary, located on the northeast coast of Pará, was chosen as a working area for a study of the characterization and provenance of the estuarine bottom sediments, through the analysis of heavy minerals. The main objective was to study the heavy minerals, identifying and quantifying their distribution along the estuary, to later compare them with the sediments that constitute the mangroves of this region, as well as with the sediments of the probable source area (Formação Barreiras). Fifty sediment samples were collected and submitted to grain size separation and grain counting on slides using a petrographic microscope. Some grains were observed and analyzed using a scanning electron microscope (SEM). The main non-opaque heavy minerals occurring in the background sediments are: colorless, brown and pink zircon, euhedral, subrounded and rounded; green, yellowish-brown and brown tourmaline, prismatic, subrounded and rounded; light yellow and reddish-yellow staurolite, angular and subrounded; and subhedral cyanite. Minerals that occur in smaller quantities are rutile and sillimanite. The study indicated that the estuarine bottom deposits make up an average of 38% zircon, 20% tourmaline, 32% staurollta and 10% cyanite among the heavy minerals. Data on provenance are still limited, but the results show that these minerals partially resemble the assembly of sediments of the mudflat mangrove plain, as well as the sediments of the Barrier Formation, in proportions and textural characteristics.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilMinerais Pesados dos Sedimentos de Fundo do Estuário do Rio MarapanimCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::MINERALOGIAEstuárioMinerais pesadosSedimentos de fundoMinerais Pesados dos Sedimentos de Fundo do Estuário do Rio MarapanimHeavy Minerals in the Bottom Sediments of the Marapanim River Estuaryinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectSantos, Josiana Torres dosBerrêdo, José Franciscoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL03.Minerais Pesados dos Sedimentos de Fundo.pdf03.Minerais Pesados dos Sedimentos de Fundo.pdfapplication/pdf566431https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2377/1/03.Minerais%20Pesados%20dos%20Sedimentos%20de%20Fundo.pdf2c765fb87f3bbe28a0b495eb535ac699MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2377/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT03.Minerais Pesados dos Sedimentos de Fundo.pdf.txt03.Minerais Pesados dos Sedimentos de Fundo.pdf.txtExtracted texttext/plain2199https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2377/3/03.Minerais%20Pesados%20dos%20Sedimentos%20de%20Fundo.pdf.txt94ef1c32818bd33b1ae3dee7b3fdf9acMD53THUMBNAIL03.Minerais Pesados dos Sedimentos de Fundo.pdf.jpg03.Minerais Pesados dos Sedimentos de Fundo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1954https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2377/4/03.Minerais%20Pesados%20dos%20Sedimentos%20de%20Fundo.pdf.jpgc859c587655bd1aa41f598d3aee71534MD54mgoeldi/23772023-05-26 03:01:05.213oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2377Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-05-26T06:01:05Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false
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