Estado nutricional de crianças e de adolescentes acompanhados pelo programa saúde na escola, Itatiba, 2014.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pozza, Fernanda Seyr
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional PUC-Campinas
Texto Completo: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16341
Resumo: Introdução: Para qualquer intervenção a um grupo populacional necessita-se compreender suas características e necessidades. O acompanhamento do estado nutricional na infância e na adolescência pode ser feito pelo Índice de Massa Corporal (IMC). Este índice é utilizado pelo baixo custo, simplicidade de realização e outros fatores. O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma proposta federal para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira ao integrar a educação à saúde, para enfrentar as vulnerabilidades que comprometem o desenvolvimento dos escolares da rede pública de ensino. O acompanhamento da saúde precocemente alerta para evitar a progressão do desvio nutricional na vida adulta, uma vez que no Brasil ocorre a transição nutricional. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de crianças e adolescentes acompanhados pelo PSE em Itatiba-SP em 2014. Método: Estudo transversal sobre prevalência dos Estados Nutricionais, com 6.829 escolares de 0 a 15 anos pertencentes ao PSE. Foram feitas comparações entre gênero, idade e localização. Curvas de IMC específicas dessa amostra foram comparadas com as curvas de referência da Organização Mundial da Saúde. Resultados: Na amostra, 50,3% eram do gênero feminino. Nas crianças menores que 5 anos, a prevalência de excesso de peso foi de 37,9%, entre ≥ 5 e < 10 anos foi de 33,9% e nos ≥ 10 anos foi de 34,0%. No gênero feminino houve maior prevalência de sobrepeso (18,2%), ao passo que, no gênero masculino, a obesidade e a obesidade grave estiveram mais presentes, 10,7% e 3,7%, respectivamente, se comparados às meninas (9,5% e 1,9%) (p<0,001). Para as crianças mais velhas, pré-adolescentes e adolescentes, encontramos que as meninas de 11, 13 e 14 anos apresentaram média de IMC mais elevada se comparadas aos meninos de mesma idade (p<0,05). Em relação à localização, verificou-se que a região com maior rendimento apresentou maior prevalência de excesso de peso. Considerando as curvas de referência da OMS, no ponto de corte de magreza para eutrofia, a curva padrão da amostra estudada foi semelhante. No entanto, no ponto de corte entre eutrofia e sobrepeso, a curva apresentou um padrão mais elevado. Conclusão: A partir dos resultados pode-se verificar que dados de relativa simplicidade para aferição (peso e altura de escolares) contribuem na constatação do estado nutricional, proporcionam o monitoramento da saúde e auxiliam no subsídio para tomadas de decisões em saúde pública à comunidade, bem como servem como base de comparação aos demais estudos científicos.
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O acompanhamento da saúde precocemente alerta para evitar a progressão do desvio nutricional na vida adulta, uma vez que no Brasil ocorre a transição nutricional. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de crianças e adolescentes acompanhados pelo PSE em Itatiba-SP em 2014. Método: Estudo transversal sobre prevalência dos Estados Nutricionais, com 6.829 escolares de 0 a 15 anos pertencentes ao PSE. Foram feitas comparações entre gênero, idade e localização. Curvas de IMC específicas dessa amostra foram comparadas com as curvas de referência da Organização Mundial da Saúde. Resultados: Na amostra, 50,3% eram do gênero feminino. Nas crianças menores que 5 anos, a prevalência de excesso de peso foi de 37,9%, entre ≥ 5 e < 10 anos foi de 33,9% e nos ≥ 10 anos foi de 34,0%. No gênero feminino houve maior prevalência de sobrepeso (18,2%), ao passo que, no gênero masculino, a obesidade e a obesidade grave estiveram mais presentes, 10,7% e 3,7%, respectivamente, se comparados às meninas (9,5% e 1,9%) (p<0,001). Para as crianças mais velhas, pré-adolescentes e adolescentes, encontramos que as meninas de 11, 13 e 14 anos apresentaram média de IMC mais elevada se comparadas aos meninos de mesma idade (p<0,05). Em relação à localização, verificou-se que a região com maior rendimento apresentou maior prevalência de excesso de peso. Considerando as curvas de referência da OMS, no ponto de corte de magreza para eutrofia, a curva padrão da amostra estudada foi semelhante. No entanto, no ponto de corte entre eutrofia e sobrepeso, a curva apresentou um padrão mais elevado. Conclusão: A partir dos resultados pode-se verificar que dados de relativa simplicidade para aferição (peso e altura de escolares) contribuem na constatação do estado nutricional, proporcionam o monitoramento da saúde e auxiliam no subsídio para tomadas de decisões em saúde pública à comunidade, bem como servem como base de comparação aos demais estudos científicos.Background: For any intervention in a population, we need to understand its characteristics and needs. Monitoring of health in childhood and adolescence can be done by the Body Mass Index (BMI). In anthropometry, this index is used due to its low cost, ease of obtaining and other factors. The School Health Program (PSE) is a federal proposal for the improvement of the population quality of life by integrating health and education areas, to address vulnerabilities that affect the development of students from public schools. Early health monitoring can alert to prevent the progression of excess weight in adulthood, as in Brazil the nutrition transition is occurring as already occurred in developed countries. Objective: To evaluate the nutritional status of children and adolescents accompanied by the School Health Program in Itatiba-SP, in 2014. Methods: Cross-sectional study about the prevalence of nutritional status, with 6.829 schoolchildren aged 0-15 years who participated in the PSE. We made comparisons between gender, age and location. We elaborated specific BMI curves for this sample, which were compared to the WHO BMI reference curves. Results: In the sample, 50.3% were female. In children younger than 5 years, the prevalence of overweight was 37.9%, between ≥ 5 to <10 years it was 33.9%, and ≥ 10 years was 34.0%. In females, there was a higher prevalence of overweight (18.2%), whereas in males, obesity and severe obesity were more prevalent, 10.7% and 3.7%, respectively, compared to girls (9.5% and 1.9%) (p<0.001). For older children, preteens and teenagers, we found that girls of 11, 13 and 14 years old had higher mean BMI compared to boys of the same age (p <0.05). Regarding location, it was found that the region with the highest income showed higher prevalence of excess of weight. Considering the WHO BMI reference curves, the cutoff point from underweight to eutrophic, was similar to the standard BMI curve of our sample. However, at cutoff points between normal weight and overweight, the curve showed a higher standard. Conclusion: From our results, we found that simple anthropometric data (weight and height of students), could contribute to the assessment of nutritional status of schoolchildren, as well as providing health monitoring, and assisting in making public health decisions, also serving as comparison to other scientific studies.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPESPUC-CampinasNucci, Luciana BertoldiPontifícia Universidade Católica de CampinasPozza, Fernanda Seyr2022-02-18T15:52:44Z2022-02-18T15:52:44Z2016-12-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/163416386130370242676porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional PUC-Campinasinstname:Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)instacron:PUC_CAMP2022-10-17T18:03:27Zoai:repositorio.sis.puc-campinas.edu.br:123456789/16341Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/oai/requestsbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.bropendoar:2022-10-17T18:03:27Repositório Institucional PUC-Campinas - Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)false
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