ATLETAS DE FIBRA, ÍCONES DA AVENTURA E NOVAS FADAS: A CONSTRUÇÃO MÍTICA E PUBLICITÁRIA DE ATLETAS BRASILEIROS EM ESPORTES ESTREANTES NAS OLIMPÍADAS DE TÓQUIO 2020

• Autor(a) principal: Seibel, João Gustavo
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Barth, Mauricio, Sanfelice, Gustavo Roese
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Panorama (Goiânia. Online)
• Texto Completo: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/panorama/article/view/12463

O surfe e o skate, esportes estreantes nas Olimpíadas 2020, estão inseridos na cultura brasileira e, também, de muitas outras nações. De um lado, tem-se a representação da aventura radical em alto mar e, de outro, uma paixão que vem das ruas e do asfalto. Nesse sentido, o presente artigo teve como objetivo analisar a construção mítica e publicitária de atletas brasileiros de esportes estreantes em peças veiculadas durante as Olimpíadas 2020. Dessa forma, observaram-se as mensagens denotadas e conotadas de três anúncios publicitários, apoiando-se, para isso, na Retórica da Imagem de Barthes (1990). Ao fim do estudo, como pode ser visto no comercial da Ford, com Ítalo Ferreira, entende-se que a marca buscou, ao se apropriar da história de vida e de conquistas do atleta, utilizar sua imagem e personalidade e gerar identificação com o público. No comercial da Nike, com Raíssa Leal, há a utilização de animações infantis já conhecidas, como as presentes no universo Disney, que, com a força da imagem da atleta, geraram significativa repercussão durante e após as Olimpíadas de Tóquio. Já em “Atletas de Fibra”, pode-se ter uma visão clara da utilização das trajetórias de vida dos atletas dentro e fora do esporte, como figuras de sucesso com resultados alcançados.