Indígenas do Deserto e do Sertão nos Contextos de Formação de Nacionalidades, Século XIX

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Matos, Izabel Missagia
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Habitus
Texto Completo: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/5369
Resumo: Resumo: imperativa para a formação dos contingentes dos países recém-criados na América Latina ao longo dos Oitocentos, a homogeneização nacionalizadora implicou em uma visão integradora segundo a qual os povos indígenas deveriam se misturar à população negra e mestiça, mais do que com o resto da população responsável por tecer as diretrizes e ideais “civilizatórios” imperantes. Os territórios ocupados pelos indígenas, então considerados “vazios” e “regiões não habitáveis”, constituem, para o campo de estudos subalternos, lugares “limites”, onde o humano se funde com “bestial”, justificando assim as campanhas de extermínio movidas contra os indígenas ali existentes. O argumento desenvolvido neste artigo destaca e analisa um ponto de inflexão entre os diferentes mitos nacionais latino-americanos representado pelas mulheres brancas e indígenas enquanto matrizes capazes de conceber e reproduzir, ao longo dos séculos, as novas nações civilizadas. Palavras-chave: Nacionalidades Latino-Americanas. Mestiçagens. Extermínio Indígena.
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