Subsídios para Identificação de Pouteria egregia Sandwith e Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni (Sapotaceae), Utilizando Aspectos Morfológicos do Fruto, da Semente, da Plãntula e da Planta Jovem

• Autor(a) principal: Tavares, Susiele Coelho
• Data de Publicação: 2006
• Outros Autores: Santos, João Ubiratan M. dos, Gurgel, Ely Simone Cajueiro
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2338
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::MORFOLOGIA VEGETAL; Pouteria egregia Sandwith; Pouteria oppositifolia; Baehni; Sapotaceae

Pouteria egregia Sandwith e Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni pertencem à família Sapotaceae, são árvores com 40 e 35 m de alturas, conhecidas popularmente como "cururu" e "guajará-bolacha", respectivamente. Com este estudo objetivou-se caracterizar a morfologia do fruto, da semente, da plântula e da planta jovem e descrever o tipo de germinação das referidas espécies. Utilizaram-se 30 frutos, 30 sementes, 10 plântulas e 10 plantas jovens, descrevendo-se a sua morfologia. Dos frutos registrou-se a morfologia geral, coloração, textura, consistência, deiscência e indumento; descreveram-se os tegumentos e o embrião das sementes, e os principais elementos vegetativos das plântulas e das plantas jovens. Considerou-se plântula a fase de desenvolvimento em que os eófilos estavam totalmente formados, e planta jovem a partir do surgimento do segundo par de eófilos. Fundamentou-se todo o estudo em literatura especializada e ilustraram-se os caracteres morfológicos com fotografias. Pouteria egregia apresentou fruto do tipo bacídio globos o, com ápice e base arredondados; sementes ovóides, sem tecido de reserva; germinação fanerocotiledonar epígea, com emergência curva; plântula com eófilos, simples, opostos, cotilédones persistentes, prefoliação valvar, venação broquidódroma; e P. oppositifolia apresentou fruto do tipo bacídio ovóide, com ápice cuspidado, base arredondada; sementes elípticas, tecido de reserva contínuo, carnoso e hialino; germinação fanerocotiledonar epígea, com emergência reta; plântula com eófilos simples, cotilédones não persistentes, prefoliação conduplicata, venação eucampidódroma; as plantas jovens apresentaram semelhança às plântulas, diferindo na filotaxia do segundo par de eófilos que é alterna para ambas as espécies. Conclui se, portanto, que a caracterização morfológica acima fornece subsídios para a identificação das espécies no campo, sendo consequentemente úteis para o manejo florestal e estudos silviculturais.