Avaliação da atividade anti-inflamatória da atorvastatina e de sua ação no diâmetro alveolar em modelo de enfisema elastase-induzido em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Boiati, Raphael Fernando
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Uninove
Texto Completo: http://bibliotecatede.uninove.br/tede/handle/tede/836
Resumo: Background: Recent studies have demonstrated some statin pleiotropic effects, such as anti-inflammatory activity. Atorvastatin, in addition to cholesterol lowering action, has shown anti-inflammatory activities that could reduce the destructive effects linked to emphysema which could reduce the destructive effects of chronic inflammation associated with pulmonary emphysema. This study evaluated the protective effect of atorvastatin on the destruction of alveolar structure and the inflammatory process involved in elastase-induced emphysema in rats. Methods: 32 male rats divided into four groups N = 8: control (C), emphysema (E), atorvastatin (A) and emphysema atorvastatin (EA). Groups C and A received intratracheal instillation of 0,2 ml of saline and groups E and EA received 0,2 ml of porcine pancreatic elastase to induce emphysema. Groups A and EA atorvastatin (20mg/kg) and groups C and E received vehicle (CMC) once daily by gavage for 25 days. After this period, there is the euthanasia of animals and the lungs removed for analysis. Histological lung sections were stained with hematoxylin eosin and examined the alveolar diameter (LM) by linear intercept as a measure of interalveolar septal wall. Results: The data show the development of pulmonary emphysema after intratracheal administration of elastase, but treatment with atorvastatin showed no significant changes in LM, nitric oxide or the number of leukocytes, compared with the elastase group, reduction was not observed or inhibition of pulmonary emphysema induced by intratracheal elastase. Conclusions: Our results suggest that the elastase infusion model is effective for developing emphysema in rats, but the administration of atorvastatin did not alter the course of the disease, as observed in studies with other statins.
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Atorvastatin, in addition to cholesterol lowering action, has shown anti-inflammatory activities that could reduce the destructive effects linked to emphysema which could reduce the destructive effects of chronic inflammation associated with pulmonary emphysema. This study evaluated the protective effect of atorvastatin on the destruction of alveolar structure and the inflammatory process involved in elastase-induced emphysema in rats. Methods: 32 male rats divided into four groups N = 8: control (C), emphysema (E), atorvastatin (A) and emphysema atorvastatin (EA). Groups C and A received intratracheal instillation of 0,2 ml of saline and groups E and EA received 0,2 ml of porcine pancreatic elastase to induce emphysema. Groups A and EA atorvastatin (20mg/kg) and groups C and E received vehicle (CMC) once daily by gavage for 25 days. After this period, there is the euthanasia of animals and the lungs removed for analysis. Histological lung sections were stained with hematoxylin eosin and examined the alveolar diameter (LM) by linear intercept as a measure of interalveolar septal wall. Results: The data show the development of pulmonary emphysema after intratracheal administration of elastase, but treatment with atorvastatin showed no significant changes in LM, nitric oxide or the number of leukocytes, compared with the elastase group, reduction was not observed or inhibition of pulmonary emphysema induced by intratracheal elastase. Conclusions: Our results suggest that the elastase infusion model is effective for developing emphysema in rats, but the administration of atorvastatin did not alter the course of the disease, as observed in studies with other statins.Introdução: Recentes estudos com estatinas têm demostrado alguns efeitos pleiotrópicos, como a atividade anti-inflamatória. A atorvastatina, além da ação redutora de colesterol, vem apresentando atividades anti-inflamatórias que poderiam reduzir os efeitos destrutivos ligados ao enfisema o que poderia reduzir os efeitos destrutivos da inflamação crônica associada com enfisema pulmonar. Este estudo avaliou a ação protetora da atorvastatina sobre a destruição da estrutura alveolar e no processo inflamatório envolvido no enfisema elastase induzida em ratos. Métodos: Foram utilizados 32 ratos machos divididos em quatro grupos N = 8: Controle (C), enfisema (E), atorvastatina (A) e enfisema atorvastatina (EA). Os grupos C e A receberam instilação intratraqueal de 0,2 ml de solução salina e os grupos E e EA receberam 0,2 ml de elastase pancreática suína para indução do enfisema. Grupos A e EA receberam atorvastatina (20mg/kg) e os grupos C e E receberam veículo (carboximetilcelulose) uma vez por dia, por gavagem, por 25 dias. Após este período, ocorreu a eutanásia dos animais e os pulmões retirados para análise. Cortes histológicos de pulmão foram coradas com hematoxilina eosina e analisados o diâmetro alveolar (LM) por meio de interceptação linear como uma medida da parede septal interalveolares. Resultados: Os dados obtidos mostram a evolução do enfisema pulmonar após a administração intratraqueal de elastase, mas o tratamento com atorvastatina não demonstrou alterações significativas no LM, no óxido nítrico ou no número de leucócitos, quando comparado com o grupo elastase, não sendo observado redução ou mesmo inibição do enfisema pulmonar induzido com elastase intratraqueal. Conclusões: Nossos resultados sugerem que o modelo de infusão de elastase é eficaz para desenvolver enfisema em ratos, mas a administração de atorvastatina não alteraram o curso da doença, como observado em estudos com outras estatinas.Made available in DSpace on 2015-04-22T17:20:28Z (GMT). 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