A inibição como defesa: um estudo psicanalítico do ponto de vista da obra de Winnicott
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional PUC-Campinas |
Texto Completo: | http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15969 |
Resumo: | Esta pesquisa teve como objetivo explicitar a dinâmica, a gênese e os efeitos da inibição como uma defesa contra a angústia, advinda das relações interhumanas no desenvolvimento do indivíduo, no âmbito da teoria do desenvolvimento afetivo, do ponto de vista da obra de Winnicott. Para tanto, foi realizado um estudo teórico, com uma análise conceitual e estrutural da obra de Winnicott, buscando mostrar como ele compreendeu a inibição. Tratou-se de explicitar o que o autor considera como sendo essa defesa, ao longo de sua obra, levando em consideração a tradição psicanalítica, especialmente as propostas por Freud e Klein. Este tipo de estudo torna possível contribuir para abordar este problema, tanto em termos teóricos, como clínicos, tal como, por exemplo, a presença desse fenômeno nas escolas, atualmente, em crianças que não interagem com as outras, que não brincam na hora do recreio e têm problemas de desenvolvimento cognitivo. Ainda que, os aspectos operativos da prática clínica ou do tratamento clínico desses problemas não tenha sido objeto desta pesquisa, seus resultados apontam para uma orientação no trato dos problemas analisados. Neste estudo, também pudemos distinguir diversos tipos de inibição, tais como, a de brincar, a dos instintos, a da alimentação, da sexualidade, dentre outras. Além disso, alguns cuidados psicoterapêuticos foram distinguidos, sejam eles individual sejam do ambiente, necessários para que esse problema possa ser tratado. Nas considerações finais, salientamos que as fases mais primitivas do desenvolvimento emocional são as mais suscetíveis ao uso da inibição como defesa contra a angústia, logo, a provisão ambiental (especialmente aquilo que a mãe pode fornecer) tem uma importância decisiva. É importante ressaltar que nem sempre a inibição resulta numa patologia, uma vez que Winnicott acredita que somente uma criança saudável é capaz de organizar defesas, inclusive a própria inibição, para lidar pontualmente com os conflitos inconscientes. |
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A inibição como defesa: um estudo psicanalítico do ponto de vista da obra de WinnicottInhibition as a defense: a psychoanalytic study Winnicott s point of viewinibiçãodefesaWinnicotttratamentoinhibitiondefenseWinnicotttreatmentEsta pesquisa teve como objetivo explicitar a dinâmica, a gênese e os efeitos da inibição como uma defesa contra a angústia, advinda das relações interhumanas no desenvolvimento do indivíduo, no âmbito da teoria do desenvolvimento afetivo, do ponto de vista da obra de Winnicott. Para tanto, foi realizado um estudo teórico, com uma análise conceitual e estrutural da obra de Winnicott, buscando mostrar como ele compreendeu a inibição. Tratou-se de explicitar o que o autor considera como sendo essa defesa, ao longo de sua obra, levando em consideração a tradição psicanalítica, especialmente as propostas por Freud e Klein. Este tipo de estudo torna possível contribuir para abordar este problema, tanto em termos teóricos, como clínicos, tal como, por exemplo, a presença desse fenômeno nas escolas, atualmente, em crianças que não interagem com as outras, que não brincam na hora do recreio e têm problemas de desenvolvimento cognitivo. Ainda que, os aspectos operativos da prática clínica ou do tratamento clínico desses problemas não tenha sido objeto desta pesquisa, seus resultados apontam para uma orientação no trato dos problemas analisados. Neste estudo, também pudemos distinguir diversos tipos de inibição, tais como, a de brincar, a dos instintos, a da alimentação, da sexualidade, dentre outras. Além disso, alguns cuidados psicoterapêuticos foram distinguidos, sejam eles individual sejam do ambiente, necessários para que esse problema possa ser tratado. Nas considerações finais, salientamos que as fases mais primitivas do desenvolvimento emocional são as mais suscetíveis ao uso da inibição como defesa contra a angústia, logo, a provisão ambiental (especialmente aquilo que a mãe pode fornecer) tem uma importância decisiva. É importante ressaltar que nem sempre a inibição resulta numa patologia, uma vez que Winnicott acredita que somente uma criança saudável é capaz de organizar defesas, inclusive a própria inibição, para lidar pontualmente com os conflitos inconscientes.The aim of this study is to clarify the dynamic, genesis and effects of inhibition as defense against anxiety in the individual s emotional development. It is a theoretical study with a conceptual and structural analysis of Winnicott s work, trying to show how he understood inhibition. We sought to clarify what was this defense to Winnicott, during his work, considering the psychoanalytic tradition described by Freud and Klein. This type of study contributes in theoretical and clinical terms, for example: currently, children who don t interact with each other, children who don t play at school or during a therapeutic session. In this study, we also could clarify different types of inhibition, for example: inhibition of play, inhibition of instincts, feeding inhibition, sex-inhibition and others. Also was possible point to some therapeutic care, individual or environmental, to treat these inhibitions. Although the operational aspects of clinical practice or clinical treatment weren t the objects of this research, the results showed a direction to treat these problems. In the conclusion, we emphasize that the beginnings of the individual s emotional development are the phases which are more susceptible for inhibition against anxiety to appear. Then, the environmental provisions (especially what the mother can provide to her baby) is of decisive importance. It is important that we note that the inhibition isn t always a pathology, because Winnicott believed that only a healthy child can organize defenses, such as inhibition, to deal the unconscious conflicts.Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UnespPUC-CampinasFulgencio, LeopoldoPontifícia Universidade Católica de CampinasYamamoto, Bruna Praxedes2022-02-16T19:00:06Z2022-02-16T19:00:06Z2013-12-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/159690344803635726557porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional PUC-Campinasinstname:Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)instacron:PUC_CAMP2022-09-02T14:36:15Zoai:repositorio.sis.puc-campinas.edu.br:123456789/15969Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/oai/requestsbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.bropendoar:2022-09-02T14:36:15Repositório Institucional PUC-Campinas - Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)false |
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