Dizer e fazer: correspondência verbal de mães e filhos em uma situação de exame médico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wechsler, Amanda
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional PUC-Campinas
Texto Completo: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15786
Resumo: Correspondência verbal pode ser definida como a relação entre o comportamento verbal e o comportamento não-verbal de um indivíduo. As pesquisas encontradas na literatura sobre correspondência verbal utilizaram-se de treinos de correspondência, sem se preocupar em observar se a correspondência já existe naturalmente, sem necessidade de treino. Este estudo teve como objetivo descrever os comportamentos de correspondência de mães e filhos em uma situação natural no contexto médico. Sete díades mães-criança (crianças com idades entre cinco a oito anos) e uma médica participaram da pesquisa. Com cada díade, houve três momentos: 1) entrevista com mãe e criança separadamente antes do exame médico, 2) filmagem do exame e 3) entrevista após o exame com mãe e criança, separadas. Os resultados mostraram que, dentre os comportamentos categorizados, as crianças apresentaram em sua maioria correspondência verbal total, dizer-fazer-dizer (33,33%). Já as mães tiveram a maioria de seus comportamentos categorizados como não-correspondência (35,13%). A maior parte das mães também não instruiu seus filhos a como se comportar no contexto médico, e as mães que instruíram, apresentaram regras incompletas. Variáveis como idade, nível sócio-econômico, escolaridade, história de vida devem ser melhor investigadas quanto à influência na ocorrência da correspondência verbal natural. Conclui-se sobre a importância da emissão de correspondências verbais para o contexto da saúde, pois estas estão relacionadas a autocontrole e autoconhecimento.
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