Resistência múltipla a doenças foliares e potencial agronômico de famílias RC3F2 descendentes de Arachis hypogaea x (A. magnaxA.stenosperma)4x

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dos Santos, João Francisco
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Moretzsohn, Márcio de Carvalho, Moraes, Andrea Rocha Almeida, Custodio, Adriana Regina, Bertioli, David, Leal-Bertioli, Soraya, Michelotto, Marcos Doniseti, Godoy, Ignácio José de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: South American Sciences
DOI: 10.17648/sas.v1i2.61
Texto Completo: https://www.southamericansciences.com.br/index.php/sas/article/view/61
Resumo: 1   As doenças fúngicas foliares constituem um dos fatores limitantes ao cultivo do amendoim no estado de São Paulo, Brasil. Este trabalho teve como objetivo explorar o potencial do anfidiploide sintético (A. magna x A. stenosperma)4x como fonte de resistência às manchas foliares no desenvolvimento de linhagens de A. hypogaea resistentes, com o auxílio de seleção assistida por marcadores moleculares (SAM). Foram utilizados marcadores microssatélites e SNPs ligados a QTLs para resistência í  mancha preta e ferrugem, identificados em A. Stenosperma e A. magna, respectivamente. Após três gerações de retrocruzamentos com SAM, as famílias RC3F2 desenvolvidas foram plantadas na estação experimental de Pindorama, sem controle químico das doenças, mas com os demais tratos culturais recomendados para a cultura. As plantas foram avaliadas individualmente para mancha preta e ferrugem aos 120 dias após a semeadura; e, após a colheita das vagens, avaliou-se o peso de vagens por planta. A população tem variabilidade para resistência as manchas foliares e para produção. Algumas plantas mostraram-se tão ou mais resistentes às manchas foliares do que a cultivar IAC Sempre Verde, padrão de alta resistência e elevada produção. Também foi observada uma correlação entre a resistência às duas doenças, ou seja, plantas resistentes í  mancha preta também mostraram resistência í  ferrugem. Isso foi confirmado pela co-localização dos segmentos genômicos silvestres conferindo resistência às duas doenças. Entre as plantas mais resistentes observou-se ganhos de produção. Esse trabalho descreve a utilidade e a viabilidade do uso de espécies silvestres no melhoramento genético do amendoim.
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spelling Resistência múltipla a doenças foliares e potencial agronômico de famílias RC3F2 descendentes de Arachis hypogaea x (A. magnaxA.stenosperma)4xMultiple resistances to foliar diseases and agronomic potential of RC3F2 families descending from Arachis hypogaea x (A. magna x A. stenosperma)4xResistencia multiple a enfermedades foliares y potencial agronómico de familias RC3F2 descendientes de Arachis hypogaea x (A. magna x A. stenosperma)4xGroundnut RustPod weightMASLate leaf spotManí­Viruela tardí­aRoya Peso de vagensSAMAmendoimMancha pretaFerrugemPeso de vagensSAM 1   As doenças fúngicas foliares constituem um dos fatores limitantes ao cultivo do amendoim no estado de São Paulo, Brasil. Este trabalho teve como objetivo explorar o potencial do anfidiploide sintético (A. magna x A. stenosperma)4x como fonte de resistência às manchas foliares no desenvolvimento de linhagens de A. hypogaea resistentes, com o auxílio de seleção assistida por marcadores moleculares (SAM). Foram utilizados marcadores microssatélites e SNPs ligados a QTLs para resistência í  mancha preta e ferrugem, identificados em A. Stenosperma e A. magna, respectivamente. Após três gerações de retrocruzamentos com SAM, as famílias RC3F2 desenvolvidas foram plantadas na estação experimental de Pindorama, sem controle químico das doenças, mas com os demais tratos culturais recomendados para a cultura. As plantas foram avaliadas individualmente para mancha preta e ferrugem aos 120 dias após a semeadura; e, após a colheita das vagens, avaliou-se o peso de vagens por planta. A população tem variabilidade para resistência as manchas foliares e para produção. Algumas plantas mostraram-se tão ou mais resistentes às manchas foliares do que a cultivar IAC Sempre Verde, padrão de alta resistência e elevada produção. Também foi observada uma correlação entre a resistência às duas doenças, ou seja, plantas resistentes í  mancha preta também mostraram resistência í  ferrugem. Isso foi confirmado pela co-localização dos segmentos genômicos silvestres conferindo resistência às duas doenças. Entre as plantas mais resistentes observou-se ganhos de produção. Esse trabalho descreve a utilidade e a viabilidade