Direitos Humanos, Escravidão, Protestantismo e Desenvolvimento Social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional PUC-Campinas |
Texto Completo: | http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16978 |
Resumo: | APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA: Tem-se discutido muito na atualidade sobre o papel da religião e sobre a possiblidade de uma teologia negra brasileira. Nessa esteira é necessário que se busque compreender as diferenças e semelhanças entre o contexto social dos Estados Unidos da América e o contexto social brasileiro uma vez que a teologia negra nasce nos EUA. No entanto, como se sabe, no Brasil, diferentemente dos EUA, a escravidão se instalou sob o predomínio da religião católica enquanto nos EUA, do protestantismo. Assim, já de início, temos bases de partida relativamente distintas. O Brasil constituiu-se como um ente jurídico reprodutor de desigualdades raciais e sociais apoiado em um regime escravocrata. A partir dessa premissa é necessário analisar como a o protestantismo se constituiu no país. A chegada do protestantismo no Brasil foi agente de transformação, de oposição e resistência ao sistema discriminatório social vigente buscando justiça e igualdade social ou se conformou com a forma e modus operandi do Estado brasileiro? HIPÓTESE: O protestantismo norte-americano se inseriu no Brasil como elemento que colaborou para a construção de um pensamento social brasileiro mais justo e igualitário que tenha se traduzido na busca por maior justiça social, o qual vai se caracterizar por meio pregações que buscam libertar os indivíduos no corpo e não apenas na alma. METODOLOGIA: A pesquisa, ainda em curso, será pautada no uso de livros, relatórios, artigos científicos, análise legislativa, valendo-se dos métodos hipotético-dedutivo, bibliográfico e dissertativo-argumentativo. A partir do exame dos livros e relatórios escritos no período será possível identificar a relação entre o racismo e o protestantismo no Brasil, tanto a partir da literatura produzida pelos norte-americanos em seu próprio solo no período de segregação racial em livros, sermões, atas e relatórios como também naquela literatura produzida por missionários e viajantes que estiveram no Brasil nas quais descreveram a escravidão ainda vigente em solo brasileiro. Também a partir do exame e da revisão destes registros históricos será possível entender como o protestantismo se desenvolveu nos Estados Unidos como símbolo de resistência à opressão racial experimentada pelos negros e a sua contribuição para mudança da realidade e para além, no limite, se essa contribuição atravessou as fronteiras no continente americano chegando ao Brasil e possibilitando se falar em uma teologia negra nacional brasileira. CONCLUSÕES PARCIAIS: A presente pesquisa busca identificar o papel desempenhado pelo protestantismo norte-americano na sua chegada ao Brasil. Como a sua inserção na sociedade brasileira contribuiu com os debates da escravidão nesse país. Espera-se que a partir do aprofundamento das pesquisas possa ser possível uma compreensão adequada da forma como o protestantismo se estabeleceu no país, se foi um elemento a contribuir com a redução das desigualdades e com a ampliação do desenvolvimento social ou não. |
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