A natureza humana: o instinto e a razão em David Hume

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Valdir Carneiro
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_CAMPINAS
Texto Completo: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16884
Resumo: Indiscutivelmente, David Hume é um dos mais importantes filósofos do empirismo, tendo contribuído, de maneira significativa, no que diz respeito ao desenvolvimento epistemológico da metafísica, da psicologia, da moralidade e da teoria estética. A partir da leitura de sua obra o Tratado da natureza humana, pudemos analisar e compreender o porquê de o ser humano ser dotado de razão intelectual e os animais não. Hume vê os seres humanos como criaturas sociais e ativas, que são influenciadas por motivos e sentimentos. O autor também enfatiza o comportamento racional, ao invés das partes ativas das nossas naturezas, que se empenham em formar seu entendimento além de cultivar suas maneiras. O filósofo compara, ainda, as faculdades cognitivas humanas com as dos animais, com o objetivo de experimentar sua teoria epistemológica acerca da causalidade e mostra, com isso, que qualquer inferência, seja humana ou animal, não depende explicitamente da razão, e sim de algo como uma espécie de “instinto natural”. Ao analisarmos o seu pensamento com relação à razão nas diferentes espécies, notamos que ele nega que a capacidade de raciocinar de forma causal seja proveniente da razão. Para o autor, há presença de razão nos animais não humanos, pois raciocinam casualmente. Concluímos assim que a capacidade de raciocinar nada mais é do que um instinto inerente a todos os animais e sua presença é importantíssima para que todos evoluam, dando continuidade a um complexo e intricado quebra-cabeça evolutivo, feito a partir das “experiências” das quais o desenvolvimento epistemológico de toda forma de vida em nosso planeta depende.
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spelling Silva, Valdir CarneiroPontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)Lisboa, Marcos José Alves2023-04-28T13:52:57Z2023-04-28T13:52:57Z2022-12-07http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/168848967503631830494Indiscutivelmente, David Hume é um dos mais importantes filósofos do empirismo, tendo contribuído, de maneira significativa, no que diz respeito ao desenvolvimento epistemológico da metafísica, da psicologia, da moralidade e da teoria estética. A partir da leitura de sua obra o Tratado da natureza humana, pudemos analisar e compreender o porquê de o ser humano ser dotado de razão intelectual e os animais não. Hume vê os seres humanos como criaturas sociais e ativas, que são influenciadas por motivos e sentimentos. O autor também enfatiza o comportamento racional, ao invés das partes ativas das nossas naturezas, que se empenham em formar seu entendimento além de cultivar suas maneiras. O filósofo compara, ainda, as faculdades cognitivas humanas com as dos animais, com o objetivo de experimentar sua teoria epistemológica acerca da causalidade e mostra, com isso, que qualquer inferência, seja humana ou animal, não depende explicitamente da razão, e sim de algo como uma espécie de “instinto natural”. Ao analisarmos o seu pensamento com relação à razão nas diferentes espécies, notamos que ele nega que a capacidade de raciocinar de forma causal seja proveniente da razão. Para o autor, há presença de razão nos animais não humanos, pois raciocinam casualmente. Concluímos assim que a capacidade de raciocinar nada mais é do que um instinto inerente a todos os animais e sua presença é importantíssima para que todos evoluam, dando continuidade a um complexo e intricado quebra-cabeça evolutivo, feito a partir das “experiências” das quais o desenvolvimento epistemológico de toda forma de vida em nosso planeta depende.Arguably, David Hume is one of the most important philosophers of empiricism, having contributed significantly to the epistemological development of metaphysics, psychology, morality and aesthetic theory. from the reading of the work Treatise of Human Nature, In order to analyze and understand to reflect why the human being is endowed with intellectual reason and animals are not. Hume sees human beings as social and active creatures, who are influenced by motives and feelings, he also emphasizes rational behavior, rather than the active parts of our natures, which strive to form their understanding in addition to cultivating their manners. The author also compares human and animal cognitive faculties with the aim of trying out his epistemological theory about causality and shows, with this, that any inference, whether human or animal, does not depend explicitly on reason, but on something. as a kind of “natural instinct”. When analyzing his thinking in relation to reason in different species, we notice that the philosopher denies that the ability to reason causally comes from reason. For the author, there is a presence of reason in non-human animals, because they reason casually. We conclude that the ability to reason is nothing more than an instinct inherent to all animals, whose presence is very important for all animals to evolve, continuing a complex and intricate evolutionary puzzle made from the “experiences” on which it depends. the epistemological development of all life on our planet.Não recebi financiamentoporPontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)RazãoInstintoIntelectoNaturezaReasonInstinctIntellectNatureA natureza humana: o instinto e a razão em David HumeHuman nature: instinct and reason in David Humeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_CAMPINASinstname:Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)instacron:PUC_CAMP6332531814467379Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CCHSA)Não se aplicaOnlineFilosofiaLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-80http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/bitstream/123456789/16884/2/license.txtd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD52ORIGINALcchsa_filosofia_tcc_silva_vc.pdfcchsa_filosofia_tcc_silva_vc.pdfapplication/pdf316654http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/bitstream/123456789/16884/1/cchsa_filosofia_tcc_silva_vc.pdfd126f90ce0fadcf538ee888260136bafMD51123456789/168842023-04-28 10:52:58.024oai:repositorio.sis.puc-campinas.edu.br:123456789/16884Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br:8080/jspui/http://tede.bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br:8080/oai/requestsbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.b||sbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.bropendoar:48862023-04-28T13:52:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_CAMPINAS - Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)false
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