Patrimonialização e afirmação cultural no distrito de Olhos d’Água, Goiás, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Patryter |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/patryter/article/view/7121 |
Resumo: | Em 1960, o distrito de Olhos d’Água, no estado de Goiás (Brasil), perdeu a condição de Sede política para a recém-construída Alexânia, Ã s margens da rodovia BR 060 de sua econômica e esvaziamento demográfico. Porém, a partir de 1974, por meio da Feira do Troca, Olhos d’Água conseguiu projetar-se como resistência cultural no contexto estadual. Tanto a Feira, que é considerada patrimônio imaterial local, quanto o povoado têm sido inseridos no turismo municipal e estadual por meio de um processo de patrimonialização resultante de lógicas locais de comércio, consumo e circulação que são produtos da nova dinâmica econômica global. A Feira, o sítio histórico, a produção artesanal e o modo de vida da comunidade são singularidades que atraem cada vez mais um número maior de visitantes. A pesquisa indicou que há um processo de turistificação em curso que coloca em discussão tanto a necessidade de fortalecimento local, quanto a de conservação do conjunto arquitetônico local. |
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Patrimonialização e afirmação cultural no distrito de Olhos d’Água, Goiás, BrasilPatrimonialização e afirmação cultural no distrito de Olhos d’Água, Goiás, BrasilFeira do Troca, Olhos d’Água, Patrimônio material e imaterialFeira do Troca, Olhos d’Água, Patrimônio material e imaterialEm 1960, o distrito de Olhos d’Água, no estado de Goiás (Brasil), perdeu a condição de Sede política para a recém-construída Alexânia, Ã s margens da rodovia BR 060 de sua econômica e esvaziamento demográfico. Porém, a partir de 1974, por meio da Feira do Troca, Olhos d’Água conseguiu projetar-se como resistência cultural no contexto estadual. Tanto a Feira, que é considerada patrimônio imaterial local, quanto o povoado têm sido inseridos no turismo municipal e estadual por meio de um processo de patrimonialização resultante de lógicas locais de comércio, consumo e circulação que são produtos da nova dinâmica econômica global. A Feira, o sítio histórico, a produção artesanal e o modo de vida da comunidade são singularidades que atraem cada vez mais um número maior de visitantes. A pesquisa indicou que há um processo de turistificação em curso que coloca em discussão tanto a necessidade de fortalecimento local, quanto a de conservação do conjunto arquitetônico local.Em 1960, o distrito de Olhos d’Água, no estado de Goiás (Brasil), perdeu a condição de Sede política para a recém-construída Alexânia, às margens da rodovia BR 060 de sua econômica e esvaziamento demográfico. Porém, a partir de 1974, por meio da Feira do Troca, Olhos d’Água conseguiu projetar-se como resistência cultural no contexto estadual. Tanto a Feira, que é considerada patrimônio imaterial local, quanto o povoado têm sido inseridos no turismo municipal e estadual por meio de um processo de patrimonialização resultante de lógicas locais de comércio, consumo e circulação que são produtos da nova dinâmica econômica global. A Feira, o sítio histórico, a produção artesanal e o modo de vida da comunidade são singularidades que atraem cada vez mais um número maior de visitantes. A pesquisa indicou que há um processo de turistificação em curso que coloca em discussão tanto a necessidade de fortalecimento local, quanto a de conservação do conjunto arquitetônico local.Grupo de Pesquisas CNPq Cidades e Patrimonialização na América Latina e Caribe - Programa de Pós-graduaçao em Geografia/UnB2018-03-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/patryter/article/view/712110.26512/patryter.v1i1.7121PatryTer; Vol. 1 Núm. 1 (2018); 57-67PatryTer; v. 1 n. 1 (2018); 57-672595-016910.26512/patryter.v1i1reponame:Patryterinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/patryter/article/view/7121/5888Copyright (c) 2018 PatryTerhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Edilene AméricoAraújo Sobrinho, Fernando Luiz2022-01-27T22:50:53Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/7121Revistahttp://periodicos.unb.br/index.php/patryterPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/patryter/oairevistapatryter@gmail.com || portaldeperiodicos@bce.unb.br2595-01692595-0169opendoar:2022-01-27T22:50:53Patryter - Universidade de Brasília (UnB)false |
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Em 1960, o distrito de Olhos d’Água, no estado de Goiás (Brasil), perdeu a condição de Sede política para a recém-construída Alexânia, Ã s margens da rodovia BR 060 de sua econômica e esvaziamento demográfico. Porém, a partir de 1974, por meio da Feira do Troca, Olhos d’Água conseguiu projetar-se como resistência cultural no contexto estadual. Tanto a Feira, que é considerada patrimônio imaterial local, quanto o povoado têm sido inseridos no turismo municipal e estadual por meio de um processo de patrimonialização resultante de lógicas locais de comércio, consumo e circulação que são produtos da nova dinâmica econômica global. A Feira, o sítio histórico, a produção artesanal e o modo de vida da comunidade são singularidades que atraem cada vez mais um número maior de visitantes. A pesquisa indicou que há um processo de turistificação em curso que coloca em discussão tanto a necessidade de fortalecimento local, quanto a de conservação do conjunto arquitetônico local. |
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