Caracterização de argilominerais da Formação Codó (aptiano superior) nas Minas Chorado e Barreirinho, Grajaú-Ma

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Anderson Conceição
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Rossetti, Dilce de Fátima
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2201
Resumo: Depósitos cretáceos acham-se bem representados na Bacia de São Luís-Grajaú, ~. Estado do Maranhão. A Formação Codó é a unidade basal desta bacia, sendo constituída essencialmente de evaporitos, folhelhos e carbonatos, os quais, na região de Grajaú foram depositados em um complexo salino (i.e, sabkha) dominantemente continental. As caracterizações dos grupos de argilominerais ao longo das Minas Chorado e Barreirinho, localizadas na borda sul da bacia, contribuíram para. o melhor entendimento das condições climáticas vigentes durante o tempo da deposição, além de possibilitaram uma discussão sobre ciclos de arrasamento ascendentes que caracterizam os depósitos da Formação Codó. Dados de difração de raios-X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e análise de energia dispersiva (EDS), possibilitaram a identificação dos grupos de argilominerais da Formação Codó na área de Grajaú, caracterização de sua morfologia e determinação senti-quantitativa de suas composições químicas. Além desses métodos, utilizou-se cálculos de medidas da intensidade relativa dos picos nos difratogramas de raios-X para determinar as proporções entre os argilominerais e a cristalinidade da esmectita. Os grupos de argilominerais da Formação Codó na área de estudo incluem, em ordem de abundância: esmectita, caulinita e ilita. A esmectita, em sua grande maioria, é de origem detrítica, podendo ocorrer localmente esmectita autigênica sob forma de cristais alveolares com padrão tipo colméia. A caulinita é preferencialmente autigênica, podendo localmente ocorrer caulinita detrítica, enquanto a ilita é exclusivamente autigênica. A distribuição das proporções entre esses grupos de argilominerais demostrou ser mm parâmetro de grande aplicabilidade para melhor definição dos ciclos de arrasamento ascendentes. A esmectita ocorre em maior proporção na base dos ciclos devido à predominância de ambiente de lago central. Os maiores valores para a cristalinidade da esmectita são observados nesse ambiente. A caulinita forma-se mais frequentemente no topo dos ciclos, onde esses depósitos são atribuídos a ambiente de lago marginal, que favorecia a formação de caulinita por processos de argilização pedogênica.
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spelling 2023-05-05T18:49:35Z2023-05-052023-05-05T18:49:35Z2004-07-01ALVES, Railene de Fátima Teixeira; Dilce de Fátima. Caracterização de argilominerais da Formação Codó (aptiano superior) nas Minas Chorado e Barreirinho, Grajaú-Ma. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DO MUSEU GOELDI, 12., 2004, Belém. Livro de Resumos. Belém, MPEG, 2004.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2201Depósitos cretáceos acham-se bem representados na Bacia de São Luís-Grajaú, ~. Estado do Maranhão. A Formação Codó é a unidade basal desta bacia, sendo constituída essencialmente de evaporitos, folhelhos e carbonatos, os quais, na região de Grajaú foram depositados em um complexo salino (i.e, sabkha) dominantemente continental. As caracterizações dos grupos de argilominerais ao longo das Minas Chorado e Barreirinho, localizadas na borda sul da bacia, contribuíram para. o melhor entendimento das condições climáticas vigentes durante o tempo da deposição, além de possibilitaram uma discussão sobre ciclos de arrasamento ascendentes que caracterizam os depósitos da Formação Codó. Dados de difração de raios-X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e análise de energia dispersiva (EDS), possibilitaram a identificação dos grupos de argilominerais da Formação Codó na área de Grajaú, caracterização de sua morfologia e determinação senti-quantitativa de suas composições químicas. Além desses métodos, utilizou-se cálculos de medidas da intensidade relativa dos picos nos difratogramas de raios-X para determinar as proporções entre os argilominerais e a cristalinidade da esmectita. Os grupos de argilominerais da Formação Codó na área de estudo incluem, em ordem de abundância: esmectita, caulinita e ilita. A esmectita, em sua grande maioria, é de origem detrítica, podendo ocorrer localmente esmectita autigênica sob forma de cristais alveolares com padrão tipo colméia. A caulinita é preferencialmente autigênica, podendo localmente ocorrer caulinita detrítica, enquanto a ilita é exclusivamente autigênica. A distribuição das proporções entre esses grupos de argilominerais demostrou ser