Recursos vegetais na reserva extrativista do Cajari (AP): uma análise fitossociológica e de botânica econômica.

• Autor(a) principal: Silva, Marlene S. da
• Data de Publicação: 1995
• Outros Autores: Almeida, Samuel Soares de
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1645
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA; Fitossociologia; Extrativismo; Castanhal

A atividade extrativista na Amazônia é um dos aspectos culturais mais marcantes da região, estando associada a estratégias de sobrevivência, de uso e de posse da terra. Uma parte significativa do território amazônico é composta por manchas florísticas que inclui espécies de valor comercial utilizadas por populações cablocas como fonte de renda e subsistência. Essas plantas fornecem fármacos, óleos essenciais, látices, resinas, frutos e sementes com valor alimentício. Este trabalho apresenta dados, sobre um inventário florístico do componente arbóreo (DAP 10 em) numa área de "castanhal" Bertholletia excelsa na Reserva Extrativista do Cajari (AP), uma área de aprox. 480.000 ha localizada nos municípios de Mazagão e Laranjal do Jari (AP). Estes dados incluem, além das espécies registradas, os usos, a frequência, a abundância e dominância específica. Estas informações servirão para a elaboração do Plano de Manejo e Conservação da Reserva Extrativista Cajari, visando proporcionar o desenvolvimento sustentado e a melhoria da qualidade de vida da comunidade extrativista local. Num futuro próximo, pretende-se estabelecer um calendário extrativista que permita uma atividade durante o ano todo, proporcionando uma distribuição mais equitativa entre as espécies sob uso. Esta estratégia será útil para os produtos alcançarem melhores preços no mercado consumidor. Outra finalidade deste estudo é introduzir e otimizar o uso de outras espécies na atividade extrativista, possibilitando novas alternativas maximizando a rentabilidade e diminuindo a pressão sobre as espécies tradicionalmente exploradas (CNPq/MPEG).