Contribuição ao estudo histoanatômico de paxiúba (iriartea exorrhiza (mart) drude), arecaceae nativa da Amazônia.
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Data de Publicação: | 1996 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
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Título da fonte: | Repositório Institucional do MPEG |
Texto Completo: | https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1721 |
Resumo: | A espécie Ireartea exorrhiza (Mart) Drude é uma palmeira vulgarmente conhecida como paxiúba ou paxiubão, que habita os terrenos baixos inundáveis próximo a rios e riachos, dos Estados do AM, MT e PA. Suas pinas são utilizadas pelos cablocos amazônidas como forrageiras, na confecção de objetos trançados e como sal grosso. Este trabalho visa dar contribuição ao conhecimento das estruturas internas das pinas (limbo e pecíolo) da espécie acima citada e da natureza química das paredes das fibras e idioblastos, por meio de testes histoquímicos. O material estudado foi coletado na reserva do Mocambo, município de Belém-PA, devido apresentar-se muito fibroso foi previamente amaciado em ácido nítrico 25% aquoso, durante 30 dias para o pecíolo e 7 dias para as pinas. As células epidérmicas, em vista frontal, que recobrem as nervuras central e secundária, são heterodimensionais, quadradas e retangulares, com presença de bases de tricomas, diferenciando-se das células que revestem o limbo das pinas, por serem poliédricas e tangenciais às proximidades das nervuras. A pina é anfiestomática, com maior número de estômatos na face abaxial, dispostos paralelamente às nervuras secundárias, estes, são em sua maioria do tipo tetracítico. No mesofilo logo anexa a epiderme adaxial e abaxial, nota-se a presença de uma hipoderme unisseriada formada de células retangulares, o parênquima lacunoso é formado de células irregulares com pequenos espaços intercelulares, e o parênquima paliçádico é bisseriado formado por células altas, os elementos vasculares mergulhados no p.lacunoso são envolvidos por dois tipos de bainhas, uma parenquimática e outra fibrosa. Geralmente a nível da nervura central a bainha esclerenquimática é mais desenvolvida, apresentando em suas vizinhanças grãos de sílica. O pecíolo em corte transversal apresenta os elementos vasculares que se encontram dispersos no parênquima, formando ninhos, envolvidos por um anel de células pequenas de paredes espessadas. Foram realizados testes histoquímicos específicos, resultando reações positivas para lignina, grãos de sílica, amido e celulose. Alguns autores citam que os estômatos do gênero ireatea encontram-se restringidos apenas na região intercostal da face abaxial, no entanto, neste trabalho observou-se que ireartea exorrhiza é anfiestomática. |
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2022-12-21T12:52:31Z2022-12-212022-12-21T12:52:31Z1996-06-20PEREIRA, Tatiany E. Barata; POTIGUARA, Raimunda Vilhena. Contribuição ao estudo histoanatômico de paxiúba (iriartea exorrhiza (mart) drude), arecaceae nativa da Amazônia. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO MUSEU GOELDI, 4., 1996, Belém. Livro de resumos. Belém: MPEG, 1996.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1721A espécie Ireartea exorrhiza (Mart) Drude é uma palmeira vulgarmente conhecida como paxiúba ou paxiubão, que habita os terrenos baixos inundáveis próximo a rios e riachos, dos Estados do AM, MT e PA. Suas pinas são utilizadas pelos cablocos amazônidas como forrageiras, na confecção de objetos trançados e como sal grosso. Este trabalho visa dar contribuição ao conhecimento das estruturas internas das pinas (limbo e pecíolo) da espécie acima citada e da natureza química das paredes das fibras e idioblastos, por meio de testes histoquímicos. O material estudado foi coletado na reserva do Mocambo, município de Belém-PA, devido apresentar-se muito fibroso foi previamente amaciado em ácido nítrico 25% aquoso, durante 30 dias para o pecíolo e 7 dias para as pinas. As células epidérmicas, em vista frontal, que recobrem as nervuras central e secundária, são heterodimensionais, quadradas e retangulares, com presença de bases de tricomas, diferenciando-se das células que revestem o limbo das pinas, por serem poliédricas e tangenciais às proximidades das nervuras. A pina é anfiestomática, com maior número de estômatos na face abaxial, dispostos paralelamente às nervuras secundárias, estes, são em sua maioria do tipo tetracítico. 