Influência da velocidade articulatória e da intensidade na inteligibilidade de fala

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barreto,Simone dos Santos
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Ortiz,Karin Zazo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pró-fono (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-56872008000200003
Resumo: TEMA: existem evidências de que as pistas contextuais intrínsecas aos estímulos de fala elevam os escores de inteligibilidade, entretanto, a influência de pistas dependentes do sinal acústico, como a velocidade e a intensidade com as quais os diferentes estímulos são produzidos, são pouco conhecidas. OBJETIVO: investigar se a redução da velocidade articulatória e o acréscimo da intensidade da fala, em diferentes tipos de estímulos, influenciariam os escores de inteligibilidade. MÉTODO: participaram do estudo 30 falantes e 60 ouvintes, todos sem distúrbios da comunicação. Os falantes foram gravados durante a repetição de três listas de estímulos (frases, palavras e pseudopalavras). As médias da velocidade articulatória (sílabas por segundo) e da intensidade da fala (decibel) foram calculadas por falante, para cada lista. A inteligibilidade foi mensurada pelo método de transcrição ortográfica das amostras pelos ouvintes, sendo os escores calculados em percentagem de palavras corretamente transcritas. RESULTADOS: diferenças estatisticamente significantes da velocidade articulatória foram encontradas entre os três tipos de estímulos, contudo, os estímulos produzidos com menor velocidade (pseudopalavras seguidas pelas palavras) não conduziram a escores superiores de inteligibilidade. Em relação à intensidade, apenas as pseudopalavras apresentaram valores estatisticamente superiores aos demais estímulos, porém este acréscimo também não elevou os escores de inteligibilidade da fala. CONCLUSÃO: nem a redução da velocidade articulatória nem o acréscimo da intensidade da fala influenciaram os escores de inteligibilidade dos sujeitos avaliados, sinalizando que as pistas contextuais exercem mais efeito sobre a inteligibilidade da fala que as informações independentes do sinal acústico.
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