A paisagem como elemento de sustentabilidade do Vale do Ribeirão da Prata
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional PUC-Campinas |
Texto Completo: | http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16160 |
Resumo: | O Vale do Ribeirão da Prata está localizado nas bordas do Maciço Alcalino do vulcão de Poços de Caldas, nos municípios de Águas da Prata e São João da Boa Vista. O vale faz parte da Serra da Mantiqueira, região de morros, com encostas de declividade acentuada e é formado por uma grande quantidade de nascentes que se originam nas encostas e nos cumes destes morros formando um complexo hídrico importante pelo volume e qualidade de suas águas. É este complexo hídrico que qualifica a cidade de Águas da Prata como estância hidromineral. As características deste local são atribuídas de grande valor paisagístico e ambiental. Áreas significativas de terras constituem um afloramento do Aqüífero Guarani, o maior reservatório de água potável da América Latina. Graças a sua topografia acidentada, a ocupação de seu território não se deu de forma tão predatória quanto outras áreas da bacia hidrográfica do Rio Jaguari Mirim, da qual faz parte. A principal característica econômica e histórica da região é a produção de café e gado. Região de montanhas, ferrovias e fazendas históricas, com potencial turístico pouco desenvolvido, atualmente o vale está ameaçado pelo capital especulativo e imobiliário, através da construção de condomínios de alto padrão. O grande potencial minerário já explorado, pode causar grandes impactos ambientais, como ocorreu em Poços de Caldas. O reflorestamento de eucalipto está invadindo rapidamente a região. Este trabalho pretende entender como esta paisagem evoluiu no decorrer do tempo, como ela foi ocupada historicamente até os dias atuais, e quais os impactos ambientais decorrentes. Pretende-se analisar a atuação das políticas públicas que hoje agem na bacia: Planos Diretores Municipais, Planos de Bacia, Consórcios Municipais e Intermunicipais de Turismo, Conselhos Municipais e Agências de Desenvolvimento. Através da análise deste território pretende-se visualizar estratégias de desenvolvimento onde se aplique a gestão de paisagens, qualificando o crescimento das cidades nas áreas urbanas e rurais. E criando no contexto regional a possibilidade de implantar políticas públicas que incorporem a consciência ambiental, onde os benefícios gerados pelo desenvolvimento possam ser distribuídos com a toda a sociedade, com a preservação do meio ambiente e a integração da população nas ações e responsabilidades sobre a paisagem. |
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A paisagem como elemento de sustentabilidade do Vale do Ribeirão da Prataarquitetura paisagísticapolíticas públicasmeio ambienteplanejamento urbanoembelezamento urbanoO Vale do Ribeirão da Prata está localizado nas bordas do Maciço Alcalino do vulcão de Poços de Caldas, nos municípios de Águas da Prata e São João da Boa Vista. O vale faz parte da Serra da Mantiqueira, região de morros, com encostas de declividade acentuada e é formado por uma grande quantidade de nascentes que se originam nas encostas e nos cumes destes morros formando um complexo hídrico importante pelo volume e qualidade de suas águas. É este complexo hídrico que qualifica a cidade de Águas da Prata como estância hidromineral. As características deste local são atribuídas de grande valor paisagístico e ambiental. Áreas significativas de terras constituem um afloramento do Aqüífero Guarani, o maior reservatório de água potável da América Latina. Graças a sua topografia acidentada, a ocupação de seu território não se deu de forma tão predatória quanto outras áreas da bacia hidrográfica do Rio Jaguari Mirim, da qual faz parte. A principal característica econômica e histórica da região é a produção de café e gado. Região de montanhas, ferrovias e fazendas históricas, com potencial turístico pouco desenvolvido, atualmente o vale está ameaçado pelo capital especulativo e imobiliário, através da construção de condomínios de alto padrão. O grande potencial minerário já explorado, pode causar grandes impactos ambientais, como ocorreu em Poços de Caldas. O reflorestamento de eucalipto está invadindo rapidamente a região. Este trabalho pretende entender como esta paisagem evoluiu no decorrer do tempo, como ela foi ocupada historicamente até os dias atuais, e quais os impactos ambientais decorrentes. Pretende-se analisar a atuação das políticas públicas que hoje agem na bacia: Planos Diretores Municipais, Planos de Bacia, Consórcios Municipais e Intermunicipais de Turismo, Conselhos Municipais e Agências de Desenvolvimento. Através da análise deste território pretende-se visualizar estratégias de desenvolvimento onde se aplique a gestão de paisagens, qualificando o crescimento das cidades nas áreas urbanas e rurais. E criando no contexto regional a possibilidade de