do uso de espécies silvestres no melhoramento genético do amendoim.The peanut is an important crop in Argentina´s central region and it is mainly sown in dry land. Thus, it is important to establish an appropriate planting date to take advantage of rainfall during its growth cycle. This date could be even modified due to climate change effects. Crop models allow evaluating the effects of climate, soil and management on crop yield and its variability. The goal of this work was to use the Decision Support System for Agrotechnology Transfer (DSSAT) model to identify an optimal sowing date using historical climate data and determine the climate change effects on peanut yield. To this end, simulations were performed for the ASEM 400 INTA cultivar using historical weather data (1973-2019) and, from the near future (2030-2064) and the distant future (2065-2099) with four Representative Concentration Pathways scenarios (RCP: 2.6, 4.5, 6.0 and 8.5 Wm-2), combining three sowing dates and three conditions of soil water availability at the sowing date. Simulations performed with historical climate data estimate higher yields in earlier sowing dates and, the variability of those yields decrease when there is higher water availability at the sowing date. A decrease in variability with higher soil water content at the sowing date is also observed for future conditions in all the scenarios analyzed. In most future conditions and scenarios, the medium yields increase respect to their treatments with historical weather data. The greatest median increase in peanut yield is obtained in the distant future with a RCP of 8.5 Wm-2 and 70% of water availability at the sowing date.Las enfermedades fúngicas foliares son uno de los factores que limitan el cultivo de maní en el estado de São Paulo, Brasil. Este trabajo tuvo como objetivo explorar el potencial del anfidiploide sintético (A. magna x A. stenosperma)4x como fuente de resistencia a las manchas foliares en el desarrollo de líneas resistentes de A. hypogaea, con la ayuda de la selección asistida por marcadores moleculares (SAM). Se utilizaron marcadores de microsatélites y SNPsligados a QTLs para resistencia a la viruela tardíay laroya identificados en A. stenosperma y A. magna, respectivamente. Después de tres generaciones de retrocruzamiento con SAM, se plantaron las familias RC3F2 desarrolladas, en la estación experimental de Pindorama, sin control químico de enfermedades, pero con los otros tratamientos culturales recomendados para el cultivo. Las plantas se evaluaron individualmente para detectar la viruela tardía y roya a los 120 días después de la siembra; y, después de cosechar las vainas, se evaluó el peso de las vainas por planta. La población tiene variabilidad para resistencia a las manchas foliares y para producción. Algunas plantas demostraron ser tan o más resistentes a las manchas foliares que el cultivar IAC Sempre Verde, un estándar de alta resistencia y alta producción. También se observó una correlación entre la resistencia a las dos enfermedades, es decir, las plantas resistentes a la viruela tardíatambién mostraron resistencia a la roya. Esto fue confirmado por la co-localización de los segmentos genómicos silvestres que proporcionan resistencia a ambas enfermedades. Entre las plantas más resistentes, se observaron incremento de producción. Este trabajo describe la utilidad y viabilidad del uso de especies silvestres en el mejoramiento genético del maní.SAS2020-10-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.southamericansciences.com.br/index.php/sas/article/view/6110.17648/sas.v1i2.61South American Sciences; Vol. 1 Núm. 2 (2020): South American Sciences; e2061South American Sciences; v. 1 n. 2 (2020): South American Sciences; e20612675-722210.17648/sas.v1i2reponame:South American Sciencesinstname:Instituto Prosinstacron:PROSporhttps://www.southamericansciences.com.br/index.php/sas/article/view/61/51Copyright (c) 2020 South American Sciencesinfo:eu-repo/semantics/openAccessDos Santos, João Francisco Moretzsohn, Márcio de CarvalhoMoraes, Andrea Rocha Almeida Custodio, Adriana Regina Bertioli, DavidLeal-Bertioli, Soraya Michelotto, Marcos DonisetiGodoy, Ignácio José de 2020-11-07T14:36:42Zoai:ojs2.southamericansciences.com.br:article/61Revistahttps://www.southamericansciences.com.br/index.php/sasPRIhttps://www.southamericansciences.com.br/index.php/sas/oaisoares-agro@hotmail.com || atenaconsultoriac@gmail.com2675-72222675-7222opendoar:2020-11-07T14:36:42South American Sciences - Instituto Prosfalse
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