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Alguns autores citam que os estômatos do gênero ireatea encontram-se restringidos apenas na região intercostal da face abaxial, no entanto, neste trabalho observou-se que ireartea exorrhiza é anfiestomática.The species Ireartea exorrhiza (Mart) Drude is a palm tree commonly known as paxiúba or paxiubão, which inhabits the floodable lowlands near rivers and streams in the states of AM, MT, and PA. Its pines are used by the Amazonian cablocos as fodder, in the making of woven objects and as rock salt. This work aims to contribute to the knowledge of the internal structures of the pinases (limbus and petiole) of the above mentioned species and the chemical nature of the fiber walls and idioblasts, by means of histochemical tests. The material studied was collected at the Mocambo Reserve, Belém-PA, and, because it was very fibrous, was previously softened in 25% aqueous nitric acid for 30 days for the petiole and 7 days for the petals. The epidermal cells, in frontal view, that cover the central and secondary veins, are heterodimensional, square and rectangular, with the presence of trichome bases, differing from the cells that cover the limbus of the pinnae because they are polyhedral and tangential to the proximities of the veins. The pinna is amphistomatic, with a greater number of stomas in the abaxial face, arranged parallel to the secondary veins, these are mostly of the tetracyclic type. In the mesophyll soon attached to the adaxial and abaxial epidermis, there is the presence of a uniseriate hypodermis formed by rectangular cells, the lacunose parenchyma is formed by irregular cells with small intercellular spaces, and the palisade parenchyma is biseriate formed by high cells, the vascular elements immersed in the lacunose p.are involved by two types of sheaths, one parenchymatic and the other fibrous. Generally at the level of the central vein the sclerenchymatic sheath is more developed, presenting in its vicinity grains of silica. The petiole in cross section shows the vascular elements that are dispersed in the parenchyma, forming nests, surrounded by a ring of small cells with thickened walls. Specific histochemical tests were performed, resulting in positive reactions for lignin, silica grains, starch and cellulose. Some authors cite that the stomata of the genus ireatea are restricted only in the intercostal region of the abaxial face, however, in this work it was observed that ireartea exorrhiza is amphistomatic.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilContribuição ao estudo histoanatômico de paxiúba (iriartea exorrhiza (mart) drude), arecaceae nativa da Amazônia.CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::MORFOLOGIA VEGETAL::ANATOMIA VEGETALIreartea exorrhizaArecaceaePalmeiraPaxiúbaContribuição ao estudo histoanatômico de paxiúba (iriartea exorrhiza (mart) drude), arecaceae nativa da Amazônia.Contribution to the histoanatomical study of paxiúba (iriartea exorrhiza (mart) drude), native Amazonian arecaceae.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectPereira, Tatiany E. BarataPotiguara, Raimunda Conceição de Vilhenainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL41.CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO.pdf41.CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO.pdfapplication/pdf640629https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1721/1/41.CONTRIBUI%c3%87%c3%83O%20AO%20ESTUDO.pdf14c18353102ed69f2a4cd6c2f6497e3dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1721/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT41.CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO.pdf.txt41.CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO.pdf.txtExtracted texttext/plain2669https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1721/3/41.CONTRIBUI%c3%87%c3%83O%20AO%20ESTUDO.pdf.txt4b8e1c85bb17635a0fdab61f38340d26MD53THUMBNAIL41.CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO.pdf.jpg41.CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1822https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1721/4/41.CONTRIBUI%c3%87%c3%83O%20AO%20ESTUDO.pdf.jpg639bef578bf8059767c48dda544701ccMD54mgoeldi/17212022-12-22 03:00:51.692oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/1721Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2022-12-22T06:00:51Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false |
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