Monitoramento da qualidade de óleo essencial de Piper aduncum para a inserção de mercado

• Autor(a) principal: Nascimento, Maurício Hygor Trindade
• Data de Publicação: 2007
• Outros Autores: Silva, Milton Hélio Lima da
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2413
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA; Plantas aromáticas; Óleos essenciais; Dilapiol

Do ponto de vista econômico, a rica flora da Amazônia ainda é pouco explorada. Este aproveitamento é, em maior parte, utilizado na preparação de aromatizantes de roupas, banhos aromáticos ou fragrâncias regionais comumente comercializadas no Ver-o-Peso. O manejo e a domesticação de Piper aduncum (Piperaceae), rica em óleo essencial contendo dilapiol, potente inseticida, fungicida, larvicida, bactericida e moluscicida foi feita pelo Museu Goeldi na década de 90. No presente trabalho, realizou-se o estudo integrado de inserção de mercado e qualidade química do óleo essencial de Piper aduncum, fundamentado em informações sobre o manejo obtidas em estudos anteriores, na tentativa de disponibilizar o óleo para testes industriais. O material coletado foi destilado a partir de dois processos distintos (material fresco e seco), apenas diferindo entre si no fato de o segundo processo citado requerer um processo de secagem em estufa, que dura sete dias após o que o material foi moído e posteriormente destilado. Os resultados obtidos entre os dois processos são sensivelmente diferentes: no processo com material fresco, a porcentagem do óleo dilapiol foi de 1,3 %, com base livre de umidade igual à 70%; já no processo em que foi utilizado material seco em estufa, a porcentagem de óleo foi de 1,79%, apresentando uma base livre de umidade igual à 10%, justificando a diferença de rendimentos na utilização de processos aonde a amostra é seca. A destilação do óleo essencial em destilador de campo se deu no Departamento de Engenharia química e de Alimentos da UFPA, com rendimento que variou entre 2 a 2,5% de acordo com o peso da biomassa seca.