Imaturos de Tabanidae (Diptera. Brachycera) no nordeste do estado do Pará

• Autor(a) principal: Vieira, Paola Cristina Bezerra
• Data de Publicação: 2002
• Outros Autores: Gorayeb, Inocêncio de Sousa
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2086
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA; Tabanidae; Diptera; Brachycera

Os tabanídeos distribuem-se por todo o globo e são encontrados em quase todos os habitats. Os imaturos vivem em ambientes aquáticos ou senti-aquáticos, em bromélias e em troncos em decomposição. Atualmente na Amazônia Oriental são conhecidas aproximadamente 150 espécies. Algumas dessas espécies que possuem ampla distribuição já tiveram seus estágios imaturos descritos a partir do último estágio larval, porém nada se encontra na literatura sobre estágios imaturos da maioria das espécies. Este trabalho objetiva estudar formas imaturas de tabanídeos no nordeste paraense: criando larvas até o último estádio larval e até adultos para identificar as espécies; descrevendo as formas imaturas de espécies não descritas; e os ambientes (criadouros) onde as larvas foram encontradas. As coletas foram feitas em duas áreas: Área de Pesquisas Ecológicas do rio Guamá (APEG)e Fazenda Morelândia. Até o presente momento foram feitas cinco coletas, usando duas metodologias diferentes: coleta manual com auxílio de pinças e amostras de solo coletado com trado e colher de pedreiro. As amostras de solo foram levadas ao laboratório para serem triadas e as larvas encontradas foram depositadas individualmente em vidros contendo pequena quantidade de solo do respectivo ambiente. Um do exemplar de cada morfotipo foi fixado, sendo mortas em água fervente e conservadas em E álcool 80%, os restantes voltaram para os vidros individuais onde foram criados. Infelizmente, apesar do esforço de coleta, não conseguimos chegar aos resultados esperados, pois em todo o material coletado somente uma de Tabanidae e o restante de Tipulidae foram coletadas. Apesar da metodologia aplicada ser a mesma utilizada por outros autores, aqui ainda não obtivemos sucesso. Um experimento com a manutenção de fêmeas adultas coletadas após o repasto, na tentativa de obter postura no laboratório, está sendo executado.