implantar políticas públicas que incorporem a consciência ambiental, onde os benefícios gerados pelo desenvolvimento possam ser distribuídos com a toda a sociedade, com a preservação do meio ambiente e a integração da população nas ações e responsabilidades sobre a paisagem.The Vale do Ribeirão da Prata is located in the edges of the Bulk of the Maciço de Poços de Caldas, in the cities of Águas da Prata and São João da Boa Vista. The valley is part of the Serra da Mantiqueira, region of mounts, with hillsides of accented declivity and is formed by a great amount of springs that if originate in the hillsides and the tops of these mounts forming an important hydric complex due to quantity and quality of its waters. It is this hydric potential that characterizes the city of Águas da Prata as hidromineral ranch. The characteristics of this place are attributed of great landscape and environmental value. Due to physiographic obstructions this region has not been severely exploited as other nearby. This work intends to understand how this landscape has been transformed until the current days, and which the environmental impacts. It is intended to analyze the performance of the public policies that today act in the basin: Local management, regional plans, management of hydric resources plans Trusts and consortia related to local services and tourism Municipals and Agencies of Development. The methodological approach of Landscape ecology is applied, as a new paradigm for the ecological and sustainable occupation of the territory. Through the analysis of this territory it is intended to visualize development strategies for better management of landscapes, in an integrated vision of the urban and agricultural areas.PUC-CampinasBueno, Laura Machado de MelloPontifícia Universidade Católica de CampinasTeixeira, Paula Maria Magalhães2022-02-17T16:03:28Z2022-02-17T16:03:28Z2007-06-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/161602632012454540930porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional PUC-Campinasinstname:Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)instacron:PUC_CAMP2023-05-04T19:29:51Zoai:repositorio.sis.puc-campinas.edu.br:123456789/16160Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/oai/requestsbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.bropendoar:2023-05-04T19:29:51Repositório Institucional PUC-Campinas - Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)false |
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O Vale do Ribeirão da Prata está localizado nas bordas do Maciço Alcalino do vulcão de Poços de Caldas, nos municípios de Águas da Prata e São João da Boa Vista. O vale faz parte da Serra da Mantiqueira, região de morros, com encostas de declividade acentuada e é formado por uma grande quantidade de nascentes que se originam nas encostas e nos cumes destes morros formando um complexo hídrico importante pelo volume e qualidade de suas águas. É este complexo hídrico que qualifica a cidade de Águas da Prata como estância hidromineral. As características deste local são atribuídas de grande valor paisagístico e ambiental. Áreas significativas de terras constituem um afloramento do Aqüífero Guarani, o maior reservatório de água potável da América Latina. Graças a sua topografia acidentada, a ocupação de seu território não se deu de forma tão predatória quanto outras áreas da bacia hidrográfica do Rio Jaguari Mirim, da qual faz parte. A principal característica econômica e histórica da região é a produção de café e gado. Região de montanhas, ferrovias e fazendas históricas, com potencial turístico pouco desenvolvido, atualmente o vale está ameaçado pelo capital especulativo e imobiliário, através da construção de condomínios de alto padrão. O grande potencial minerário já explorado, pode causar grandes impactos ambientais, como ocorreu em Poços de Caldas. O reflorestamento de eucalipto está invadindo rapidamente a região. Este trabalho pretende entender como esta paisagem evoluiu no decorrer do tempo, como ela foi ocupada historicamente até os dias atuais, e quais os impactos ambientais decorrentes. Pretende-se analisar a atuação das políticas públicas que hoje agem na bacia: Planos Diretores Municipais, Planos de Bacia, Consórcios Municipais e Intermunicipais de Turismo, Conselhos Municipais e Agências de Desenvolvimento. Através da análise deste território pretende-se visualizar estratégias de desenvolvimento onde se aplique a gestão de paisagens, qualificando o crescimento das cidades nas áreas urbanas e rurais. E criando no contexto regional a possibilidade de implantar políticas públicas que incorporem a consciência ambiental, onde os benefícios gerados pelo desenvolvimento possam ser distribuídos com a toda a sociedade, com a preservação do meio ambiente e a integração da população nas ações e responsabilidades sobre a paisagem. |
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