Desempenho mastigatório em adultos relacionado com a desordem temporomandibular e com a oclusão
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pró-fono (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-56872007000200003 |
Resumo: | TEMA: desordem temporomandibular e mastigação. OBJETIVO: comparar sujeitos com desordem temporomandibular a um grupo controle quanto à mastigação e analisar as variáveis relacionadas. MÉTODO: 20 sujeitos com desordem temporomandibular (grupo com DTM) e 10 do grupo controle, ambos selecionados de acordo com o exame clínico e anamnese, responderam sobre a sua auto-percepção de severidade de dor e sons nas articulações temporomandibulares, dor nos músculos, sintomas otológicos, cefaléia e dificuldade para abrir a boca. Foram também submetidos ao exame clínico, considerando o número de elementos dentários presentes e a análise funcional da oclusão - medidas de abertura bucal, excursão lateral da mandíbula, interferências oclusais e contatos oclusais do lado de trabalho e balanceio. A mastigação foi avaliada quanto ao tempo para ingerir, ao número de golpes mastigatórios e ao tipo mastigatório (unilateral ou bilateral), usando um biscoito recheado, cuja força máxima para quebrá-lo no primeiro momento foi de 4341,8g, como verificado com o auxílio do Texture Analyser TA-XT2 (Stable Micro Systems). Os grupos foram comparados por análise de variância e as correlações entre as variáveis foram calculadas pelo teste produto-momento de Pearson. RESULTADOS: a maioria dos sujeitos do grupo controle apresentou tipo mastigatório bilateral, enquanto que no grupo com DTM houve tendência ao tipo mastigatório unilateral. No grupo controle foram estatisticamente maiores os escores do tipo mastigatório e as medidas de lateralidade. No grupo com DTM foram maiores as médias de idade, o tempo de mastigação, o número de golpes mastigatórios e a severidade da DTM. O tempo e o tipo mastigatório foram correlacionados, respectivamente de modo positivo e negativo, à severidade da DTM e ao número de interferências oclusais. CONCLUSÃO: no grupo com DTM a mastigação diferiu do padrão fisiológico normal. O número de interferências oclusais e a severidade da DTM foram as variáveis correlacionadas à mastigação. |
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