O “ROUBO DAS URNAS”: A RELAÇÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO SALVAGUARDADO E OS COLETIVOS HUMANOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Daiane
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Habitus
Texto Completo: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/7112
Resumo: A relação entre os coletivos humanos não arqueólogos e a materialidade das pesquisas arqueológicas tem sido historicamente ditada pelos arqueólogos e arqueólogas, fundamentada no discurso da cientificidade e autoridade da expertise. Esta construção vertical da gestão das coleções arqueológicas salvaguardadas no Brasil resultou na consolidação de procedimentos irrefletidos sobre os acervos arqueológicos, percebidos através do falso antagonismo entre conservar e extroverter. Tal perspectiva, que desconecta a conservação física da materialidade com sua apropriação pelas comunidades, destoa dos avanços teóricos que tivemos nas últimas décadas, com a ampliação do conceito de patrimônio arqueológico e do papel social da arqueologia. Através da reflexão sobre o “roubo das urnas”, busco problematizar a relação do patrimônio arqueológico salvaguardado e os coletivos humanos por uma perspectiva que não veja a aproximação das pessoas com os acervos como problema, mas sim como um objetivo a ser alcançado.
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spelling O “ROUBO DAS URNAS”: A RELAÇÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO SALVAGUARDADO E OS COLETIVOS HUMANOSARQUEOLOGIAArqueologia; Coletivos Humanos; Patrimônio Arqueológico Salvaguardado.GESTÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO SALVAGUARDADOA relação entre os coletivos humanos não arqueólogos e a materialidade das pesquisas arqueológicas tem sido historicamente ditada pelos arqueólogos e arqueólogas, fundamentada no discurso da cientificidade e autoridade da expertise. Esta construção vertical da gestão das coleções arqueológicas salvaguardadas no Brasil resultou na consolidação de procedimentos irrefletidos sobre os acervos arqueológicos, percebidos através do falso antagonismo entre conservar e extroverter. Tal perspectiva, que desconecta a conservação física da materialidade com sua apropriação pelas comunidades, destoa dos avanços teóricos que tivemos nas últimas décadas, com a ampliação do conceito de patrimônio arqueológico e do papel social da arqueologia. Através da reflexão sobre o “roubo das urnas”, busco problematizar a relação do patrimônio arqueológico salvaguardado e os coletivos humanos por uma perspectiva que não veja a aproximação das pessoas com os acervos como problema, mas sim como um objetivo a ser alcançado.Editora da PUC GoiásPereira, Daiane2019-08-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionavaliado pelos paresapplication/pdfhttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/711210.18224/hab.v17i1.7112Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia; v. 17, n. 1 (2019); 39-521983-779810.18224/hab.v17.1.2019reponame:Habitusinstname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)instacron:PUC-GOporhttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/7112/4133Direitos autorais 2019 Daiane Pereirahttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2021-02-26T15:52:28Zoai:ojs.seer.pucgoias.edu.br:article/7112Revistahttp://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/indexPRIhttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/oaihabitus@pucgoias.edu.br||sibeli@pucgoias.edu.br|| felixpadua@gmail.com1983-77981678-6475opendoar:2021-02-26T15:52:28Habitus - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)false
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