Potenciais evocados auditivos do tronco encefálico por condução óssea em indivíduos normais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas,Vanessa Sabino de
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Alvarenga,Kátia de Freitas, Morettin,Marina, Souza,Elidiane Fugiwara de, Costa Filho,Orozimbo Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pró-fono (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-56872006000300012
Resumo: TEMA: potenciais evocados auditivos do tronco encefálico (PEATEs) por condução óssea. OBJETIVO: avaliar a aplicabilidade clínica da pesquisa dos PEATEs por condução óssea, caracterizando a normalidade e determinando um protocolo de avaliação. MÉTODO: participaram deste estudo 22 indivíduos, na faixa etária entre 20 e 30 anos, sendo 14 do sexo feminino e 8 do sexo masculino, com audição normal (20dB NA). Os indivíduos foram avaliados por meio dos PEATEs por condução aérea e óssea (vibrador na fronte e mastóide). Equipamento EP25, Interacoustic; fone de inserção 3A; vibrador ósseo B-71; estímulo click. RESULTADOS: foi possível realizar a pesquisa dos PEATEs por condução óssea em todos os indivíduos avaliados. Os resultados demonstraram que o limiar eletrofisiológico obtido com o vibrador na fronte (32,69 ± 5,63 e 32,5 ± 7,07dB nHL) foi maior do que quando o vibrador foi posicionado na mastóide (25,00 ±7,33 e 30,00 ± 5,34dB nHL), tanto para o sexo feminino quanto para o sexo masculino, respectivamente. Assim, optou-se pelo posicionamento do vibrador na mastóide. O limiar eletrofisiológico obtido por condução óssea foi maior que o limiar por condução áerea, com diferença estatisticamente significante, nos sexos feminino e masculino, e com todos os indivíduos agrupados. Assim, faz-se necessária a utilização do fator de correção, que de acordo com os resultados deve ser de aproximadamente 10dB nHL. Os valores de normalidade para a função latência-intensidade da onda V no registro ipsilataral e contralateral diferem estatisticamente de acordo com o sexo feminino e masculino, devendo ser considerados separadamente. Para a normalidade do limiar eletrofisiológico por condução óssea adotou-se o valor de 26,81 ± 6,99 dB nHL. CONCLUSÃO: é possível realizar os PEATEs por condução óssea na prática clínica e em conjunto com os potenciais por condução aérea aumenta as possibilidades de um diagnóstico mais preciso quanto ao tipo de perda auditiva.
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