Prevalência dos indicadores de risco para deficiência auditiva: revisão de literatura

• Autor(a) principal: Alexandre, Barbara de Freitas
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_CAMPINAS
• Texto Completo: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14615
• topic: Hearing; Risk Indicators; Neonatal screening; Audição; Indicadores de Risco; Triagem Neonatal

Introdução: A audição desempenha um papel de estrema importância no desenvolvimento da linguagem, pois os estímulos acústicos possibilitam o desenvolvimento da linguagem oral. A literatura aponta diversos fatores que influenciam diretamente no desenvolvimento auditivo podendo levar a alterações como a Deficiência Auditiva. Conhecer os Indicadores de Risco para Deficiência Auditiva (IRDA) é de extrema valia, para que não ocorra impedimentos auditivos que impactem de forma negativa no desenvolvimento da linguagem. Objetivo: Realizar revisão de literatura para identificar e analisar Indicadores de Risco para Deficiência Auditiva em neonatos, destacando aqueles de maior prevalência. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura de caráter quanti-qualitativo em que foram selecionados e analisados artigos científicos originais, publicados na íntegra, entre os anos de 2010 e 2020, que estudaram e avaliaram a presença dos Indicadores de Risco para Deficiência Auditiva na população neonatal e sua relação com a deficiência auditiva. Resultados: Os indicadores a permanência em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal por mais de cinco dias e uso de oxigenação extracorpórea foram encontrados como mais prevalentes na amostra. Contudo as malformações craniofaciais e síndromes que cursam com a surdez mostram maior relação com a presença de alterações auditivas. Observou-se também a alta taxa de evasão no reteste da TANU, apresentando-se abaixo dos índices estabelecidos pelos comitês internacionais. O presente estudo apontou a alta incidência de perdas auditivas em crianças que apresentaram IRDA, sendo estas encontradas predominantemente em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e são do tipo sensorioneural. Conclusão: O presente estudo mostrou que os indicadores de risco considerados como prevalentes se diferem dos encontrados com maior relação com Deficiência Auditiva. Evidenciando a importância de um programa de triagem auditiva neonatal eficaz em retestagem e monitoramento da função auditiva. Também foi observada alta taxa de evasão no da TANU com índices abaixo das recomendações internacionais e que a presença do IRDA não influencia no comparecimento ao reateste da EOA, mostrando o desconhecimento dos familiares sobre a influência do IRDA no desenvolvimento auditivo. O presente estudo mostrou a alta incidência de perda auditiva em crianças que apresentaram IRDA e que tais perdas são encontradas predominantemente em UTIN e do tipo neurossensorial.