Atividade microbiana de solos de manguezais em ambientes com diferenças de salinidade e sujeito a influência marinha ou fluvial: caracterização físico-química do solo e da manta orgânica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Cláudio Jorge C. da
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Salles, Maria Emília
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2029
Resumo: A biomassa microbiana é considerada como um agente de transformação, por meio do qual passam todos os materiais orgânicos adicionados ao solo, como um reservatório de nutrientes, sendo o seu estudo de grande importância em sistemas de manejo de solo e em ecossistemas de manguezais. O presente trabalho visa analisar quimicamente (C, N, e P) da biomassa microbiana e avaliar a atividade microbiana por meio da produção de C-CO" através de amostras de solo e manta orgânica de mangues, em sítios sob influência marinha e fluvial assim como as diferenças sazonais no rio Mojuim. As coletas de solo foram realizadas nas profundidades de 0-5cm e 5-10cm, e as medidas de pH, eH, temperatura, salinidade na profundidade de 0-5cm nos sítios estudados. Neste resumo serão apresentadas as medidas físico-químicas e Carbono e Nitrogênio da manta orgânica e do solo. O pH é ácido nos dois ambientes, mas foi o ambiente fluvial que apresentou maior acidez. No período chuvoso, nas áreas de influência marinha, a salinidade diminui havendo aumento do pH e do eH. Os valores de Ce Na presentaram-se mais elevados na manta orgânica do que no solo, onde não se verificou diferença entre os valores em profundidade. Em relação à salinidade o C e N mostraram-se mais elevados no ambiente menos salino. A sazonalidade não apresentou influência nos teores de Ce N do solo da área mais salina. Os valores de Ce N mostraram-se diretamente proporcionais. Ao compararmos a salinidade dos ambientes, verificou-se que o ambiente menos salino (fluvial) apresentou maior quantidade de nutrientes (Ce N), isso pode advir da maior quantidade de matéria orgânica presente no mesmo. O ambiente marinho apresentou uma mudança no seu aspecto físico-químico no período chuvoso, isso pode estar relacionado com o aumento do poder de diluição do rio, devido o aumento da precipitação pluviométrica neste período.
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spelling 2023-04-05T19:36:39Z2023-04-052023-04-05T19:36:39Z2001-07-05FONSECA, Cláudio Jorge C. da; SALLES, Maria Emília. Atividade microbiana de solos de manguezais em ambientes com diferenças de salinidade e sujeito a influência marinha ou fluvial: caracterização físico-química do solo e da manta orgânica. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO MUSEU GOELDI, 9., 2001, Belém. Livro de resumos. Belém: MPEG, 2001.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2029A biomassa microbiana é considerada como um agente de transformação, por meio do qual passam todos os materiais orgânicos adicionados ao solo, como um reservatório de nutrientes, sendo o seu estudo de grande importância em sistemas de manejo de solo e em ecossistemas de manguezais. O presente trabalho visa analisar quimicamente (C, N, e P) da biomassa microbiana e avaliar a atividade microbiana por meio da produção de C-CO" através de amostras de solo e manta orgânica de mangues, em sítios sob influência marinha e fluvial assim como as diferenças sazonais no rio Mojuim. As coletas de solo foram realizadas nas profundidades de 0-5cm e 5-10cm, e as medidas de pH, eH, temperatura, salinidade na profundidade de 0-5cm nos sítios estudados. Neste resumo serão apresentadas as medidas físico-químicas e Carbono e Nitrogênio da manta orgânica e do solo. O pH é ácido nos dois ambientes, mas foi o ambiente fluvial que apresentou maior acidez. No período chuvoso, nas áreas de influência marinha, a salinidade diminui havendo aumento do pH e do eH. Os valores de Ce Na presentaram-se mais elevados na manta orgânica do que no solo, onde não se verificou diferença entre os valores em profundidade. Em relação à salinidade o C e N mostraram-se mais elevados no ambiente menos salino. A sazonalidade não apresentou influência nos teores de Ce N do solo da área mais salina. Os valores de Ce N mostraram-se diretamente proporcionais. Ao compararmos a salinidade dos ambientes, verificou-se que o ambiente menos salino (fluvial) apresentou maior quantidade de nutrientes (Ce N), isso pode advir da maior quantidade de matéria orgânica presente no mesmo. O ambiente marinho apresentou uma mudança no seu aspecto físico-químico no período chuvoso, isso pode estar relacionado com o aumento do poder de diluição do rio, devido o aumento da precipitação pluviométrica neste período.The microbial biomass is considered as a transformation agent, through which pass all organic materials added to the soil, as a reservoir of nutrients, being its study of great importance in soil management systems and mangrove ecosystems. The present work aims to analyze the microbial biomass chemically (C, N, and P) and to evaluate the microbial activity by C-CO" production through soil samples and mangrove organic mats, in sites under marine and fluvial influence as well as seasonal differences in the Mojuim River. Soil samples were collected at depths of 0-5cm and 5-10cm, and measurements of pH, eH, temperature, salinity at depth 0-5cm at the studied sites. In this summary the physicochemical and Carbon and Nitrogen measurements of the organic blanket and soil will be presented. The pH is acidic in both environments, but it was the riverine environment that presented higher acidity. In the rainy season, in the marine influence areas, salinity decreases with an increase in pH and eH. The values of Ce Na were higher in the organic blanket than in the soil, where there was no difference between the values in depth. In relation to salinity, C and N were higher in the less saline environment. Seasonality had no influence on the levels of Ce N in the soil of the more saline area. The values of C and N were directly proportional. When comparing the salinity of the environments, it was verified that the less saline environment (riverine) presented a higher amount of nutrients (Ce N), which may be due to the higher amount of organic matter present in it. The marine environment showed a change in its physical-chemical aspect in the rainy season, this may be related to the increased dilution power of the river, due to increased rainfall in this period.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilAtividade microbiana de solos de manguezais em ambientes com diferenças de salinidade e sujeito a influência marinha ou fluvial: caracterização físico-química do solo e da manta orgânicaCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMASManguezaisSalinidadeAtividade microbiana de solos de manguezais em ambientes com diferenças de salinidade e sujeito a influência marinha ou fluvial: caracterização físico-química do solo e da manta orgânicaMicrobial activity of mangrove soils in environments with salinity differences and subject to marine or fluvial influence: physicochemical characterization of soil and organic matterinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectFonseca, Cláudio Jorge C. daSalles, Maria Emíliainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL53.ATIVIDADES MICROBIANA.pdf53.ATIVIDADES MICROBIANA.pdfapplication/pdf468918https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2029/1/53.ATIVIDADES%20MICROBIANA.pdfe4329f18462ea8ef1d7efd3c8630a69eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2029/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT53.ATIVIDADES MICROBIANA.pdf.txt53.ATIVIDADES MICROBIANA.pdf.txtExtracted texttext/plain2225https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2029/3/53.ATIVIDADES%20MICROBIANA.pdf.txtc63e307f458165cdadfbf5d35bf99d05MD53THUMBNAIL53.ATIVIDADES MICROBIANA.pdf.jpg53.ATIVIDADES MICROBIANA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1843https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2029/4/53.ATIVIDADES%20MICROBIANA.pdf.jpgfa8c140351df926ca9b527800d4a02a1MD54mgoeldi/20292023-04-06 03:01:03.219oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2029Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-04-06T06:01:03Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false
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