mm parâmetro de grande aplicabilidade para melhor definição dos ciclos de arrasamento ascendentes. A esmectita ocorre em maior proporção na base dos ciclos devido à predominância de ambiente de lago central. Os maiores valores para a cristalinidade da esmectita são observados nesse ambiente. A caulinita forma-se mais frequentemente no topo dos ciclos, onde esses depósitos são atribuídos a ambiente de lago marginal, que favorecia a formação de caulinita por processos de argilização pedogênica.Cretaceous deposits are well represented in the São Luís-Grajaú Basin, ~. State of Maranhão. The Codó Formation is the basal unit of this basin, being composed essentially of evaporites, shales and carbonates, which in the Grajaú region were deposited in a predominantly continental salt complex (i.e. sabkha). The characterizations of the argillomineral groups along the Chorado and Barreirinho Mines, located at the southern edge of the basin, contributed to a better understanding of the climatic conditions prevailing during the time of deposition, and also allowed a discussion of the upward strike-slip cycles that characterize the Codó Formation deposits. X-ray diffraction (XRD), scanning electron microscopy (SEM) and energy dispersive analysis (EDS) data allowed the identification of the clay mineral groups of the Codó Formation in the Grajaú area, characterization of their morphology and sentiment-quantitative determination of their chemical compositions. In addition to these methods, calculations of relative peak intensity measurements in X-ray diffractograms were used to determine the proportions between the argillominerals and the smectite crystallinity. The argillomineral groups of the Codó Formation in the study area include, in order of abundance: smectite, kaolinite, and illite. Smectite, for the most part, is of detrital origin, and locally authigenic smectite may occur in the form of honeycomb patterned honeycomb crystals. Kaolinite is preferentially autigenic, and detrital kaolinite may occur locally, while illite is exclusively autigenic. The distribution of the proportions among these groups of argillominerals proved to be a very applicable parameter to better define the upward dragging cycles. Smectite occurs in higher proportion at the base of the cycles due to the predominance of the central lake environment. The highest values for the crystallinity of smectite are observed in this environment. Kaolinite forms more frequently at the top of the cycles, where these deposits are attributed to marginal lake environment, which favored the formation of kaolinite by pedogenic argillization processes.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilCaracterização de argilominerais da Formação Codó (aptiano superior) nas Minas Chorado e Barreirinho, Grajaú-MaCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAArgilomineraisFormação CodóBacia de São Luís-GrajaúEvaporitosCaracterização de argilominerais da Formação Codó (aptiano superior) nas Minas Chorado e Barreirinho, Grajaú-MaCharacterization of argillominerals of the Codó Formation (upper Aptian) in the Chorado and Barreirinho Mines, Grajaú-Mainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectMendes, Anderson ConceiçãoRossetti, Dilce de Fátimainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL34.Caracterização de argilominerais da Formação.pdf34.Caracterização de argilominerais da Formação.pdfapplication/pdf655173https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2201/1/34.Caracteriza%c3%a7%c3%a3o%20de%20argilominerais%20da%20Forma%c3%a7%c3%a3o.pdf9498a8c01dad469069a62211b1ca966bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2201/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT34.Caracterização de argilominerais da Formação.pdf.txt34.Caracterização de argilominerais da Formação.pdf.txtExtracted texttext/plain2669https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2201/3/34.Caracteriza%c3%a7%c3%a3o%20de%20argilominerais%20da%20Forma%c3%a7%c3%a3o.pdf.txt0fafae821dc4af09b7c375555aceb6e0MD53THUMBNAIL34.Caracterização de argilominerais da Formação.pdf.jpg34.Caracterização de argilominerais da Formação.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1875https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2201/4/34.Caracteriza%c3%a7%c3%a3o%20de%20argilominerais%20da%20Forma%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg90c1a88e79bae5154ca4919eef2f437aMD54mgoeldi/22012023-05-06 03:01:03.556oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2201Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-05-06T06:01:03Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false
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